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Emboscada Fatal

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Western 74 min 1960 25/05/2000 EUA

Título Original

Comanche Station

Sinopse

O último filme de Boetticher com Randolph Scott, que decorre na mesma paisagem agreste e com um tema semelhante. Mas, desta vez, Scott não procura os assassinos da mulher, mas dedica-se a resgatar mulheres brancas presas de índios, em memória da sua mulher que sofrera o mesmo destino.<p/>Texto: Cinemateca Portuguesa

Críticas dos leitores

Comanche Station

Fernando Oliveira

“Comanche Station” é o último dos sete filmes do ciclo Ranown, sete westerns realizados por Buddd Boetticher, protagonizados por Randolph Scott, e produzidos por este e Harry Joe Brown. Este também com o argumento de Burt Kennedy. E é um filme excepcional. No princípio do filme um cavaleiro solitário surge por caminhos rochosos; cercado pelos Comanches percebemos que quer resgatar uma mulher prisioneira da tribo, trocando-a por algumas mercadorias.

Jefferson Cody, o personagem interpretado por Scott, é um homem que “procura” a sua mulher há dez anos, raptada também pelos índios. Nesta busca sem esperança, “substituída” por esta missão de resgatar outras mulheres procurará, talvez, um apaziguamento emocional para este “amor louco”. No regresso são atacados pelos Comanches que perseguem três pistoleiros, um deles velho conhecido de Cody.

A partir deste momento um sopro trágico abana a narrativa do filme. Porque se os personagens tendem para uma quase abstração, são quase ideias simbólicas, há, nos conflitos que atormentam a “alma” de cada um, uma tragicidade quase teatral. A mulher, Nancy Lowe (Nancy Gates), a sua presença física e sensualidade, o seu “valor”, provocam naqueles homens sentimentos contraditórios àquilo que são. Mesmo Cody parece ver naquela mulher uma possibilidade de terminar a sua demanda. Mas no fim ele volta a partir por entre os caminhos rochosos.

Qualquer destes sete filmes serão filmes de despedida a uma ideia romantizada do “western”; filmes despidos de qualquer tipo de maniqueísmo, há quase sempre uma história a justificar os personagens; mas é uma despedida feita com um olhar tão terno que os torna em filmes muito belos. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")

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