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Branca de Neve
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
O filme começa com um plano de um homem morto sobre a neve. O cadáver é Robert Walser, o autor do texto adaptado ao cinema por João César Monteiro. Depois o ecrã torna-se negro, com vozes que vão narrando o conto "Branca de Neve" retomado por Walser. <br/>
Após encetar a triologia de João de Deus, o realizador português apresenta um filme anticonvencional, onde a "pedra-de-toque" parece ser a ausência de imagens. A famosa personagem infantil de Walt Disney é revisitada mas ao mesmo tempo "corrigida" porque questiona o beijo que a ressuscitou. A culpa é do beijo...<p/> PÚBLICO
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Como o saudoso e malogrado autor disse uma vez em entrevista no dia da estreia, "O que é que queriam? Uma telenovela?". Mais do que um filme, uma produção, ou o que lhe quiserem chamar (até nomes feios), esta obra foi feita para lançar um grito de alerta sobre o que se passa nos meandros obscuros e tenebrosos do mundo das produções cinematográficas em Portugal e dos subsídios estatais a elas atribuídos. É uma voz crítica que parte de um dos que na época eram sempre beneficiados com chorudos subsídios (independentemente da qualidade do projecto que apresentassem) apenas porque já tinham "nome na praça". João César Monteiro pretendeu dar voz aos que não têm (os emergentes produtores de cinema que têm de rebolar e implorar umas migalhas para poderem realizar as suas obras) e insurgiu-se contra o sistema injusto de premiar os "consagrados" e desvalorizar os projectos com real valor apresentados por "desconhecidos". Pensem nisto enquanto apreciam esta obra e talvez vejam nas vossas mentes as imagens que faltam ao filme.
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