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A Flor da Felicidade

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Terror, Drama 105 min 2019 M/12 30/07/2020 Áustria, FRA, ALE, GB

Título Original

Little Joe

Sinopse

<div>Alice trabalha numa empresa de desenvolvimento de novas espécies de plantas. A sua última criação é uma flor geneticamente modificada que tem uma capacidade espantosa: se for bem cuidada, torna feliz o seu detentor. Esta experiência, apesar de não totalmente comprovada, promete revolucionar o mundo. Mas quando Alice toma a decisão de trazer um exemplar para casa para oferecer ao filho, as coisas não correm como o esperado. Depois de avaliar o comportamento da planta, do rapaz e de todos à sua volta, a cientista começa a pôr em causa o sentido da sua criação.</div><div>Em competição pela Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, onde Emily Beecham arrecadou o prémio de Melhor Actriz, um drama realizado pela austríaca Jessica Hausner ("Lovely Rita", "Lourdes", "Amor Louco"), que conta também com a participação de Ben Whishaw, Kerry Fox e Kit Connor. PÚBLICO</div>

Críticas dos leitores

4 estrelas

José Miguel Costa

Alice é uma cientista que desenvolveu em laboratório, com recurso a manipulação genética, uma colorida planta estéril, que possui a particularidade de expelir uma substância que induz um sentimento de felicidade nos humanos que estejam em seu redor. Portanto, perspectiva-se um potencial sucesso comercial para a empresa que representa, até ao momento em que a criadora começa a duvidar dos efeitos benéficos da mesma, após verificar que aqueles que a cheiram passam a exibir comportamentos algo anómalos. Ou tal será uma mera elaboração da sua mente? Esta é a base do filme "A Flor da Felicidade" da cineasta austriaca Jessica Hausner, que nos transporta para um universo da ficção cientifica avant-garde com uns laivos de suspense e fino humor gélido. Apesar de ser detentor de uma esquemática narrativa austera e insipida, pouco dada à emoção, não deixa de exercer sobre nós uma espécie de fascinio, devido à elegante estética hiper-estilizada, fruto dos continuos planos simétricos saturados de cores vivas e "embalados" por uma enigmática banda sonora.
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