Breakfast on Pluto

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Drama 135 min 2005 M/12 30/03/2006 IRL, GB

Título Original

Sinopse

Abandonado em bebé à porta de uma igreja na Irlanda, Patrick "Kitten" Braden (Cillian Murphy) foi obrigado desde cedo a sobreviver a uma realidade hostil. Conseguiu-o sobretudo graças ao seu encanto e à recusa em deixar alguém alterar a sua maneira de ser: um jovem desenquadrado do mundo que o rodeia e, principalmente, do seu corpo, o que o torna muito mais que um homossexual ou um travesti. Kitten não desiste de procurar o amor e a verdadeira mãe, enquanto que, perdido, se vai envolvendo nos meandros da música, do ilusionismo, da prostituição e até do IRA. Escrito e realizado por Neil Jordan, o filme adapta o romance de Pat McCabe. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

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Vasco Câmara

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Jogos de lágrimas e de risos

Mário Jorge Torres

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Luís Miguel Oliveira

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

A felicidade como objectivo

António Cunha

Finalmente pude assistir ao filme que, desde que vi o belíssimo "trailer", me prendeu a atenção. A cor e a magia deste simpático "Breakfast On Pluto" é proveniente da realização astuta de Neil Jordan e do inesquecível desempenho de Cillian Murphy, o vilão de "Batman Begins". Mas também dos cantores/compositores Gavin Friday e Bryan Ferry, ambos em registos divertidíssimos. A acção decorre na Irlanda e Londres dos anos 70 do século passado. A tensão e o conflito entre as duas Irlandas é abordado de uma forma simples mas eficaz. Patrick "Kitten" Braden vive sem absolutamente nenhum preconceito – e assume a sua vontade de ser feminina. O seu único objectivo é encontrar a mãe, a qual o deixou/abandonou ao Padre da aldeia Irlandesa. Depois de uma infância e adolescência incompreendida pelos que o rodeiam (mãe adoptiva e professores), parte para Londres e aí cumprir o seu objectivo.<BR/><BR/>Claramente no domínio "camp" e num registo fantasista, onde o filme se alicerça, "Breakfast On Pluto" poderia ter sido mais consistente. Ainda assim, um filme bonito, com uma excelente fotografia, muitas lantejoulas e bolas de espelhos e uma mensagem positiva. Nota: 2,5/5.
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Deplorável

Pedro Miguel Silva

Filme de extremo mau gosto este de Jordan, provavelmente o pior de toda a sua carreira. É tão ridículo que nem me quero perder em comentários, apenas aconselhar a que não o vejam. Para quem viu em "The Crying Game" ou em "The Butcher Boy" uma centelha de genialidade, "Breakfast on Pluto" será certamente uma desilusão total. O começo do filme, com dois pássaros em cavaqueira idiota, deixa antever o ridículo. Intragável.
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Eu tornava a tomar o pequeno almoço em Plutão!

Carmo

"Breakfast On Pluto" é um filme adorável, que mistura as gargalhadas e as lágrimas! Pelo humor, pela cor e pela música - e acima de tudo pela interpretação do protagonista. É um filme que trata muito bem as questões de género (ou seja, que vão para além do género) e a construção da identidade sexual... Não me parece ser um filme que trate a homossexualidade nem tão pouco o trasvestismo, mas sim a transexualidade, de uma forma que não pretende florear a questão, mas que na minha opinião está muito bem conseguida... A feminilidade de Kitten vai-se construindo de uma forma "natural". Além de abordar uma questão bem presente na nossa sociedade, que são as lutas denominadas por muitos e muitas de terrorismo: a questão do IRA. Gostei, gostei muito!
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Uma fábula sobre a ingenuidade

Rita Almeida (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

Depois de “The Butcher Boy” (1997), Neil Jordan adapta novamente um romance de Pat McCabe, desta feita contando a história de Patrick ‘Kitten’ Braden, na Irlanda/Londres dos anos 70, em plena convulsão social (à semelhança de “The Crying Game”, 1992, mistura também as questões de identidade sexual). “Breakfast on Pluto” é um conto de fadas que começa com um par de melros a conversar enquanto debicam o leite poisado do lado de fora da porta. Deixado à porta da casa de um padre na aldeia irlandesa de Tyreelin, Patrick (Cillian Murphy) é criado por uma mãe adoptiva Ma Braden (Ruth McCabe) que nunca compreendeu o seu gosto por roupas femininas. No final da adolescência, Patrick - já sob o nome de Kitten - parte para Londres em busca da mãe (Eva Birthistle), da qual pouco mais sabe do que as suas parecenças com a actriz Mitzi Gaynor. Na estrada, Kitten conhece uma banda chamada "The Mohawks" e apaixona-se perdidamente pelo vocalista Billy Hatchet (a estrela de rock britânica Gavin Friday). Este primeiro amor, tal como todos os outros, serão apenas um reflexo do que Kitten quer para si própria: ser amada exactamente como nas canções pop, mais concretamente como em “Honey” de Bobby Goldsboro (o título “Breakfast on Pluto” provém da canção “King of the London Buskers”, de Don Partridge).<BR/><BR/>Kitten é ingénua e pura, seduzindo pela sua vulnerabilidade e tornando irresistível querer protegê-la. Os olhos penetrantes de Cillian Murphy também ajudam. Sem se importar se vive ou morre, Kitten acaba por viver uma vida de liberdade, tornando-se até assistente de mágico (Stephen Rea). Mas, mesmo apesar de todos os contratempos, alguns deles bastante violentos, Kitten mostra-se invencível. E nesta sobreposição do pessoal e do político, Kitten mostra-se inabalável, quer na sua identidade quer no seu ódio pela violência. Apesar do excesso de características heróicas acabar por retirar peso dramático à personagem, coloca-nos ainda mais no plano da fantasia, onde a realidade se mostra apenas em breves interlúdios.<BR/><BR/>Cillian Murphy carrega às costas esta história contada em capítulos, como um diário. A sua interpretação é excelente e completamente absorvente, conseguindo ser extremamente feminino sem ser afectado. Ao seu lado está a expressividade subtil de um Liam Neeson e a presença magnética de Brendan Gleeson. Um encontro de Kitten em Londres com Mr. Silky String permite-nos encher os olhos (à falta dos ouvidos) com Bryan Ferry.<BR/><BR/>O que nos fica de Kitten, e um pouco à laia de lição, é todo o seu optimismo, a sua entrega ao amor, incondicional de cada nova vez, onde os sofrimentos passados não corrompem a melhor ingenuidade. E onde, como canta Dusty Springfield em “The windmills of your mind”, a vida é uma ininterrupta roda, onde, em todos os momentos, temos o dever de ser felizes. Nota: 3/5.
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A ingenuidade, amizade, guerra e mudança

Frederico Lemos

Este notável filme leva-nos através do diário de uma jovem transexual que parte da Irlanda até Londres à procura da sua mãe e acaba descobrindo, também, quem é o seu pai. Com um corpo com o qual não se identifica, Patrick, ou melhor, Patricia "Kitten", vai descobrindo o quão dificil é a vida numa sociedade fechada. Recorre à prostituição e vê-se no meio do IRA. Com uma superba banda sonora, um bom argumento e boas interpretações que fazem deste filme algo de sublime e mágico em que a amizade é focada como sendo a salvação. A não perder mesmo!
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Um pequeno almoço como muitos outros

Carlos Alberto Sousa

Nem é um filme grandioso, nem é uma enorme desilusaõ. Esperava mais de quem mostrou o "Jogo de Lágrimas", mas mesmo assim não dei o tempo por perdido. Visualmente muito agradável, com representações muito boas, pena é transformar-se uma vida de constante desafio drama e contestação numa farsa aparente. Há coisas brutas, ásperas e arrepiantes para onde se deve olhar de frente e não com os olhos baixos e envergonhados. Opiniões.
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Fabuloso

Rui Amaral

Após o primeiro comentário aqui exposto, fui ver o filme algo receoso pensando ser um filme muito parado. Felizmente nada disso se confirmou. A apresentação já me tinha deixado com a ideia que o filme era muito bom, mas o filme ainda me conseguiu surpreender, pelos muitos momentos de felicidade, alegria, cor, boa disposição (apesar de todas as contrariedades). Penso que o filme não fala da homossexualidade nem de transexuais, mas sim da procura da felicidade... Adorei e recomendo a toda a gente.
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Imprescindível

vg

Para quem gosta de cinema inteligente e europeu. Estupenda interpretação de um jovem actor.
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Muito mais que a história de um homossexual ou travesti

C. Piteira

O sentido constante de humor da personagen (mesmo em situações complicadas da vida), o bom gosto (a excelente forma de "aprumo" quando foi finalmente "ver" a mãe), o carinho que ele tem pelas pessoas tornam o filme extraordinário! A banda sonora é agradavelmente bem escolhida. O desempenho do actor é extraordinário. E por favor, nunca se deve abandonar a sala de um cinema. Nunca! Por muito mau que o filme seja, deve-se de o ver até ao fim, nem que seja para poder criticar. Caso contrário, qual é a moral para poder criticar? E tomar um pequeno almoço em Plutão? Porque não? Extraordinário!
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Entediante

João Maurício

Algo tem que ser dito sobre este filme que desencoraje os cinéfilos de todo o país a considerá-lo uma opção para o seu serão. O filme até começa razoavelmente, a mostrar um argumento que pode tornar-se interessante, mas perde-se depois a mostrar nada mais que uma luta interior de um jovem homossexual. Tudo isto já foi visto, já foi ouvido, já foi filmado vezes sem conta em trabalhos bastante superiores. Foi o primeiro filme que me levou a abandonar a sala de cinema... Muito mau!
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