Uma adaptação de Otto Preminger do “best-seller” homónimo de Kathleen Winsor, que provocou um escândalo em 1944, quando foi lançado. Ao ler "Amber Eterna" pela primeira vez, Preminger não simpatizou muito com o enredo. Além disso, o livro já tinha sido banido havia muito tempo pela organização moralista Legion of Decency (Legião da Decência). Mesmo assim, Preminger arriscou-se a fazer o filme, embora com algumas modificações: os quatro maridos de Amber passaram a um e o número de filhos ilegítimos e de amantes foi reduzido. No final não havia nem uma cena com um beijo, mas o filme não deixou de ser criticado. A história é a de uma jovem que usa a sua ingenuidade e beleza para vencer a rígida sociedade britânica do século XVII. Amber (Linda Darnell) sobe das profundezas da sociedade para se tornar a amante do rei inglês Carlos II. Destaque para a banda sonora de David Raksin, pela qual foi nomeado para um Óscar em 1948.

PUBLICO.PT