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Cavaleiro de Copas

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Drama 118 min 2015 03/03/2016 EUA, Afeganistão

Título Original

Knight of Cups

Sinopse

<p>Rick é um argumentista que singrou em Hollywood, EUA. Apesar disso, a sua vida é vazia e sem significado. Quando não está a trabalhar, o seu dia-a-dia é marcado pelos excessos: festas, mulheres, álcool e drogas. Por momentos, quase se sente feliz e as mulheres dão-lhe algum alento ou esperança no que o futuro lhe reserva. Tudo o que deseja é encontrar um sentido de autenticidade para a sua existência atormentada. Mas será isso possível?<br /> Com argumento e realização do aclamado cineasta Terrence Malick ("A Barreira Invisível", "A Árvore da Vida"), “Cavaleiro de Copas” está dividido em oito capítulos, mais o prólogo. Cada capítulo segue a relação de Rick com uma personagem diferente e, à excepção do último (que tem o título de “Liberdade”), cada um possui o nome de uma carta de Tarot. Os actores Christian Bale, Cate Blanchett, Natalie Portman, Antonio Banderas, Brian Dennehy, Freida Pinto, Imogen Poots, Isabel Lucas, Teresa Palmer e Wes Bentley dão vida às personagens. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

O esteta no seu labirinto

Jorge Mourinha

Terrence Malick continua a filmar como ninguém, mas deixou-se perder num labirinto da sua própria criação.

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O estranho caso do Sr. Malick

Luís Miguel Oliveira

Continua fortemente idiossincrático, mas enredado num labirinto que tende a anular-se a si mesmo. Estamos muito longe do tempo das suas obras-primas.

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Críticas dos leitores

Cavaleiro de copas

Fernando Oliveira

Visualmente é um filme muito belo, mas… <br />Mas Terrence Malick perdeu-se nos seus sonhos e no seu misticismo. Perdeu-se ele, e faz perdermo-nos a nós. <br />Rick é, presumimos nós, um argumentista anestesiado pela vida; deambula, ele e a câmara de Malick, por belíssimos cenários naturais e urbanos. Numa Los Angeles quase deserta, mas também em Las Vegas, recorda a sua vida: a solidão, mas também muitas festas em mansões luxuosas, com muitas mulheres esbeltas, em reuniões; com amantes ocasionais, a mulher, o pai e um irmão; a memória de outro irmão que morreu, a amante que amou e que engravidou. <br />Uma montagem rápida, fragmentada em pedaços de cena, colados de forma brusca, a imagem deformada em fuga ao real, a fotografia de Emmanuel Lubezki é espantosa; com a personagem principal ao mesmo tempo no centro da acção, mas parecendo que é um simples espectador da sua vida – a câmara filma muitas vezes à sua frente, e é depois “ultrapassada” por ele. Um personagem que questiona o sentido da vida, e que interpela e é interpelado pela presença do divino. Como é costume em Malick, Deus (?) é tudo e tudo é Deus (?). Embrenhado na ideia do destino: o cavaleiro de copas é uma carta de Tarot – há no inicio do filme uma quase cena em que Rick visita uma cartomante – e o filme é dividido em capítulos titulados por outras cartas que definem outros personagens. Há uma confrontação entre a promessa desses encontros, e o que o destino reservou ao presente da personagem. <br />Malick filma como sempre de uma forma muito própria, a câmara é também uma personagem que dialoga com as outras, uma presença “divina”; o filme não deixa de nos tocar; mas parece-me ser um Cinema esgotado, quase que não há uma narrativa, e definitivamente não há personagens. É um filme belo, até muito belo, mas mais do que um filme de silhuetas, é quase uma silhueta de filme. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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É por isto que adoro cinema.

TM

Sensorial, comtemplativo, à boa maneira Malickiana. Este filme não é para todos, é só para alguns. "Do best."
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Genial!

Vasco Afonso

Leio estes textos de críticas e apenas me dá vontade de chorar...
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Excelente!

Maria

Excelenta filme! Do melhor que já vi no cinema.
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Reflexão sobre a identidade pessoal

Nataliya Hovorkova

É um filme filosófico. É um filme mais para reflexão do que para diversão, e faz-me lembrar o livro de Nietzsche 'Aurora'. Afinal, 'somos os jardinheiros do nosso próprio jardim', mas nem tudo é liso no conceber a identidade. O filme demonstra a verdadeira problemática das questões da identidade pessoal, que fogem da perspectiva kantiana da união sintética, ou da perspectiva das mónadas de Leibniz, tal como da visão do próprio introdutor do conceito de 'identidade pessoal', John Lock. Acho que o filme tem um modo genial de demonstrar a perspectiva pós - moderna da identidade como descontínua, recorrendo a linguagem da arquitetura e design de interiores, o que penso, ser bastante inovador. A colagem dos interiores e exteriores, tal como aqui é concebida por Terrence Malick, consegue expressar de forma muito eficaz a descontinuidade de ser e da sua possibilidade.
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Confuso

Teresa

Já sabia que não se deve ir ver um filme, sem saber do que se trata e apenas pelos actores, mas pensei. "Com a Natalie Portman, uma das actrizes que mais gosto, é bom com certeza!" Muitos cenários confusos, muita voz off, Saimos antes do intervalo, mas muitos antes de nós já o tinham feito. A evitar.
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Mistela

Jorge

Já há muito não assistia a um filme onde não há pé nem cabeça. A sala foi-se esvaziando no decurso da projecção o que atesta a incapacidade nossa (dos espectadores) de sincronização com as ideias, certamente brilhantes, do realizador. Recomendável para quem andar preocupado!
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Mauzinho

Rui Marques

Para documentario era... mau! <br />Para filme é...péssimo! <br />Sem historia nem beleza, a psicoanalise do Sr. Malick é aborrecida e vazia. <br />A evitar a nao ser que precisem de um soporifero
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1 estrela

JOSÉ MIGUEL COSTA

MALICK, ONDE ESTÁS TU? (...) Terrence Malick (e custam-me horrores estas palavras) tornou-se uma imitação barata de si próprio, levando aquilo que era absolutamente transcendente e essencial no seu cinema - através da matéria mais concreta da vida - para um nível em que a ligação ao espetador se tornou oca." Este é o lamento da Inês Lourenço, critica do DN, que revela na integra o meu sentimento para com o (ex)génio da 7ª arte, só lhe acrescentaria mais um "suspiro": cada vez mais as alucinações malickianas (que são vãs tentativas de poesia ...sem rima, sobre a sua já estafada temática homem versus natureza versus religião) apenas farão sentido para a mente labiríntica do próprio. <br /> <br />Este "Cavaleiro de Copas", que pretende ser uma espécie de metáfora, parte de um pequeno conto, que nos é narrado logo de inicio (“era uma vez um rei do Leste que enviou o seu filho para o Egipto com o objectivo de encontrar uma pérola. Este quando chegou ao seu destino bebeu uma chávena de algo que lhe foi oferecido pelo povo e caiu num sono profundo, esquecendo-se da pérola"), para dissertar sobre a (não) vida de um famoso argumentista (Christian Bale), carregado de fantasmas do passado e com um enorme sentimento de vazio e inutilidade, que gasta o seu tempo coleccionando mulheres e arrastando-se por mansões, discotecas e clubes de strip de Los Angeles. Todavia, basicamente o filme resume-se a duas horas (cansativas) de uma câmara a ziguezaguear (até à exaustão) em redor de um Christian Bale em modo zombie (com este a debitar pouco mais de 10 palavras, uma vez que quase "tudo" - sound bites pseudofilosóficos fragmentados, debitados após longos períodos contemplativos sem um objectivo palpável- é narrado com recurso a voz off). <br /> <br />Malick parece dar cada vez mais importância à imagem (embora, até neste aspecto esta obra deixe muito a desejar, pois, para além de serem poucos os momentos em que consegue arrebatar-nos visualmente, não há paciência para tantos planos quase exclusivamente constituídos por multidões, tráfego em circulação, cidades vazias, prédios urbanos filmados de "todos os ângulos possíveis e imaginários") em detrimento da narrativa, que poderá ser caracterizada (se é que há "definição" para tanto onirismo e "abstracção introspectiva") como uma simples mescla de ideias existencialistas subjectivas sem substância e não aprofundadas. <br /> <br />Como acredito no Deus Malick, fico ansiosamente a aguardar pelo seu retorno das cinzas qual fénix renascida (afinal, aquele que realizou A Barreira Invisivel - o melhor filme de guerra de sempre, taco a taco com o Platoon -, bem como a genial Árvore da Vida, "não pode ter desaprendido como se faz").
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Filme aborrecido

Elsa Pereira

O filme é uma sucessão de belas paisagens, casas de luxo, festas, mulheres, não se compreende o protagonista na procura do sentido da vida e é um ator que não convence ninguém.
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