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The Matrix Revolutions

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Acção, Ficção Científica 135 min 2001 M/12 31/10/2003 EUA

Título Original

The Matrix Revolutions

Sinopse

"The Matrix Revolutions" é o terceiro e último episódio da saga dos irmãos Larry e Andy Wachowski. No primeiro filme, Neo descobre que o mundo em que vivemos não passa de uma ilusão, é uma reprodução fictícia que permite à Matrix, um programa de computador gerado por máquinas, servir-se da energia dos humanos para perpetuar a sua dominação. E Neo (Keanu Reeves) é o Escolhido, o único que poderá conduzir (e eventualmente vencer) a luta contra a Matrix. Em "Reloaded", Neo, Trinity (Carrie-Anne Moss) e Morpheus (Laurence Fishburne) enfrentaram mais uma vez a Matrix e Neo teve o destino dos rebeldes nas mãos. Mas o Eleito teve também grandes revelações, que puseram em causa o futuro de Zion. Em "Revolutions" assiste-se à batalha final.<p> </p>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Mitologia messiânica saloia

Luís Miguel Oliveira

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A prova do vazio

Kathleen Gomes

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A Matrixologia em três partes

Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

A vitória mais que esperada das máquinas

M. Abrantes

Esta trilogia seria impensável sem a colaboração de muitas máquinas, todas elas constrangindo os planos cinematográficos, moldando-os às suas performances actuais. Daqui a 200 anos, outras máquinas permitirão fazer outros filmes deste tipo, impensáveis agora. É inevitável o seguinte pensamento: os humanos contam as estórias que as máquinas deixam. <BR/><BR/>No filme vimos máquinas comandadas por máquinas a lutar contra máquinas comandadas por humanos. Vimos também humanos comandados por humanos a lutar contra humanos comandados por máquinas. Vimos uma estória fácil, quase pueril, com arremedos de filosofia barata. O espectáculo consistiu nos efeitos especiais, conseguidos por certo à custa de sofisticadas máquinas. O final do filme resulta caricato: a própria tonalidade do céu é irreal. Como o próprio Neo, irreal entre humanos. Quando as máquinas dominarem os homens, vão ter um dia especial. Vão celebrar nesse dia a memória dos autores desta trilogia simplória mas significativa.
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A importância de tentar compreender o vazio

Pedro Taquelim

Lembram-se dos diálogos fantásticos que caracterizavam o "Matrix"? Do ambiente mágico e das promessas e segredos que o verdadeiro "Matrix" nos confidenciou? Neste está lá tudo o que sempre sonhámos e muito mais. Devo dizer que me sinto entusiasmado e intrigado com o filme... ou melhor, com todo o universo criado pelos irmãos Wachowski. Afinal são ainda melhores argumentistas do que eu pensava. Que grande épico que é o "Matrix"! Que valores importantes levanta sem dar tentar dar respostas concretas! E tudo isto no mais "mainstream" e "blockbuster" de todos os cinemas! Só por isso os irmãos realizadores merecem todo o meu sincero respeito. Todos os segredos e factos inexplicáveis ficam por explicar, ou pelo menos são-nos dados indícios de como tudo funciona para tentarmos pensar e descobrir por nós próprios, mas todos esses indícios aparecem no filme de uma forma muito subtil. Todas as pontas soltas e inexplicáveis no fim desta saga só nos fazem pensar mais sobre todos os segredos. É devido a esse facto que me entusiasma tanto pensar sobre o "Matrix". É devido a esse facto que acho que esta é uma trilogia única e mágica. Porque nos coloca questões imensamente profundas e muito importantes. Onde existem personagens deveras complexos - o Agente Smith, por exemplo. Ficam as perguntas: Como é que sabemos ou podemos provar (a nós próprios) que a "realidade" em que vivemos neste momento não passa de um sonho fabricado pela nossa mente? Pensando realisticamente e honestamente, como é que a realidade em que vivemos agora se distingue do mundo de sonho que temos que viver todos os dias na nossa cama (para quem a tem)?Porque, pensando bem, nada distingue "isto" de um sonho, porque lá tudo é exactamente tão "real" e palpável como aqui. E como lá, no mundo de sonho, a "realidade" não passa de uma imputação mental, fabricada pela nossa mente... Neste momento, eu sinto o mesmo que sentira num sonho; neste momento, eu sinto que tudo isto é realmente verdadeiro... como num sonho. E eu só me apercebo que tudo não passava de um sonho (uma realidade fabricada pela minha mente) quando acordo para esta "realidade"... mas quando é que acordarei desta "realidade" e poderei dizer que isto, também, não passava de um sonho? Tentem responder a estas questões mas, por favor, deixem o Universo e a revolta das máquinas na tela de cinema. O "Matrix" é apenas uma analogia fantástica ao nosso mundo, à nossa "realidade". Viveremos num mundo de pura ignorância? Será? Todos os segredos e factos inexplicáveis ficam por explica, exactamente como na nossa vida. Tentem responder às questões anteriores e verão porque é que sentimos a angustia de termos sido defraudados com a falta de explicações neste incrível "Matrix". Filosofia bacoca e enjoativa? Não me parece.
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A importância de tentar compreender o vazio

Pedro Taquelim

Lembram-se dos diálogos fantásticos que caracterizavam o "Matrix"? Do ambiente mágico e das promessas e segredos que o verdadeiro "Matrix" nos confidenciou? Neste está lá tudo o que sempre sonhámos e muito mais. Devo dizer que me sinto entusiasmado e intrigado com o filme... ou melhor, com todo o universo criado pelos irmãos Wachowski. Afinal são ainda melhores argumentistas do que eu pensava. Que grande épico que é o "Matrix"! Que valores importantes levanta sem dar tentar dar respostas concretas! E tudo isto no mais "mainstream" e "blockbuster" de todos os cinemas! Só por isso os irmãos realizadores merecem todo o meu sincero respeito. Todos os segredos e factos inexplicáveis ficam por explicar, ou pelo menos são-nos dados indícios de como tudo funciona para tentarmos pensar e descobrir por nós próprios, mas todos esses indícios aparecem no filme de uma forma muito subtil. Todas as pontas soltas e inexplicáveis no fim desta saga só nos fazem pensar mais sobre todos os segredos. É devido a esse facto que me entusiasma tanto pensar sobre o "Matrix". É devido a esse facto que acho que esta é uma trilogia única e mágica. Porque nos coloca questões imensamente profundas e muito importantes. Onde existem personagens deveras complexos - o Agente Smith, por exemplo. Ficam as perguntas: Como é que sabemos ou podemos provar (a nós próprios) que a "realidade" em que vivemos neste momento não passa de um sonho fabricado pela nossa mente? Pensando realisticamente e honestamente, como é que a realidade em que vivemos agora se distingue do mundo de sonho que temos que viver todos os dias na nossa cama (para quem a tem)?Porque, pensando bem, nada distingue "isto" de um sonho, porque lá tudo é exactamente tão "real" e palpável como aqui. E como lá, no mundo de sonho, a "realidade" não passa de uma imputação mental, fabricada pela nossa mente... Neste momento, eu sinto o mesmo que sentira num sonho; neste momento, eu sinto que tudo isto é realmente verdadeiro... como num sonho. E eu só me apercebo que tudo não passava de um sonho (uma realidade fabricada pela minha mente) quando acordo para esta "realidade"... mas quando é que acordarei desta "realidade" e poderei dizer que isto, também, não passava de um sonho? Tentem responder a estas questões mas, por favor, deixem o Universo e a revolta das máquinas na tela de cinema. O "Matrix" é apenas uma analogia fantástica ao nosso mundo, à nossa "realidade". Viveremos num mundo de pura ignorância? Será? Todos os segredos e factos inexplicáveis ficam por explica, exactamente como na nossa vida. Tentem responder às questões anteriores e verão porque é que sentimos a angustia de termos sido defraudados com a falta de explicações neste incrível "Matrix". Filosofia bacoca e enjoativa? Não me parece.
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Publicidade enganosa

Sara

Agora percebo a razão de terem organizado a estreia mundial no mesmo dia e hora. Foi para que pelo menos nos primeiros dias, o passa-palavra (negativo) não afectasse as vendas...
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Mau? Nem por isso...

Malaquias

Eu acho fantástica a facilidade com que qualquer coisa hoje em dia passa de bestial a besta e em como as pessoas se deixam influenciar pela opinião de dois ou três supostos "intelectuais" da Sétima Arte. Se bem que "The Matrix Revolutions" não é o filme perfeito que todos esperavam, o que é certo é que não é tão mau como o pintam. Visualmente continua a ser perfeito como os seus predecessores, embora lhe falte alguma desenvoltura na trama (Merovingian, Persephone, O Maquinista são personagens meramente decorativas). Não posso concordar com os que dizem que é uma trama messiânica patética uma vez que, desde o primeiro "Matrix", Neo é anunciado como o "The Chosen One", o Salvador. Ora, se acharam piada a isto não podem "à posteriori" criticar se o final do filme é messiânico. É óbvio que tem de ser messiânico, visto que Neo é uma espécie de Cristo, sendo Trinity e Morpheus seus apóstolos. Concluindo, penso que embora seja o filme mais fraquinho desta trilogia, não é um filme a descartar, tendo cumprido o seu propósito: entreter.
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Soberbo

P. C.

Pergunto apenas o seguinte: se algum dos proeminentes leitores que criticam duramente o filme tivesse, sem qualquer tipo de conhecimento antecipado sobre a história deste filme e os seus efeitos especiais, começado a vê-lo a partir da 3ª parte, o que diria? Provavelmente que seria apenas mais uma exploração de um conceito futurista falhado, onde os efeitos especiais seriam o único motivo de interesse. (Talvez!?) Mas como não é assim, logo, vão ver o filme com base na comparação com os dois anteriores. É inevitável. Talvez tivesse sido escusado a 2ª parte da saga. Mas quem não gostar que se fique pelo primeiro "Matrix" e não veja o 2º, nem o 3º. Assim ninguém fica desiludido, a imagem de "Matrix" permanece como uma ideia revolucionária, (para aqueles que tivessem visto apenas o 1º) e quem quiser delicia-se com as perípécias de um Neo, sem qualquer espírito crítico que não o da mera fruição do espéctaculo, e dessa forma os críticos ficariam descansados, porque veriam os seus postos assegurados, o seu ego mais alimentado, e aí sim poderiam "destruir" o "Matrix". Meus amigos, todos temos direito de opinião, mas por favor, se não são fãs do "Matrix", não o vejam, se são e não gostaram do que viram, esqueçam-no...
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Tudo menos Revolutions!

Karckhov

Pois é, os manos Wachowski estão em decadência, ou será impressão minha? Depois do primeiro filme desta saga, que nos surpreendeu tanto pela visão futurista como pelo esplendor dos efeitos especiais, nada mais se passou. Provavelmente pelos dois filmes seguintes não terem acrescentado nada de novo, muito pelo contrário, sejamos inevitavelmente levados a não compreender como uma saga que nos levou a outra dimensão estagnou. Ou seja, se é verdade que no primeiro filme fomos transportados para uma outra realidade, também é verdade que dela não saimos até ao fim da saga. Não me resta mais nada a não ser mostrar o meu descontentamento em relação ao desenvolvimento desta história, que tantas possibilidades tinha de nos voltar a deixar colados à cadeira.
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Desilusão

JB

Depois do excelente "Matrix", foi sempre a descer... O segundo filme ainda era mais ou menos, este é realmente mau... É uma pena.
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A morte do conceito Matrix

Luís Gonçalves

Se é incontestável que o primeiro episódio da saga "Matrix" apresentou ao público (menos informado) uma técnica de filmagem rotativa supreendente, é igualmente correcto dizer que "Matrix Reloaded" não passa de um recargamento de um conceito demasiadamente explorado. "The Matrix Revolutions" não poderia ser pior, é tudo menos uma revolução, é a morte de um conceito e a exploração monetária do mesmo. É sem dúvida um filme pobre, que nada mais adianta à história, conceito ou tecnologia. Por tudo isso, porque o filme é palha e o fim é fraco, esperemos que a telenovela tenha realmente chegado ao fim.
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Patético.

André

Só tenho uma palavra: patético. Isto não é um filme, é uma experiência pela qual todos devemos passar. É o único filme de que eu não gostei mas que aconselho toda a gente a ver. Não há nota a dar ao filme. Ter-se-ia de inventar um novo eixo de notas para o classificar. É único na sua categoria. Acabou de se inventar um novo tipo de "coisa". Nunca tinha visto nesta página um "o" dado pelos "críticos" de serviço. Penso que a classificação "o" teve de ser acrescentada para se poder classificar o filme. Enfim... patético.
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