Em Paris

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Comédia Dramática 92 min 2006 M/12 02/11/2006 FRA

Título Original

Sinopse

Será mesmo possível que uma história de amor nos faça saltar de uma ponte? "Em Paris" segue as aventuras sentimentais de dois irmãos - Jonathan, um conquistador, e Paul, deprimido depois da ruptura de um amor violento. Romain Duris ("A Residência Espanhola" e "De Tanto Bater o Meu Coração Parou") e Louis Garrel ("Os Sonhadores") são os actores que dão corpo aos dois irmãos, num filme que cruza o musical e o melodrama. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Em fuga poética

Luís Miguel Oliveira

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Mário Jorge Torres

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Vasco Câmara

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Honoré no auge

João Batismo

Paulo Branco escolheu bem. Fale-se de "17 Fois Cécile Cassard", fale-se de Romain Duris e fale-se de Honoré. "Dans Paris" é a chegada de Honoré à perfeição. Honoré é da Nova Vaga, gosta de "Jules et Jim", adora Gus Van Sant e delicia-nos com este filme sobre Paris, sobre amor e sobre "life styles". Romain Duris faz uma interpretação brilhante, apenas superado por "De Battre Mon Coeur s'Est Arrêté" e "Je Suis Né d'une Cigogne". Louis Garrel (note-se, filho de Philippe Garrel) é mais uma vez um falso "starring", tal como em "The Dreamers" e neste filme - ele próprio o afirma, num apóstrofo inicial. "Dans Paris" acaba por ser uma história muito bem conseguida, onde a música consegue roubar alguns sorrisos aos espectadores. É uma história de amor, tipicamente parisiense, onde os sentimentos contraditórios predominam. Espera-se então por outro de Honoré.
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Atirar-se de cabeça

Rita Almeida (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

É Inverno e Paul (Roman Duris, "De Tanto Bater o Meu Coração Parou") está deprimido, em resultado da sua ruptura amorosa com Joanna (Joana Preiss). Regressando a casa do pai em Paris, desaloja o irmão mais novo, Jonathan (Louis Garrel, "Les Amants Réguliers"), para o sofá da sala, onde este é constantemente importunado pelo pai (Guy Marchand). Jonathan dirige-se insolentemente à câmara para nos informar que não é o herói desta história, mas o narrador. E lança a pergunta: o que leva uma pessoa a atirar-se de uma ponte por amor? O retrato de um dia na vida desta família é feito entre os dois irmãos, como dois diferentes pólos. Paul, sombrio e depressivo, Jonathan refrescante e luminoso, um profundo outro (aparentemente) superficial, mas unidos por um profundo afecto, como um género de Dom Quixote e Sancho Pança. Enquanto Paul (Duris numa interpretação profunda) acumula tristeza Jonathan acumula conquistas sexuais entre o Trocadéro e as vitrinas do Bon Marché, como se se estivesse a divertir no lugar de Paul, para o manter à tona. Mas apesar da sua tortuosa forma de individualismo, de uma mãe ausente (Marie-France Pisier), um pai excessivamente presente e a sua relação misto de conflito e ternura, esta família mantém-se unida, contra todas as previsões.<BR/><BR/>Sendo esta a verdadeira história de "Dans Paris", fica por entender por que razão Christophe Honoré ("Ma Mère") gasta tanto tempo da primeira parte do filme a contextualizar (de uma forma propositadamente confusa) a relação amorosa de Paul e Joanna, um "je t’aime moi non plus" de pequenas torturas, desejos contraditórios e dessincronias. O importante é estar em Paris no quarto com Paul e Jonathan a assistir a uma conversa que nunca se fez e que talvez nunca se fará. Não se entende exactamente onde Honoré pretende chegar com tantos momentos supérfluos.<BR/><BR/>Mas também, contra todas as previsões, este filme cria uma estranha sensação de encantamento. É poético, divertido, com diálogos impregnados de ironia e cinismo, um belo trio de actores e momentos verdadeiramente mágicos, como aquele em que Paul põe a tocar o single "Cambodia" de Kim Wilde, procurando injectar no presente uma emoção do seu passado. Mas a cena mais bela deste filme é, sem dúvida, o diálogo cantado ao telefone por Paul e Joana de uma música de Alex Beaupain: "Avant la haine, avant les coups, de sifflets ou de fouets, avant la peine et le dégoût, brisons là, dis-tu."<BR/><BR/>E se, como diz Joanna, "ser o grande amor de alguém, não quer dizer que tudo vai correr bem", ainda assim é preciso atirarmo-nos mesmo sabendo que nos vamos molhar. Foi o que Christophe Honoré fez. Nota: 6/10.
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Cenas de família disfuncional

Manuel Dalmindo

Trata-se de uma família parisiense em que todos fumam dentro de casa e todos têm alterações do comportamento social e afectivo. Só com uma boa dose de paciência se consegue ver o filme até ao fim. Boa tentativa de fugir ao vulgar mas sem orçamento.
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Nada de especial, mesmo nada de especial

John

Vago, sem sentimento, frio... :(
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Uma representação humorada de disfuncionalidade(s) familiar(es)

Vanessa Dias

Encaixe este filme num final de tarde, preferencialmente chuvoso, cinzento, cabisbaixo como ponto de fuga para se perder no filme. Paris é praça central do enredo, abrigando o tempo presente de sentimentos bucólicos - crê-se até que não haveria melhor cenário para as sensações de Paul, para as palavras lamacentas do pai, Mirko, para a ausência da mãe ou mesmo para a leviandade do jovem despreocupado Jonathan (a quem desculpamos a irascível conduta pela simplicidade com que executa as acções, dando-lhes um contraponto quase virginal)...
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...sê parisiense

Luís Gonçalves

História de dois irmãos (um jovem a curtir a vida, outro menos jovem após ter curtido a vida), com pai, mãe, irmã e "gajas", resmas delas, à mistura. A clássica depressão retratada no cinema francês com algumas curiosidades a nível de realização, e um conjunto de boas cenas que ajudam a ver este filme sem apanhar "seca". Filme obrigatório para todos os que têm de gostar de filmes "diferentes", mesmo que não os percebam, e para fãs de Kim Wilde. Filme banal para todos os outros que o considerem ir ver.
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Recomendo

Ana Silva

Para aqueles que não se contentam com o padrão americanizado dos filmes que nos chegam ao cartaz. Uma história simples mas real. Passei um bom bocado. Recomendo.
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Detestável

Ana Gomes

Um filme com personagens desagradáveis, que têm atitudes desagradáveis, com cenários desagradáveis como pano de fundo. Não aconselho.
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Muito bom

Raca

Muito bom! Estava para aqui a tentar encontrar eufemismos para caracterizar este filme, no entanto o que melhor se adequa à sensação com que fiquei depois de ver o filme é que realmente é algo a não perder. Retrata uma história dita "banal", porque nos tempos que correm mais são as pessoas com dilemas sentimentais e dramas amorosos. Trata-se de uma família que encara estes problemas do nosso quotidiano da sua própria maneira, uma família igual a tantas outras. Este filme tocou-me, mais não seja pela naturalidade e normalidade da coisa, um retrato fiel das relações humanas nos dias que correm. A não perder.
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