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Columbus

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Drama 104 min 2017 21/06/2018 EUA

Título Original

Columbus

Sinopse

Jin (John Cho), um coreano que já antes vivera nos EUA, encontra-se na cidade de Columbus (Indiana, EUA) para acompanhar o pai - um importante arquitecto -, que se encontra gravemente doente. No hospital conhece Casey (Haley Lu Richardson), uma jovem local que, para cuidar da mãe, decidiu não perseguir os seus sonhos. Descobrindo vários pontos em comum, os dois deambulam pela cidade, explorando a beleza arquitectónica de cada lugar. E, ao mesmo tempo que olham atentamente para as coisas ao seu redor, descobrem-se um ao outro e a si mesmos…
Estreado no Festival de Cinema de Sundance (EUA), um filme dramático que marca a estreia na realização do norte-americano de origem sul-coreana Kogonada. PÚBLICO
 

Críticas Ípsilon

Disponível para amar

Jorge Mourinha

Uma pequena pérola zen sobre pais e filhos, partidas e chegadas, à sombra tutelar de Ozu

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Críticas dos leitores

Columbus

cdds

Uma boa surpresa, este filme. Recorda-me os avisos à navegação rodoviária "Pare, Escute e Olhe". Neste caso, à navegação pela vida quotidiana. Pare e pense para onde vai e se, de facto, se dirige para onde pretende. Escute e perscrute, os outros certamente, mas também a si próprio. Olhe e tente conseguir ver o que olha. Com sensibilidade, gosto e curiosidade, é possível descobrir um tesouro raro: como se pode delinear um sentido para a vida e para as opções que dela fazem parte. "Columbus" é um filme com algo de "Paterson" mas muito mais conseguido.

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Columbus

Helder Costa Almeida

Concordo inteiramente com a opinião de J. M. Costa. <br />4 estrelas para um filme sensível, belo sob todos os aspectos.
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Columbus", a primeira longa metragem do norte-americano de ascendência sul-coreana, Kogonada (que acumula as funções de argumentista e realizador), é um romance (platónico) minimalista, frio, plástico, fragmentado (devido à opção por uma edição cadenciada), anti-climático, com uma fraca densidade dramática e que tem como personagem central a arquitectura modernista da cidade americana do Estado de Indiana que dá título ao filme. Perante esta caracterização já devem estar mentalmente a rotulá-la como "pura seca" mas desenganem-se, pois, estranhamente, estamos na presença de uma pequena preciosidade do cinema indie Made in USA (atrevo-me quase a afirmar que para os cinéfilos será uma espécie de "fenómeno Patterson", versão 2018).

"Columbus" destaca-se quase exclusivamente pelo seu rigoroso formalismo estético, pelo que poderá caracterizar-se como uma obra visual. E, de facto, Kogonada constrói delicados quadros vivos, através do recurso continuado a longos planos abertos e estáticos, milimetricamente simétricos e "pintados" de melancolia, ambientados por melodias celestiais dos Sigur Ros. Pura poesia pictórica, que empurra a palavra para um plano de menor importância (embora, a narrativa - simples e terna - não seja de todo menosprezada, até porque está impreganada de deliciosas subtilezas - de extremo requinte - disfarçadas de banalidades e/ou "pequenos nadas").
Saliente-se, igualmente, a química que emana da improvável dupla de actores, John Cho e Haley Lu Richardson, que deambula entre os cenários da cidade anfitriã (na pele de dois estranhos, de faixas etárias diferenciadas, que apenas possuem em comum uma relação complexa com os respectivos progenitores e a paixão pela arte de desenhar edifícios).

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