Dogman
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Realizado por
Elenco
Sinopse
Douglas Munrow é um homem cujos traumas o transformaram num criminoso implacável. Agora, ao assistirmos a uma longa conversa com a sua psiquiatra, vamos conhecer as razões. Depois de uma infância de terror resultante da crueldade do pai e de ter crescido como um pária, Douglas criou uma relação de enorme proximidade com os cães, de quem obteve a única forma de amor que conheceu. E desde há muito que se dedicou a treiná-los para cometer crimes e atacar violentamente qualquer inimigo que se atravesse no caminho.
Seleccionado para competir no Festival de Cinema de Veneza, um “thriller” escrito e realizado pelo francês Luc Besson ("Vertigem Azul", Nikita - Dura de Matar", “Léon, o Profissional”, “ "O 5.º Elemento", "Lucy", “Anna - Assassina Profissional”), que conta com as actuações de Caleb Landry Jones, Jojo T. Gibbs, Christopher Denham, John Charles Aguilar e Grace Palma. A banda-sonora é da responsabilidade do compositor Éric Serra, colaborador habitual de Besson. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Dogman: um filme de cão
Luc Besson mantém-se como versão europeia manhosa do fabricante de blockbusters de Hollywood.
Ler maisCríticas dos leitores
Fascinante relato duma vida que soube encontrar o seu lugar
Nazaré
Claramente foi buscar a ideia ao excelente filme italiano do mesmo nome (Dogman), mas dá-lhe uma volta tremenda. O que perde em intensidade e realismo, ganha em espectacularidade e ritmo, trazendo-nos por um ambiente fantasioso, colorido e, sobretudo, leve.
As coisas terríveis e pesadas a que assistimos estão sempre relativizadas pelo humor resignado do protagonista, que só se altera um pouco quando o tema é a mulher por quem se apaixonou. Este tom “ligeiro” ajuda imenso a gostar deste filme, e não implica superficialidade alguma.
É uma narrativa em "flashbacks" que nos comove de tal maneira que até dá para simpatizar com umas malandrices do protagonista, puramente em nome da autenticidade em palco. Compreende-se — Marilyn não mereceria menos.
Ao mesmo tempo temos uma psiquiatra que se examina a si própria, perante a autoconfiança do detido, numa série de consultas que afinal se tornam num diálogo onde a terapia parece ser em ricochete.
E gostei especialmente da cena onde primeiro vemos o protagonista, muito descomposto ao volante dum camião. Claro que ficamos depois a saber o que se passou (depois de muitas voltas na história), mas o senso de mistério que essa cena imprime é um verdadeiro triunfo.
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