La Belle Époque

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Comédia Dramática 115 min 2019 19/12/2019 FRA

Título Original

La Belle Époque

Sinopse

<div>Depois de quase quatro décadas de vida em comum, Victor sabe que o casamento com Marianne está à beira da ruptura. Um dia, conhece Antoine, um empresário bem-sucedido que criou um novo tipo de entretenimento. A experiência que proporcionam aos seus clientes é uma mistura de teatro e recriação histórica, que oferece a cada participante a possibilidade de "viajar" para qualquer momento do passado. Victor, que aceita o desafio, não tem dúvidas sobre o momento que quer reviver: a época em que, ainda jovem, conheceu Marianne, o grande amor da sua vida.  </div> <div>Apresentada no Festival de Cinema Cannes (fora de competição), uma história romântica escrita e filmada por Nicolas Bedos ("Sr. e Sra. Adelman"), com a participação de Daniel Auteuil, Guillaume Canet, Fanny Ardant e Doria Tillier (mulher do realizador na vida real). PÚBLICO</div> <div> </div>

Críticas dos leitores

4 estrelas

José Miguel Costa

Vitor e Marianne são um casal de intelectuais de classe média alta com um casamento à beira da ruptura, consequência da erosão provocada por 40 anos de vida em comum e diferentes formas de encarar/reagir à passagem do(s) tempo(s). Ele (deprimido, antissocial e resmungão) “ficou-se pelo passado” (no qual era alvo de reconhecimento público enquanto desenhador num jornal de referência – antes de ser despedido) e recusa todas as inovações tecnológicas; ela (uma acutilante bonne vivant que já não o suporta) é uma psiquiatra de sucesso que efectua consultas através de uma aplicação informática. <br /> Certo dia ele recebe como presente de um jovem empresário (que no passado o idolatrava) um voucher que lhe permitirá participar num novo tipo de entretenimento criado por si (uma mistura de teatro e recriação histórica que permite aos clientes participarem como “elementos activos” numa época, e com personagens, à sua escolha). Embora inicialmente reticente, acaba por aceder a integrar a experiência e, desse modo, regressar ao café “Belle Époque” no ano de 1974 (onde/quando se perdeu de amores pela sua mulher). <br /> É este o ponto de partida do filme do realizador francês Nicolas Bedos (“A Belle Époque”), uma comédia dramática (sobre o “amadurecer” dos sentimentos à mercê das tormentas da passagem do tempo) que oscila constantemente (num ritmo fervilhante) entre a melancolia (não lamechas) e o (excelente) humor sarcástico. <br /> <br />Uma obra que se eleva (muito) acima da mediania (apesar da narrativa de base aparentemente banal/light) graças a um (charmoso) argumento engenhoso (que entrelaça, de modo algo inesperado, passado e presente, humor e drama, cinema e teatro – conseguindo emocionar-nos e, em simultâneo, divertir-nos) e à excelência dos actores (sobretudo, o Daniel Auteuil e a Fanny Ardant).
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4 estrelas

José Miguel Costa

Victor e Marianne são um casal de intelectuais de classe média alta com um casamento à beira da ruptura, consequência da erosão provocada por 40 anos de vida em comum e diferentes formas de encarar/reagir à passagem do(s) tempo(s). Ele (deprimido, anti-social e resmungão) “ficou-se pelo passado” (no qual era alvo de reconhecimento público enquanto desenhador num jornal de referência – antes de ser despedido) e recusa todas as inovações tecnológicas; ela (uma acutilante bonne vivant que já não o suporta) é uma psiquiatra de sucesso que efectua consultas através de uma aplicação informática.<br /> Certo dia ele recebe como presente de um jovem empresário (que no passado o idolatrava) um voucher que lhe permitirá participar num novo tipo de entretenimento criado por si (uma mistura de teatro e recriação histórica que permite aos clientes participarem como “elementos activos” numa época com personagens à sua escolha). Embora inicialmente reticente, acaba por aceder a integrar a experiência e, desse modo, regressar ao café “Belle Époque” no ano de 1974 (onde/quando se perdeu de amores pela sua mulher). <br /> É este o ponto de partida do filme do realizador francês Nicolas Bedos, uma comédia dramática (sobre o “amadurecer” dos sentimentos à mercê das tormentas da passagem do tempo) que oscila constantemente (num ritmo fervilhante) entre a melancolia (não-lamechas) e o (excelente) humor sarcástico. <br /> <br />Uma obra que se eleva (muito) acima da mediania (apesar da narrativa de base aparentemente banal/light) graças a um (charmoso) argumento engenhoso (que entrelaça, de modo algo inesperado, passado e presente, humor e drama, cinema e teatro – conseguindo emocionar-nos e, em simultâneo, divertir-nos) e à excelência dos actores (sobretudo, o Daniel Auteuil e a Fanny Ardant).
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Delicioso

Fernando Martins

Impressionante ritmo narrativo, bom desempenho dos actores, belo filme.
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Doce nostalgia

Raul Gomes

Argumento fabuloso, interpretações notáveis, e um Daniel Auteuil num soberbo papel, em que transforma a realidade em ficção e esta em realidade <br />Uma parábola ao estilo do filme Trumam Show-A vida em Directo, mas em melhor, com melhores diálogos, mais interconexão entre o real e o verdadeiro. <br />Uma bela prenda de natal, um filme que merecia ser recomendado numa época repleta de super-heróis vazios de conteúdo humano, tipo chiclete, de mastigar e deitar fora. <br />Este filme ficará para sempre guardado na memória daqueles que amam o cinema.
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