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A Paixão de Cristo

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Drama 127 min 2004 M/16 11/03/2004 EUA

Título Original

Sinopse

Realizado por Mel Gibson, é a história das últimas 12 horas da vida de Jesus de Nazaré. A história começa no Monte das Oliveiras, onde Jesus vai rezar após a Última Ceia. Traído por Judas Iscariotes, Jesus é preso e levado de volta para dentro dos muros da cidade de Jerusalém, onde os líderes dos Fariseus o confrontam com acusações de blasfémia. Jesus é então levado a Pilatos, o Governador Romano da Palestina, que ouve as acusações feitas contra ele pelos Fariseus. Percebendo que enfrenta um conflito político, Pilatos transfere a responsabilidade da decisão da pena de morte para o Rei Herodes. Herodes devolve Jesus a Pilatos, que propõe que a multidão escolha entre Jesus e o criminoso Barrabás. A multidão escolhe a liberdade de Barrabás e condena Jesus, que é depois entregue aos soldados romanos e é flagelado. É mais uma vez apresentado a Pilatos, que acaba por ordenar aos seus homens que façam o que a multidão pede. Jesus terá então de carregar a cruz pelas ruas de Jerusalém até o alto do Golgota. No Golgota, Jesus é crucificado e passa pela sua última tentação - o medo de ter sido abandonado pelo Pai. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

A Paixão de Cristo

Luís Miguel Oliveira

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A Paixão de Cristo

Vasco Câmara

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O coelho esfolado

Mário Jorge Torres

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Em carne viva

Kathleen Gomes

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Críticas dos leitores

Paixão de Cristo

Felipe

É muito triste.
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The Gore of Christ

Nothingman

É curioso dar o nome "A Paixão de Cristo" a este filme quando obviamente a história (se é que se pode dizer que este filme possui história) se centra nos últimos momentos onde Jesus apenas sofre até à morte. Nos tempos que correm os efeitos visuais de um filme são cada vez mais valorizados em detrimento de história mensagem ou apenas significado. Deve-se concluir que o lema "1 imagem vale por 1000 palavras" é que traz os milhões aos bolsos do pessoal do "showbizz". Eu pessoalmente apesar de não ser cristão ou religioso, inicialmente sentia-me triste por se "usar literalmente" um icone da civilização ocidental para ganhar umas massas. Mas cheguei à conclusão que não se trata disso, é apenas um caso em que se arranja um produto para um público alvo que neste caso é.. Católicos! Brilhante ideia visto que no mundo ocidental (o pessoal que gasta dinheiro em cinema) a percentagem de cristãos deve ser maior do que a percentagem de fãs de William Wallace, daí que seria o próximo passo lógico a seguir pelo tio Mel para conseguir um blockbuster. Em conclusão, se Mel Gibson em vez de ter feito o "Braveheart", como fez, se limitasse a pegar nos últimos dez minutos desse filme e os esticasse em 2h30m de tortura até à execução e o célebre "freeeeedooom" (o grito teria de durar 15 minutos para render), se fizesse assim teria enchido salas, ganho óscares?? Quem no seu perfeito juízo ia ver um filme desses? Mesmo que fosse contorverso: pela violência, como por exemplo os carrascos a tirarem explicitamente em grande zoom, as tripas ao pobre Will por 30 minutos (para fazer render) Quem ia estar interessado em ver?? Who cares? Temos de concordar que este homem actualmente já não sabe fazer filmes (ou não quer). Mas sabe fazer dinheiro...
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O melhor e o desnecessário neste filme

Ana Santos

Este filme a meu ver tem vários pontos fortes, mas também tem algumas coisas que achei excessivas. Vou apontar apenas dois de cada para não alongar muito o comentário. Em primeiro lugar, gostaria de realçar o facto de ser falado nas línguas originais: finalmente vê-se um filme sobre uma época em que a lingua inglesa ainda não existia e que não é falado em inglês. Outro facto é o realismo das cenas; acredito que esteja muito perto daquilo que se passou na realidade. Este realismo, num único ponto excedeu, a meu ver, o humanamente possível. Não creio que alguém pudesse perder tantos litros de sangue e continuar consciente, quanto mais a caminhar, especialmente pelo que ainda sofre no resto da caminhada. Nem mesmo o Filho de Deus, embora a Cristo tudo fosse possível. O outro ponto com o qual não concordo é o final. É absolutamente desnecessátia a cena da ressureição, a paixão como o próprio nome diz termina com a crucificação, no máximo com a morte. A cena final pede mais, pede a aparição de Jesus Cristo às mulheres, aos apóstolos, aos discipulos de Emaús e possivelmente pede também o pentecostes...
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Doa a quem doer

Luís Ferreira

Até que enfim alguém decide fazer um filme sobre Cristo em que se vê com algum realismo até que ponto poderia chegar o grau de violência a que se teria assistido em tal "história". Muito me fizeram rir os senhores padres que visionaram o filme em ante-estreia e que vociferaram contra o filme argumentando "violência excessiva e gratuita". Obviamente que esses srs. padres não percebem patavina de história ou andam muito mal informados. Na Idade Média foram cometidas autênticas barbáries e actos de violência inqualificáveis (até pela própia Igreja na época da Inquisição). Não é por isso de espantar que antes dessa época, mais ou menos 1400 anos antes, se cometessem actos de violência 20 vezes piores! O pior cego é aquele que não quer ver....
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O culto da violência e do sacrifício gratuito

Saraiva

Este filme é simplesmente propaganda ao auto-sacrifício e ao carneirismo. Representa, até em termos de propaganda católica, um grande recuo: do humanismo que agora tentam demonstrar para a apologia do martírio terreno... O filme que faltava nesta época de fundamentalismo religioso. Além disso, foi, para quem teve oportunidade de a viver, uma experiência deprimente e triste, a histeria hipócrita de muitos espectadores nas salas de cinema deste país. "Aquele homem (semi-deus) foi assassinado... porquê??? Que selvagens!! Meu Deus!!! É escandaloso!!!" Serão as mesmas pessoas que ruminam os seus jantares, indiferentes a outros cristos que morrem todos os dias nos telejornais? Os cenários e a caracterização estão à altura de Hollywood. A história... também.
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Violência gratuita

Paulo Pereira

Este é um filme que explora em demasia a violência gratuita. Sim, porque um filme em que durante aproximadamente 10 minutos a única coisa que se vê é Jesus a ser incessantemente chicoteado tem de ser obrigatoriamente considerado violento. Além disso, achei que era extremamente anti-semita. Demonizam e dão uma imagem dos judeus negativa, sugerindo que estes eram uns "sedentos de sangue" cristão, malévolos e cruéis. Sinceramente, fico á espera de melhores dias de Mel Gibson
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Irrepreensível

João Sousa

Não interessa (mais uma vez) o que dizem os críticos sobre este filme. Este filme é irrepreensível, tanto da perspectiva do conteúdo como da perspectiva artística. Atacar este filme como anti-semita é absurdo: talvez ele deixasse de ser anti-semita se se enquadrasse na visão politicamente correcta que pretende que os cristãos se devam recriminar e renegar mesmo as suas crenças. O facto de se ter escolhido línguas próximas das originais só vem acrescentar realismo ao filme e é uma opção estética, ousada e (creio eu) inédita, além de que embeleza o filme grandemente. Mais uma vez se percebe porque é que os críticos na sua maior pate serão sempre críticos e nada mais do que críticos; e porque é que esta máxima se lhes aplica na perfeição:Os cães ladram e a caravana passa...
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Formidável

Clara Estela Santos Ornelas

A "Paixão de Cristo" não deixa ninguem indiferente. Mesmo aqueles que andam perdidos nas suas vidinhas medíocres, sem refêrências nem valores, para os quais a Páscoa é apenas mais um periodo de férias. A "Paixão de Cristo" tira-nos do conforto do "Faz de conta que tudo está bem", que não há injustiças, e é por isso um filme muito criticado. De facto, as pessoas não gostam de ser incomodadas pela voz da consciência, estão adormecidas, já não sabem quem realmente são, o que é realmente importante para elas, estão perdidas nas aparências. Penso que o Mel Gibson pretendeu, e conseguiu, incomodar, picar as consciências - afinal, quantas vezes nós próprios, no nosso próprio local de trabalho ou lazer, negamos conhecer, tal como Pedro, um colega já tão humilhado por outros, e até ajudámos com uma chicoteada? Quantos de nós já "vendemos" um colega, a um grupo de "sanguesugas", por reconhecimento, vaidade?
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O Cristo nulo

F. V.

Para um filme tão polémico, não deixa de ser vazia a sensação com que se sai da sala. O filme peca pela falta de rigor na sua orientação - um suposto hiper-realismo não deixa de estar disfarçado com uma técnica de filmagem que o contraria, e a suposta mensagem divina de Cristo fica inevitavelmente enfraquecida por tanta insistência no culto da violência e do sofrimento, ao que se junta uma dose de fantástico para rechear o filme e acentuar um certo fanatismo. De resto, compreende-se de certa maneira os protestos religiosos, pois o realizador não resiste a querer apontar o dedo e denunciar culpados e pecadores de forma bem explícita (romanos zangados a tratarem judeus pela sua religião não deixa de ser politicamente incorrecto e incómodo - coragem ou algo de verdadeiramente desnecessário?). Fica-se com a sensação que a morte de Cristo foi bem mais (ou menos) do que isto.
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Uma visão exagerada

Manuel de Pinho

O filme "A Paixão de Cristo", tal como foi concebido, traduz uma visão demasiado exagerada dos factos, extrapolando-os através de uma utilização inadequada dos efeitos especiais. Se nos confinarmos às cenas de violência e pensarmos no que acontece quando nos cortamos, mesmo que ligeiramente, podemos concluir sobre a utilização (na minha opinião!) inadequada dos efeitos especiais. Quanto a alguns aspectos técnicos (imagem e som) o filme apresenta qualidade artística (para mim o aspecto mais positivo do filme).<BR/>Sente-se, em muitas cenas, alguma falta de expressão corporal de alguns dos actores, especialmente notada nos primeiros planos de alguns rostos. No que se refere à história, que já foi retratada diversas vezes em cinema, é mais uma leitura dos livros da Bíblia, conjugada com aspectos históricos e tradicionais da cultura judia. Não me parece que o filme seja um manifesto anti-judeu. A Bíblia confirma a história.
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