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Vale de Amor
Título Original
Valley of Love
Realizado por
Elenco
Sinopse
Apesar de separados há vários anos, Isabelle e Gérard (Isabelle Huppert e Gérard Depardieu, respectivamente) viveram, durante os anos de juventude, uma grande história de amor. Agora, o reencontro dá-se devido a um último desejo de Michael, o filho de ambos, um fotógrafo que cometeu suicídio há seis meses. Ainda a atravessar a terrível fase de luto e com muitas dificuldades em lidar com a perda, aceitam o desafio do filho e fazem uma longa viagem até ao Vale da Morte, na Califórnia.
Em competição pela Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, um filme dramático realizado por Guillaume Nicloux ("O Concílio de Pedra", "La Religieuse", "O Rapto de Michel Houellebecq"). PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
2 estrelas
JOSÉ MIGUEL COSTA
Há um autêntico/agradável duelo entre dois gigantes da cinematografia francesa (Isabelle Huppert e Gérard Depardieu) no sofrível "Vale do Amor", de Guillaume Nicloux. Todavia, o filme resume-se a pouco mais que essa peculiaridade, e é quase exclusivamente "Eles" (subsistindo graças ao seu carisma, virtuosismo e à quimica que lhes está subjacente), pelo que efectivamente apenas merece o visionamento devido à sua presença (e, para ser completamente justo na apreciação critica, também pela fotografia, que consegue captar o desejado clima metafisico do árido Parque Nacional Norte Americano, Vale da Morte, onde foi integralmente filmado). <br /> <br />Em boa verdade, o filme até parte de uma permissa interessante e com um bom potencial dramático (um ex-casal, divorciado há vários anos, recebe duas cartas distintas do filho falecido que solicitam que os mesmos se dirijam ao Vale da Morte numa data especifica, pois irá "aparecer-lhes" no local em apreço), no entanto, o realizador não tem imaginação q.b. para encaixar um evento impossível numa narrativa realista (e nunca foi sua intenção entrar no campo do esoterismo). De igual modo, embora reconhecendo-lhe a capacidade de não enveredar na lógica do "drama de lágrima fácil" (injectando-lhe, inclusive, uma (interessante) dose de humor), acaba por exagerar na tentiva de "fuga desse formato", resultando o Vale do Amor numa simples obra minímalista, contemplativa, sem emoção/sentimentos e, a partir de determinado momento, entediante (por falta de novas soluções). Tudo isto esbater-se-ia caso tivesse a mestria de brindar-nos com um final elaborado, o que não se verificou (bem pelo contrário).
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Vale de Amor
Maria Isabel Pignatelli Megre C de Almeida
Esquizofrénico!!! Intelectualóide (eu sei que a palavra não será correcta, mas eu uso-a)!!! Boas interpretações? É óbvio!!! Era o que faltava que não fossem!!! E não tenho mais nada a acrescentar.
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2 estrelas
JOSÉ MIGUEL COSTA
Há um autêntico/agradável duelo entre dois gigantes da cinematografia francesa (Isabelle Huppert e Gérard Depardieu) no sofrível "Vale do Amor", de Guillaume Nicloux. Todavia, o filme resume-se a pouco mais que essa peculiaridade, e é quase exclusivamente "Eles" (subsistindo graças ao seu carisma, virtuosismo e à quimica que lhes está subjacente), pelo que efectivamente apenas merece o visionamento devido à sua presença (e, para ser completamente justo na apreciação critica, também pela fotografia, que consegue captar o desejado clima metafisico do árido Parque Nacional Norte Americano, Vale da Morte, onde foi integralmente filmado). <br /> <br />Em boa verdade o filme até parte de uma permissa interessante e com um bom potencial dramático (um ex-casal, divorciado há vários anos, recebe duas cartas distintas do filho falecido que solicitam que os mesmos se dirijam ao Vale da Morte numa data especifica, pois irá "aparecer-lhes" no local em apreço), no entanto, o realizador não tem imaginação q.b. para encaixar um evento impossível numa narrativa realista (e nunca foi sua intenção entrar no campo do esoterismo). De igual modo, embora reconhecendo-lhe a capacidade de não enveredar na lógica do "drama de lágrima fácil" (injectando-lhe, inclusive, uma (interessante) dose de humor), acaba por exagerar na tentiva de "fuga desse formato", resultando o Vale do Amor numa simples obra minímalista, contemplativa, sem emoção/sentimentos e, a partir de determinado momento, entediante (por falta de novas soluções). Tudo isto esbater-se-ia caso tivesse a mestria de brindar-nos com um final elaborado, o que não se verificou (bem pelo contrário).
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