A subida do anti-Cristo à Casa Branca, apesar de todos os esforços e avisos (longamente ignorados) de quem sabia do que estava para vir. Como "thriller", é preferível ao Código Brown, em cuja esteira se entretém; como produção, é bastante competente, sabe arrepiar, apesar de descambar no final para o "gore" primário; artisticamente, tem bons actores (embora aqui e além muito mal dirigidos), uma câmara ágil e uma montagem notável. Mas o argumento... sinceramente, andamos a precisar dumas férias das fantasias mais ou menos bíblicas para consumo norte-americano. Já agora, Megiddo fica muito ao norte de Jerusalém, e Armageddon é que deriva desse nome e não o contrário ( http://www.tau.ac.il/humanities/archaeology/megiddo/ ).

Fui ver o filme hoje e não achei lá grande coisa. Só pelo títutlo esperava muito mais! Aliás o fim do filme decepciona qualquer um. Mas enfim... vejam e depois comentem.

O filme por si é interessasnte e cativa o espectador. Mas sinceramente o final deixou-nos um pouco decepcionadas. Esperávamos melhor... E para além disso, se este filme foi classificado como um filme de terror para maiores de 16, por certo deveria ter cenas mais aterrorizantes.

O único génio do mal que por aqui espreita é a eminência parda que arquitectou esta enormidade requentada. "The Omen - O Génio do Mal", pisa chão mais do que calcorreado (já o original não era grande espingarda e um sucedâneo de filmes maiores - nomeadamente "O Exorcista", de William Friedkin) de forma pretensamente sofisticada: grandes meios, actores jovens e atraentes e uma arrevesada associação do demónio a acontecimentos históricos que culminam na derrocada das Torres Gémeas. John Moore, que devia ter o diabo no corpo quando realizou "Behind Enemy Lines", o seu primeiro filme, parece ter adormecido atrás da câmara e dado rédea solta ao perchista e ao director de fotografia para combinarem enquadramentos que desafiam o racional.<br/><br/>Entre um anúncio à cerveja Guiness e as sobras de tomadas aéreas de "O Senhor dos Anéis", "O Génio do Mal" é lento, primário, desarticulado e risível, sendo a prestação de Mia Farrow um dos pontos altos da comédia. Por aqui se passeiam também Michael Gambon, Pete Postlethwaite e David Thewlis, para quem um cheque guloso deve justificar as figuras mais tristes. Quanto ao miúdo, é de uma inexpressividade confrangedora. "O Génio do Mal" é uma enorme campanha de "marketing" que se esqueceu de trazer um filme associado. Mesmo para os indefectíveis do género, não há tolerância para isto.

Não é preciso ser católico para entender a estética deste filme, mas talvez seja necessário ter uma noção da linguagem da Bíblia, do Apocalipse, do Armageddon... A narrativa bíblica revela os sinais assombrosos que irão pôr fim aos dias da Humanidade na Terra (bom filme sobre o tema é o clássico "O Sétimo Selo"). Em "The Omen", verificamos a interpretação desses sinais em acontecimentos da nossa época, que acompanhamos pela televisão. A partir daí, já começamos a entrar num clima de terror, que o filme consegue manter até o fim, com cenas chocantes que podem tirar o sono aos mais sensíveis...

Não me considero um crítico de cinema, mas este fime desiludiu-me. É verdade que é um "remake" de um filme de terror (acho) dos anos 70, mas isso não justifica copiar minuciosamente o filme original, até nos seus pontos fracos. Isto para mim não é terror. Para além disso, o filme abunda em catolicismo doentio, tem uma serie de cenas estúpidas e a simbologia (se é que há) é compreensível até para uma criança! Resumindo: católico, estúpido, infantil, muito a desejar, características presentes no filme original (Mas, por favor! Eram os anos 70!).

Os espertinhos que fizeram e classificaram "isto" como filme de terror deviam estar bêbedos ou algo do género, porque um filme de terror, supostamente, é para ter medo, fobia e por ai! Este não, quase sempre me ri e não foi de medo! Foi das interpretações e mesmo assim, a única que se salvou (que nao foi o miúdo) foi mesmo o padre. Primeiro, os realizadores deviam estar a dormir, porque via-se quase sempre os microfones e há uma parte em que se vê a barra toda! Segundo, oO miúdo não mete medo nenhum; terceiro, os gritos... Aquilo parecia gritos forçados - tipo as pitas a gritarem - nojeira total!Quarto, na cena em que o homem atropelou a velha, viu-se mesmo que era uma boneca... Estilo "Scary Movie"! Resumindo e concluindo: é um autêntico gozo, dá vontade de rir com estas desgraças, parado, muito parado mesmo!

Acho que o original está melhor. Não entendo porque o classificaram como de Terror, tem os ditos "sustos" mas passei o filme todo a rir. Não acho que seja um bom filme, como o "Donnie Darko" ou o "America Proibida", mas ate é giro de se ver.

Acho que não vale a pena, mas fica ao vosso critério!

Se as pessoas acreditarem na religião, e se acreditarem que realmente existem o bem e o mal a nível espiritual, então sim, encarnado neste filme têm uma grande realidade do mal que existe na Terra. Uma história onde tudo parece real, mas lamento ser uma criança a desempenhar um grande papel. Falo por mim ao ver este filme, realmente assustei-me e fiquei a pensar no mal que o mundo tem.