Vieirarpad
Título Original
Vieirarpad
Realizado por
Sinopse
O filme tem um tempo próprio, o que João Mário Grilo encontrou na pintura de Maria Helena Vieira da Silva e de Arpad Szenes. Um tempo que parte da obra deste casal de artistas que durante décadas de vida em comum criou uma espécie de terceiro corpo que nos habituámos a reconhecer nos seus retratos, nas fotografias e nas cartas, poucas, que trocaram nos breves períodos em que não estiveram juntos. Um corpo que o cineasta faz regressar e cujo título reflecte essa alteridade feita a dois, aglutinante — Vieirarpad. Dividido em três partes, sendo a mais longa dedicada ao exílio brasileiro de Vieira da Silva (1908-1992) e de Arpad Szenes (1897-1985) — refugiam-se no Rio de Janeiro entre 1940 e 1947 para fugir à guerra na Europa, que era ainda mais ameaçadora para o pintor, um judeu húngaro —, Vieirarpad é responsável por duas “ressurreições”: a do casal, que nos chega através da pintura e das cartas a que os actores Luís Lucas e Suzana Borges emprestam a voz, e a do filme de José Álvaro de Morais (1943-2004), “Ma Femme Chamada Bicho”, extraordinário objecto de 1978 que é, também ele, um retrato íntimo deste terceiro corpo que arranja sempre maneira de deixar o mundo lá fora. Lucinda Canelas, PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Pós-graduação em Maria Helena Vieira da Silva e Árpád Szenes
Um documentário inteligente, que sabe o que quer e como o por em prática, mas que pelas suas características se dirige maioritariamente aos conhecedores da obra de Maria Helena Vieira da Silva e Árpád Szenes.
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