<p>Quatro jovens de origem árabe preparam-se espiritualmente para a missão que os espera: desviar um avião comercial e transformá-lo numa arma poderosa, sacrificando as suas próprias vidas. Ao mesmo tempo, passageiros e tripulantes vão ocupando as suas posições no Boeing 757, com destino a São Francisco, sem desconfiarem de nada. É desta forma quase banal que Paul Greengrass ("Domingo Sangrento", "A Supremacia Bourne") inicia a primeira grande produção sobre o 11 de Setembro, ou mais precisamente sobre a história do voo 93 da United Airlines, o quarto avião desviado naquela data (os outros três atingiram as duas torres do World Trade Center e o Pentágono) e que nunca chegou ao seu alvo. O filme retrata a tensão e o drama das centenas de pessoas - entre tripulantes, passageiros e familiares em terra - que viveram nos 91 minutos que durou o sequestro. Greengrass relata uma possível sequência de acontecimentos, com base nos registos telefónicos de passageiros para familiares e nas gravações do piloto, e mostra a forma como os passageiros não se renderam ao terrorismo. O voo 93 da United Airlines levantou do aeroporto de Newark no dia 11 de Setembro de 2001, às 08h01, com destino a São Francisco. O Boeing 757 despenhou-se numa zona rural da Pensilvânia, a 128 quilómetros de Pittsburgh, às 10h03, naquilo que se julga ter sido um suicídio colectivo. Quarenta e cinco pessoas morreram, incluindo cinco assistentes de bordo e dois pilotos. PÚBLICO</p> <p> </p>