2001: Odisseia no Espaço

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Ficção Científica 139 min 1968 M/12 21/11/2013 EUA, GB

Título Original

2001 - A Space Odyssey

Sinopse

<p> Incontornável ver ou rever "2001- Odisseia no Espaço" - até para ver como o filme se "enganou" na sua visão de um futuro "totalitário" a partir do argumento de Arthur C. Clarke? Incontornável, sobretudo, porque é uma obra-prima. É uma experiência de tempo e um bailado de silêncios, começando na pré-história da Humanidade e, num gigantesco salto, passando para uma nave que navega rumo ao infinito. Ficarão para sempre a imagem de uma nave a flutuar no espaço sideral ao som do "Danúbio Azul", bem como a "personagem" de Hal, o computador tirano - apesar de tudo, uma iconografia que marcaria a partir daí o género da ficção científica. PÚBLICO</p>

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Críticas dos leitores

2001: odisseia no espaço

Fernando Oliveira

Fora as três curtas-metragens que realizou nos anos cinquenta e “Fear and desire” conheço todos os filmes de Stanley Kubrik. É, portanto, um realizador que me interessa, e que eu acho ser um autor importante a criar novos caminhos para o Cinema na segunda metade do século XX. Mas é um realizador que me desperta admiração, mas não mais do que isso; nenhum filme seu me causou aquela vertigem de emoções que os filmes que realmente amamos causam – para ser verdadeiro, as acelerações e desacelerações do ritmo narrativo em “The killing”, e a teia de “Eyes wide shut” quase o conseguem. Já vi “2001: odisseia no espaço” duas vezes numa sala escura de cinema, condição essencial para usufruir de forma ideal este filme de 1968 e, mesmo assim, e tendo ficado deslumbrado com a grandiosidade do que o filme mostrava, não posso dizer que tenha gostado muito dele. Pareceu-me tudo excessivamente simbólico, demasiado mecânico e consequentemente frio. Faltava-lhe emoção. Revi-o mais uma ou duas vezes em casa e este meu sentir pouco mudou. Continua a parecer-me um gigantesco exercício de virtuosismo, uma combinação indubitavelmente perfeita entre a frieza do olhar do realizador, a complexidade da história de Arthur C. Clarke, e os fascinantes efeitos visuais da equipa de Douglas Trumbull. É como que estar perante a Himalaias: admirável e deslumbrante, complexa, mas gélida. Como escreveu Godard, Kubrik foi sempre mais propenso a filmar ideias do que gente e este filme é exemplar nesse aspecto: quase não tem personagens, e parece um paradoxo mas é um filme sobre a inteligência e sobre aquilo que para nós nos está impossibilitado de conhecer. Uma reflexão difícil e retorcida sobre como lidamos com as tecnologias que criamos e o conhecimento que adquirimos, e ao mesmo tempo sobre aquilo que não temos hipótese de apreender – Deus e a morte; a noção de espaço e tempo infinitos… A nossa angustiante solidão cósmica. É um filme dividido em quatro partes; ou em movimentos para quem lhe gosta de chamar sinfonia fílmica; com imagens que marcaram, e marcam, o imaginário de todos os que gostam de Cinema – os primeiros humanos e o monólito, o bailado das naves ao som da música de Strauss, o “confronto” com o HAL9000, o intrigante final – um filme onde Kubrik na sua busca obsessiva pela perfeição me coloca como o outro ao ouvir a música de Brahms: sinto o incómodo de uma indiferença reverente. (em “oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt”)
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Um clássico que ninguém compreende...

Nazaré

... a começar por mim. É uma divagação extremamente bela, que estende para além do razoável episódios curtos (aqui dando desculpa para um sucessor nessa prática, o David Lynch), mas tudo envolto numa estética irrepreensível que faz deste filme um marco do cinema em dois aspectos: 1. Não é preciso compreender o espectáculo para amá-lo. 2. É um objecto único, imersivo, belíssimo e irrepetível. Não há, a meu ver, que tirar mais ilacções.
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A sério????

Marco Portugal

CITO <br />""Telmo Matias <br /> <br />Spielberg no seu melhor <br />Mas nada que se aproxime do livro do Carl Sagan. O livro é sempre melhor que o filme"" <br /> <br />Spielberg e Carl Sagan?? Será que esta pessoa sabe o que está a dizer??? <br /> <br />POR FAVOR!!!
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Filme e livro foram feitos ao mesmo tempo

Ricardo

Manel: o filme foi escrito por Kubrick e Arthur C. Clarke, baseado num conto deste último intitulado “A Sentinela”. O livro “2001: A Space Odissey” foi sendo escrito por Clarke à medida que o filme foi sendo feito, e foi editado praticamente ao mesmo tempo da estreia do filme. O icónico monólito negro foi criado por Clarke e Kubrick. Clarke inicialmente queria uma coisa tipo iPad gigante, com exibição de imagens e sons, mas Kubrick insistiu que fosse sinistra e misteriosamente negro.
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Desconcertante

Thomas

<p>É certamente um dos filmes mais singulares da história do cinema. O estilo visual de Kubrick é único, os efeitos especiais marcaram uma época, o seu idealismo futurista parece hoje algo ingénuo, o filme, a começar pelo título, convida a uma viagem épica que, infelizmente, não chega a acontecer. Infelizmente, apesar das suas aspirações à grandeza, não consigo ver aqui a obra-prima que muitos vêm. O problema deste filme é a sua frieza e secura narrativa, a sua incapacidade de construir uma história. O que muitos não julgam importante, mas tenho que discordar, o seu enigmatismo quase absoluto (há dezenas de explicações possíveis para a simbologia do misterioso objecto e para a impressionante e perturbante sequência final). A banda sonora é sublime, ainda que Kubrick quanto a mim não consiga igualar Richard Strauss. Poderá ver aqui se quiser uma obra-prima ou um grande filme. Eu, infelizmente, não consigo. **/*****</p>
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Spielberg no seu melhor

Telmo Matias

Mas nada que se aproxime do livro do Carl Sagan. O livro é sempre melhor que o filme.
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Já para não falar na criação do ícone "monólito negro".

Manel

Ian: <br />A criação do monólito não é do filme, mas do livro.
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Simplesmente, o melhor filme alguma vez feito

Ian

<p>É sempre complicado aplicar o termo do "melhor", mas neste caso, parece simples. Basta relembrar o contexto: o homem ainda não tinha ido à lua e já havia quem estivesse a ir além do infinito (e efectivamente mostrar a viagem). A computação dava os primeiros passos e já havia quem mostrasse o futuro da inteligência artificial (até existem ipads!). Neste filme é muito difícil enumerar tudo o que está à frente do seu tempo (os avanços tecnológicos, a temática extremamente difícil de abordar, etc.) ou exemplarmente bem feito (as filmagens do espaço, a correcção científica). Junta-se a isto a perfeição técnica das filmagens, o uso dos efeitos sonoros pioneiros e uma banda sonora totalmente inovadora, já para não falar na criação do ícone "monólito negro". Por outro lado, pode-se avaliar o que está mal feito: e eu não encontro nada... Efectivamente, não há erros neste filme; não há a percepção que é um filme com 45 (!) anos; não há nada de errado a apontar. Logo, este é, simplesmente o melhor filme alguma vez feito. </p>
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O que todos pensam e não dizem

João

Sou uma pessoa que costuma fazer muitas introspecções sobre de onde vim, qual o nosso papel no mundo, para onde vamos, etc. <br />No entanto, quando faço as minhas reflexões sobre estas matérias, tenho a dizer que nunca olho para este filme como uma referência. <br /> <br />Há que tirar o chapéu ao Kubrick porque: fez este filme em 1968; estamos em 2013 e este filme está nas salas de cinema; ninguém fica indiferente ao filme, quer goste, quer não goste. <br /> <br />No entanto, com toda a honestidade do mundo, digo que não quero ver este filme outra vez. <br />É óbvio que existe muito neste filme que é perfeito: a conjugação de elementos, a música e a imagem. <br />Embora aprecie tudo isso, para mim, existe sempre um vazio associado aos filmes que não têm enredo ou história. Gosto de estar concentrado, fazer associações e ser surpreendido. <br />Este filme não me deu nenhum destes 3 elementos. <br />Talvez a história da formação da terra e do sistema solar não seja propriamente empolgante. <br />Talvez este comentário seja provinciano e eu não tenha a grandeza para apreciar. <br />A verdade é que estive aborrecido, sempre à espera que acontecesse alguma coisa e não aconteceu. <br />Para mim, coisas muito difíceis de compreender são para iluminados, coisas impossíveis de compreender são para pseudo-iluminados. <br /> <br />Embora tudo seja relativo, sempre achei que existe algum elitismo injustificado por parte dos críticos de cinema. Não lhes estou a chamar de irrelevantes, porque não são, mas nalguns casos creio que deveriam ser mais honestos consigo próprios e escrever ou dizer o que vos vem de dentro, antes de começarem a ler outras críticas e a formarem a vossa opinião com base nisso. <br />Se calhar estou a ensinar a missa ao padre, mas enfim, foi apenas um desabafo. <br /> <br />Quanto ao filme, penso que todos devem ver. Ao menos, para formarem uma opinião. <br /> <br />Do mesmo autor, prefiro: The Shining, Eyes Wide Shut, Barry Lyndon ou Clockwork Orange.
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Acordei..

D

O público ávido de cultura, de cinema, de teatro... e que boceja ao rever este filme do Kubrik... Faz-me um bocado de confusão qual a razão de terem ido ver este filme quando têm diariamente disponível programa de porrada e de burrice na TV.... e filmes onde predomina o diálogo... “get the fuck out of here...” e assim vamos criando... macacada....
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