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8 Mile

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Musical, Drama 110 min 2002 M/12 24/01/2003 EUA

Título Original

Sinopse

Independentemente de onde vivemos e quem somos, temos sempre limites, uns reais, outros imaginários. Algumas pessoas sentem-se bem vivendo dentro desses limites, outros são obrigados a isso. Mas há pessoas que sentem a necessidade de sair deles, mesmo quando o que está do outro lado é desconhecido e assustador. <br /> "8 Mile" é uma história sobre os limites que definem as pessoas e sobre a luta de um jovem, que tenta encontrar a força e a coragem para os ultrapassar. Rabbit (Eminem), cujo nome verdadeiro é Jimmy Smith Jr, é branco e aspirante a "rapper" em Detroit. Tem problemas com a mãe e a namorada, um emprego sem futuro e uma enorme paixão pela música rap, um mundo dominado por negros.<br /> O filme foi realizado por Curtis Hanson, realizador de "L.A.Confidencial" e "Prodígios". PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Mistificação?

Kathleen Gomes

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M&M

Vasco Câmara

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Retrato de uma juventude desintegrada

Mário Jorge Torres

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Filme de rotina bem engrenada

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Rua das Ilusões

Ricardo Pereira

Realizado com bastante competência por Curtis Hanson (de “L. A. Confidential”), que consegue captar a atmosfera cinzenta e decadente de Detroit integrando-a bem à narrativa, além do bom uso da câmara nas cenas dos duelos musicais, o filme tem um certo ar de déja-vu. Remete a dramas empíricos que eram feitos nos anos 70-80, como “Rocky” ou “Flashdance”, tanto na parte estética, que não tem linguagem de videoclipe como a maioria dos filmes moderninhos de hoje, quanto no tema: um personagem do proletariado que sonha com a ascensão através do reconhecimento de uma habilidade específica (no caso de “Rocky”, o boxe, no de “Flashdance”, a dança), e no meio do caminho tem que enfrentar também conflitos familiares e amorosos. É exactamente a mesma fórmula, adaptada para os tempos do hip hop, e nisso o roteiro se revela extremamente preguiçoso, já que toda hora está escorregando nos clichês. Jimmy Smith Jr. é um rapaz pobre que vive em Detroit. Trabalha como operário em uma indústria automobilística, recém terminou com a namorada (Brittany Murph) que diz estar grávida, e não se dá bem com a mãe (Kim Basinger), que vive com um rapaz com idade para ser seu filho. Uma vida nada memorável. À noite, porém, Jimmy assume o pseudónimo de B-Rabbit e participa de desafios de rap – onde duas pessoas digladiam-se na base das palavras. Por ser um branco em um meio predominantemente negro, é frequentemente ridicularizado. Mas ainda assim busca, através da música, mudar de vida e se tornar alguém mais respeitado. Embora B-Rabbit seja muito mais bonzinho que seu intérprete, Eminem. Por exemplo, enquanto no filme ele defende a mãe nas brigas com o namorado, na vida real ele trata de esculhamba-la em suas letras. Mas Eminem também tem méritos por não querer hora nenhuma aparecer demais como actor. Demonstra, ao longo do filme, fúria, rebeldia e insegurança – mas sempre discretamente, nunca querendo dar espectáculo. Contenta-se em tentar expressar sua vivência, sendo apenas ele mesmo. O que é um grande mérito, pois, além de revelar humildade, também evita constrangimentos (vide as incursões cinematográficas de Madonna, Britney Spears e Mariah Carey). Tal desempenho também pode ser creditado na conta de Curtis Hanson, que vêm mostrando ao longo da carreira ser um hábil realizador de actores. Basta conferir as actuações de Russell Crowe em “L. A. Confidential” e Michael Douglas em “Wonder Boys” para se certificar disso.
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Eminem revoltado e Curtis Hanson deliciado!

Luis Mendonça

«8 Mile», o novo filme com Eminem e que marca o regresso de Curtis Hanson, é um drama social de um «rapper» branco que tenta a todo o custo sair do sítio onde nasceu e cresceu: um mundo suburbano perfeitamente decadente em aparência e onde as oportunidades são escassas, mas rico em relações humanas, onde a esperança é a última a morrer. Todos se reúnem para presenciar os fulgurantes combates de palavras que se travam nesse mesmo bairro (de Detroit). A palavra e as rimas são a escapatória dessas mesmas pessoas que se sentem ultrajadas pela vida - a palavra como arma de revolta. <br/>Repara-se também na forma como Curtis filma todo o filme, que nos remonta a filmes de Spike Lee (em «Não Dês Bronca»), Scorsese (nos combates do «Touro Enraivecido») e dos irmãos Dardenne (em «Rosetta»). <br/>É, por isso, muito mais que um mero filme de crítica social, é um filme sobre toda uma cultura suburbana que ainda existe espalhada por todo o mundo e que é ignorada por muitos. <br/>Com efeito, não há qualquer tentativa de promover a imagem de Eminem ... este limita-se a desempenhar (e magnificamente) o papel de um «rapper» em busca de um sonho (poderá porventura ter-se inspirado na sua vivência pessoal, mas isso não lhe tira o mérito). Muito bom.
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Lindo

susana

Este filme é muito bom e com muita criatividade em termos de rap. Pena é o final não acabar com ele a cantar, mas pronto.
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