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A Vida Depois de Yang

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Ficção Científica, Drama 96 min 2021 M/12 12/05/2022 EUA

Título Original

Sinopse

Jake e Kyra vivem com Mika, a sua filha adoptiva, e Yang, um andróide que ocupa o lugar de irmão mais velho e companheiro da menina. Mika é totalmente devotada a Yang. Por isso, quando ele deixa de funcionar, ela fica de coração partido. Preocupado, o pai faz de tudo para o recuperar, não desistindo mesmo quando o fabricante o aconselha a substituí-lo. É assim que encontra um mecânico especializado em robótica que, ao desmontá-lo, encontra uma câmara ligada ao seu sistema de memória. Jake vai para casa e vê as memórias de Yang, que lhe vão mostrar trechos da sua existência em várias famílias onde esteve, revelando um lado totalmente desconhecido e enternecedor.
Estreado no Festival de Cinema de Cannes, um drama de ficção científica escrito e realizado por Kogonada (“Columbus”) que adapta o conto “Dizendo Adeus a Yang”', escrito pelo norte-americano Alexander Weinstein. Colin Farrell, Jodie Turner-Smith, Justin H. Min, Malea Emma Tjandrawidjaja e Haley Lu Richardson assumem as personagens. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O mistério Kogonada

Luís Miguel Oliveira

Imagine o espectador um cruzamento entre o Blade Runner, o Strange Days de Bigelow e o AI de Spielberg/Kubrick, mas sem estardalhaço nenhum, sem “espectáculo” — e ficará um pouco mais próximo da singularidade que o espera em A Vida depois de Yang

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Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

Após o sucesso da crítica com o soberbo “Columbus” (2017), o cineasta norte-americano de ascendência sul-coreana, Kogonada, regressa aos grandes ecrãs com o seu segundo filme, "A Vida Depois de Yang". <br />Um melancólico drama sci-fi, cuja acção decorre num futuro indefinido, que explora a temática do "luto" numa familia multicultural de classe média (pai branco, mãe negra e filha adoptiva asiática) que se vê privada da companhia/apoio do seu andróide humanóide adolescente ("chinês"), decorrente de uma avaria electrónica. <br />Tal evento provocará uma tristeza profunda na pequena Mika, motivo pelo qual o seu progenitor tudo fará para tentar "ressuscitá-lo", algo que se revelará impossivel (por tratar-se de um equipamento anteriormente comprado em "segunda mão"). Todavia, durante esse processo descobre que o seu filho não humano possuia a capacidade de sentir. <br /> <br />Esta obra, apesar de "fofinha" (com uma envolvente atmosfera imersiva), manifesta um certo problema de ritmo, já que tudo soa a "demasiado ameno"/destituido de qualquer climax (inclusivé, ao nível das prestações dos protagonistas, Colin Farrell e Jodie Turner-Smith, que em momento algum alteram os baixos decibéis das suas respectivas vozes), pelo que acaba por destacar-se sobretudo enquanto produto visual (tal como "Columbus", independentemente deste seu mais recente trabalho se encontrar "muitos furos abaixo"). <br />De facto, Kogonada constrói delicados quadros vivos (embora com uma coloração demasiado escura, excepto quando acedemos às memórias do robot), ambientados exclusivamente em espaços interiores, empurrando a Palavra para um plano de menor importância (o que não implica que a narrativa - simples e terna - seja de todo menosprezada, até porque esta se revela impreganada de requintadas subtilezas, disfarçadas de banalidades e "pequenos nadas").
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3 estrelas

José Miguel Costa

Após o sucesso da crítica com o soberbo “Columbus” (2017), o cineasta norte-americano de ascendência sul-coreana, Kogonada, regressa aos grandes ecrãs com o seu segundo filme, "A Vida Depois de Yang". <br />Um melancólico drama sci-fi, cuja acção decorre num futuro indefinido, que explora a temática do "luto" numa familia multicultural de classe média (pai branco, mãe negra e filha adoptiva asiática) que se vê privada da companhia/apoio do seu andróide humanóide adolescente ("chinês"), decorrente de uma avaria electrónica. <br />Tal evento provocará uma tristeza profunda na pequena Mika, motivo pelo qual o seu progenitor tudo fará para tentar "ressuscitá-lo", algo que se revelará impossivel (por tratar-se de um equipamento anteriormente comprado em "segunda mão"). Todavia, durante esse processo descobre que o seu filho não humano possuia a capacidade de sentir. <br /> <br />Esta obra, apesar de "fofinha" (com uma envolvente atmosfera imersiva), manifesta um certo problema de ritmo, já que tudo soa a "demasiado ameno"/destituido de qualquer climax (inclusivé, ao nível das prestações dos protagonistas, Colin Farrell e Jodie Turner-Smith, que em momento algum alteram os baixos decibéis das suas respectivas vozes), pelo que acaba por destacar-se sobretudo enquanto produto visual (tal como "Columbus", independentemente deste seu mais recente trabalho se encontrar "muitos furos abaixo"). <br />De facto, Kogonada constrói delicados quadros vivos (embora com uma coloração demasiado escura, excepto quando acedemos às memórias do robot), ambientados exclusivamente em espaços interiores, empurrando a Palavra para um plano de menor importância (o que não implica que a narrativa - simples e terna - seja de todo menosprezada, até porque esta se revela impreganada de requintadas subtilezas, disfarçadas de banalidades e "pequenos nadas").
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