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Anna Karenina
Título Original
Anna Karenina
Realizado por
Elenco
Sinopse
Rússia czarista, final do século XIX. Anna (Keira Knightley) é uma jovem mulher casada com Alexei Karenin, um destacado oficial de São Petersburgo, habituada a frequentar os mais altos círculos da sociedade. A sua existência é tranquila até ao momento em que conhece o irresistível conde Vronsky (Aaron Taylor-Johnson ), com quem cria uma ligação que mudará a maneira como ela se vê a si mesma e ao mundo. Porém, em São Petersburgo, depressa o caso amoroso entre Vronsky e Ana se torna conhecido e Karenin (Jude Law), seu marido, sofre as humilhações da opinião pública devido ao adultério da esposa. Assim, sentido a pressão de uma sociedade profundamente machista e moralista, entre um amor que não controla e o dever de esposa e mãe, Ana acaba por se abandonar a um avassalador sentimento de dor e culpa...<br />Terceira colaboração entre Keira Knightley e o realizador Joe Wright, depois dos premiados sucessos de "Orgulho e Preconceito" e "Expiação", a épica história de amor adaptada do clássico de Leo Tolstoy, publicado entre 1875 e 1877 no "The Russian Messenger", uma dos mais influentes revistas russas da época. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Toques de magia
Nazaré
<p>Situado como que sempre dentro de um teatro, esta adaptação muito livre e sumptuosa do romance de Tolstoi é algo a não perder. Como protagonista (e actriz favorita do realizador Joe Wright), Keira Kneightley continua a mostrar o seu crescimento como actriz, cada vez mais intencional nos detalhes de expressão de que é capaz; Jude Law consegue ser um Karenin muito convincente, o que à partida pareceria impossível, e entre o restante elenco há que destacar os maravilhosos papéis de Matthew Macfadyen e Domhnall Gleeson (Oblonsky e Levin), e de Olivia Williams (condessa Vronsky); tudo disposto coreograficamente, para dar vida a uma concepção arrojada do "palco", surpreendendo-nos com transições de cenário fabulosas. Então os primeiros minutos, à volta de Oblonsky e da sua repartição, são de cortar a respiração. Brilhante, esta maneira de mostrar uma complexa obra literária, que chega a ser divertida embora se arrisque a tornar-se cansativa. E depois, fotografia, música, realização, o tão falado guarda-roupa (sobretudo o da protagonista), a fluidez do argumento, o ritmo impecável, está tudo muito, muito bom. Mas, para conhecer a verdadeira arte de Tolstoi, ela não cabe no filme, este mostra apenas uns lampejos, suculentos de resto. E mais não poderia aspirar a fazer. Leiam o livro.</p>
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