Gosto das narrativas não lineares. É um filme para ver mais do que uma vez. E de cada vez, certamente, se acrescentarão camadas de significado. Da primeira vez que o vi, não me transmitiu nada a ideia da reencarnação, não o vi como uma história de amor e nem me preocupei em somar todas as parcelas para obter a soma correspondente. Neste filme, o total é mais do que a soma das partes.

Filme épico. Um argumento de outro mundo aliado a uma representação excepcional do elenco, faz de Cloud Atlas uma aventura que nos faz chegar há essência do Homem. Quer pelo pormenor de em todas as 6 histórias os "fortes" comerem sempre os "fracos" (sendo que apenas em duas delas o fazem de forma literal), quer pelo facto de conseguir interligar as histórias com sentimentos semelhantes sendo que em cada uma delas a personagem principal perde tudo aquilo de que mais gosta ou tudo aquilo que conhece para assim poder emergir por uma causa. A meu ver, afasto este argumento da crença na reencarnação pois acho que não é nada disso que pretendem mostrar-nos e, efectivamente, acabam por não mostrar. Brilhante!

<p>Este filme não é para um público em geral. Quem acredita na reencarnação é fantástico. Eu adorei para mim retracta exactamente o que é a nossa existência. Vivemos várias vidas para evoluirmos espiritualmente. A mensagem é simplesmente AMOR. Esse é o segredo para a salvação da humanidade. E quem acredita que somos os únicos seres neste Universo imenso... Não vale a pena perder tempo com conversas. Este filme está muito bem conseguido. Infelizmente as pessoas ainda não conseguem ver as coisas com olhos de VER. Os seres humanos ainda têm muito para evoluir. Por isso cá andamos ;)</p>

<p>A ignomínia disparidade como Luís Miguel Oliveira avalia "Cloud Atlas" e o, no mínimo, estranho "Deste Lado da Ressurreição" é o espelho fiel desta crítica profissional recheada de ódios e compadrios e que nos leva a refletir sobre algo que é básico na vida: Afinal, nós precisamos de críticos para quê?<br />"Cloud Atlas" é um grande filme... Tem alguns defeitos, é verdade, o maior de todos é não conseguir atingir o grau sublime que o livro homónimo de David Mitchel consegue, mas é um filme imperdível. <br />Assinado: teenager de 37 anos.</p>

<p>É assim: não há nada como o vermos por nós mesmos, mas na minha ótica não o recomendo ao público em geral pois os bilhetes de cinema estão caros e para o comum dos mortais torna-se uma seca e das grandes!!!<br /><br />É claro que os irmãos Waschovsky são verdadeiros génios e, talvez por isso mesmo, nos seja difícil suportar a lengalenga pesada com que sobrecarregam o filme, especialmente na primeira parte. Pessoalmente, achei as histórias apresentadas bonitas, tocantes mas nada de extraordinário. Também gostei do elenco, da fotografia e efeitos especiais. Não gostei da conversa complicada, obscura e da pouca coesão nos saltos para o passado e futuro.<br /><br />Mas vejam por vocês e avaliem.... Muita parra e pouca uva!!!!!!!!!!!! <br /><br />Bons filmes</p>

No inicio, são demasiados enredos, mas ao longo das quase 3 horas, tudo fica claro...No meio de tanta demagogia, tristeza, desilusão a que assistimos hoje em dia, recomendo este filme, para quem se quer focar naquilo que realmente é importante.

Uma insuportável chuchadeira sentimentalona e moralista de quase três horas, assente em ideias mais do que vistas e revistas. De fugir!

<p>É um bom filme. Pena ser quase três horas, podia-se reduzir um pouco. Este lembra-me um outro grande filme do realizador Darren Aronofsky, "A fonte" de 2006. Passa-se em três épocas distintas, em que os protagonistas encontram-se e têm personagens diferentes. É bastante parecido com este, aborda a espiritualidade, o amor e a história. No "Cloud Atlas", gosto particularmente da história da Somni 451, da história do senhor Cavendish e do Adam Ewing O filme tem várias mensagens: que o verdadeiro amor é imortal (que pode-se encontrar em outras vidas), que os nossos actos podem ter implicações no futuro, que podemos assumir várias identidades durante as nossas vidas (reencarnação) e que há sempre uma oportunidade para aprender a corrigir os erros, nem que seja noutra vida. É um filme com uma abordagem claramente espiritual, muito budista e hinduísta. Reencarnar até atingir a perfeição (não há perfeição, mas perto dela). Podia-se abordar também as perguntas que todos fazemos, para onde vamos, de onde vimos e o que há no universo. Mas isso seria matéria para outros filmes. Eu espero que os irmãos Wachowski, escrevam ou influenciem-se por bons livros e autores sobre estas perguntas.<br />De resto é um bom filme, em que todos podemos ter uma oportunidade de sermos felizes e aprender com a(s) vida(s).</p>

<p>Definitivamente, um filme que resultará em opiniões críticas divergentes, o que por si só é um indício para se ver pelo menos uma vez. O filme prendeu-me do princípio ao fim, sobretudo pela fome de o querer compreender. Esse sentido (subjetivo claro) é encontrado no decorrer do filme, pois vai-se encontrando as ligações entre as personagens e a forma como se afectam umas às outras. É um filme sincero e é capaz de transmitir beleza e fomentar valores e princípios a quem assiste, através de um conjunto de personagens, épocas e narrativas que se interligam entre si. Sem dúvida alguma, épico.</p>

<p>Muito mau! Tanga super-pseudo-espiritual, super-pretensiosa. Filme sem interesse, mais um produto americano a vender gato por lebre!!! E como não chegasse, quase 3h de filme a dar uma seca descomunal.</p>