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Tudo a Nu na Normandia
Título Original
Normandie Nue
Realizado por
Sinopse
<div>Numa localidade da Normandia (França) que sempre dependeu da agricultura e pecuária, a crise afectou profundamente os rendimentos das famílias. George Balbuzard, o presidente da Câmara, já tentou de tudo para chamar a atenção dos governantes para o problema, sem nunca obter qualquer reacção. Até que um dia, Blake Newman, um artista norte-americano mundialmente famoso pelas suas fotografias de nus, passa pelo lugar. Balbuzard encontra aí a oportunidade perfeita para dar nas vistas. Só tem de convencer todos os habitantes a, literalmente, despirem-se de preconceitos e posar para uma fotografia de Newman para captar a atenção do mundo inteiro...</div><div>Uma comédia realizada por Philippe Le Guay ("Os Encantos do 6.º Andar", "De Bicicleta com Molière") e interpretada por François Cluzet, Toby Jones, François-Xavier Demaison, Pili Groyne e Daphné Dumons. PÚBLICO</div>
Críticas dos leitores
Uma ideia genial
Raul Gomes
Num reconfortante filme, que traduz na integra o modo de ser francês e a sua inclusão no globalização, logo no empobrecimento a que ficam expostos, perante a concorrência doutros mercados, sejam eles poderosos (Alemanha) ou pobres (Roménia). Ficando os, neste caso agricultores, cada vez mais indefesos, perante a passividade/agressividade do governo (caso dos coletes amarelos). <br /><br />Assim, tentam mostrar-se em bloqueios, que não tem impacto na opinião pública (TV) que lhes dedica um míseros segundos. Perante o aparecimento do fotógrafo americano, mundialmente conhecido pelas suas belíssimas/controversas fotos, vêem uma oportunidade única para sair do anonimato/ostracização em que os colocaram. Mas o assunto não é pacífico e, subentende-se uma animosidade contra os USA (Obama será sempre o Presidente, diz um normando), pelo inconformismo/animosidade de ser um americano a tirar a foto. A desunião instala-se, mas obtém o consenso, quando um fotografo local, assume essa construção/contestação, e o desanuviamento, união, amizade, companheirismo, cumplicidade, se instala e fortalece os laços e a coesão. <br /><br />Uma lição para a vida, retratada, neste belo filme, com mais uma magnífica interpretação de Francois Cluzet, que é no fundo o agregador desta pequena comunidade. O modo de ser/existir francês, não poderia ser melhor exemplificado.
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