Error 100
error on HTML5 media element
This content is currently unavailable
La Belle Époque
Título Original
La Belle Époque
Realizado por
Elenco
Sinopse
Depois de quase quatro décadas de vida em comum, Victor sabe que o casamento com Marianne está à beira da ruptura. Um dia, conhece Antoine, um empresário bem-sucedido que criou um novo tipo de entretenimento. A experiência que proporcionam aos seus clientes é uma mistura de teatro e recriação histórica, que oferece a cada participante a possibilidade de "viajar" para qualquer momento do passado. Victor, que aceita o desafio, não tem dúvidas sobre o momento que quer reviver: a época em que, ainda jovem, conheceu Marianne, o grande amor da sua vida.
Apresentada no Festival de Cinema Cannes (fora de competição), uma história romântica escrita e filmada por Nicolas Bedos ("Sr. e Sra. Adelman"), com a participação de Daniel Auteuil, Guillaume Canet, Fanny Ardant e Doria Tillier (mulher do realizador na vida real). PÚBLICO
Críticas dos leitores
4 estrelas
José Miguel Costa
Vitor e Marianne são um casal de intelectuais de classe média alta com um casamento à beira da ruptura, consequência da erosão provocada por 40 anos de vida em comum e diferentes formas de encarar/reagir à passagem do(s) tempo(s). Ele (deprimido, antissocial e resmungão) “ficou-se pelo passado” (no qual era alvo de reconhecimento público enquanto desenhador num jornal de referência – antes de ser despedido) e recusa todas as inovações tecnológicas; ela (uma acutilante bonne vivant que já não o suporta) é uma psiquiatra de sucesso que efectua consultas através de uma aplicação informática. <br /> Certo dia ele recebe como presente de um jovem empresário (que no passado o idolatrava) um voucher que lhe permitirá participar num novo tipo de entretenimento criado por si (uma mistura de teatro e recriação histórica que permite aos clientes participarem como “elementos activos” numa época, e com personagens, à sua escolha). Embora inicialmente reticente, acaba por aceder a integrar a experiência e, desse modo, regressar ao café “Belle Époque” no ano de 1974 (onde/quando se perdeu de amores pela sua mulher). <br /> É este o ponto de partida do filme do realizador francês Nicolas Bedos (“A Belle Époque”), uma comédia dramática (sobre o “amadurecer” dos sentimentos à mercê das tormentas da passagem do tempo) que oscila constantemente (num ritmo fervilhante) entre a melancolia (não lamechas) e o (excelente) humor sarcástico. <br /> <br />Uma obra que se eleva (muito) acima da mediania (apesar da narrativa de base aparentemente banal/light) graças a um (charmoso) argumento engenhoso (que entrelaça, de modo algo inesperado, passado e presente, humor e drama, cinema e teatro – conseguindo emocionar-nos e, em simultâneo, divertir-nos) e à excelência dos actores (sobretudo, o Daniel Auteuil e a Fanny Ardant).
Continuar a ler
4 estrelas
José Miguel Costa
Victor e Marianne são um casal de intelectuais de classe média alta com um casamento à beira da ruptura, consequência da erosão provocada por 40 anos de vida em comum e diferentes formas de encarar/reagir à passagem do(s) tempo(s). Ele (deprimido, anti-social e resmungão) “ficou-se pelo passado” (no qual era alvo de reconhecimento público enquanto desenhador num jornal de referência – antes de ser despedido) e recusa todas as inovações tecnológicas; ela (uma acutilante bonne vivant que já não o suporta) é uma psiquiatra de sucesso que efectua consultas através de uma aplicação informática.<br /> Certo dia ele recebe como presente de um jovem empresário (que no passado o idolatrava) um voucher que lhe permitirá participar num novo tipo de entretenimento criado por si (uma mistura de teatro e recriação histórica que permite aos clientes participarem como “elementos activos” numa época com personagens à sua escolha). Embora inicialmente reticente, acaba por aceder a integrar a experiência e, desse modo, regressar ao café “Belle Époque” no ano de 1974 (onde/quando se perdeu de amores pela sua mulher). <br /> É este o ponto de partida do filme do realizador francês Nicolas Bedos, uma comédia dramática (sobre o “amadurecer” dos sentimentos à mercê das tormentas da passagem do tempo) que oscila constantemente (num ritmo fervilhante) entre a melancolia (não-lamechas) e o (excelente) humor sarcástico. <br /> <br />Uma obra que se eleva (muito) acima da mediania (apesar da narrativa de base aparentemente banal/light) graças a um (charmoso) argumento engenhoso (que entrelaça, de modo algo inesperado, passado e presente, humor e drama, cinema e teatro – conseguindo emocionar-nos e, em simultâneo, divertir-nos) e à excelência dos actores (sobretudo, o Daniel Auteuil e a Fanny Ardant).
Continuar a ler
Delicioso
Fernando Martins
Impressionante ritmo narrativo, bom desempenho dos actores, belo filme.
Continuar a ler
Doce nostalgia
Raul Gomes
Argumento fabuloso, interpretações notáveis, e um Daniel Auteuil num soberbo papel, em que transforma a realidade em ficção e esta em realidade <br />Uma parábola ao estilo do filme Trumam Show-A vida em Directo, mas em melhor, com melhores diálogos, mais interconexão entre o real e o verdadeiro. <br />Uma bela prenda de natal, um filme que merecia ser recomendado numa época repleta de super-heróis vazios de conteúdo humano, tipo chiclete, de mastigar e deitar fora. <br />Este filme ficará para sempre guardado na memória daqueles que amam o cinema.
Continuar a ler
Envie-nos a sua crítica
Submissão feita com sucesso!