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Temporada de Patos
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Flama e Moko têm tudo o que é necessário para passar um domingo juntos: videojogos, pornografia e pizzas ao domicílio. Mas a Companhia da Electricidade, a vizinha, o rapaz que entrega pizzas, um bolo e um espantoso quadro de patos rompem a harmonia do que prometia ser uma tarde calma. "Temporada de Patos" é a primeira longa-metragem do mexicano Fernando Eimbcke e foi apresentado na secção competitiva da primeira edição do IndieLisboa. <p/> PUBLICO.PT
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Um domingo qualquer
Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com e http://cine7.blogspot.com
Mais um nome a acrescentar a uma promissora nova geração de realizadores mexicanos - que inclui cineastas como Alfonso Cuarón ("Grandes Esperanças", "E a Tua Mãe Também"), Alejandro González Iñarritu ("Amor Cão", "21 Gramas") ou Guillermo Del Toro ("Blade 2", "Hellboy") - Fernando Eimbcke estreia-se nas longas-metragens com "Temporada de Patos", um pequeno filme de baixo orçamento elogiado na sua terra natal, no Festival de Cannes e na primeira edição do IndieLisboa. Um olhar sobre a banalidade do quotidiano e os dramas da adolescência, a película centra-se em quatro jovens que passam um domingo juntos no apartamento de um deles. Dois rapazes de 14 anos preparam-se para mais uma tarde recheada de videojogos e comida rápida, mas uma falha na electricidade e a presença de dois "convidados" inesperados - a vizinha de 16 anos de um deles que precisa de utilizar o fogão e um entregador de pizzas a quem os dois adolescentes não querem pagar - faz com que o dia não seja, afinal, tão convencional.<BR/><BR/>Agridoce e minimalista, "Temporada de Patos" é uma discreta comédia "lo-fi" que assenta na solidão da adolescência e na quebra dos laços familiares para gerar um retrato de quatro personagens que, aos poucos, se vão apoiando mutuamente. Recorrendo a uma estrutura episódica, com pequenas vinhetas num registo entre o caloroso e o levemente amargurado, Fernando Eimbcke oferece uma obra curiosa, mas desigual, pois o ritmo nem sempre envolve e o argumento é demasiado fragmentado.<BR/><BR/>A acção é dominada pela inércia, algo que é interessante nos momentos iniciais, na apresentação de cenários do dia-a-dia urbano, mas que se torna repetitivo e monótono, uma vez que a meio da sua duração o filme não sabe que rumo seguir. "Temporada de Patos" vale essencialmente pelo refrescante quarteto de jovens actores, que irradia uma cativante espontaneidade, e pelo cuidadoso trabalho formal, desde a apelativa fotografia a preto-e-branco até uma dedicada atenção ao pormenor.<BR/><BR/>Contida e pouco ambiciosa, é uma aceitável primeira obra, intrigante a espaços mas que como um todo permanece quase sempre numa mediania apenas promissora. Uma proposta eficaz mas longe de surpreendente. 2/5 - Razoável.
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Patusco
Pedro
Não posso dizer que me tenha propriamente defraudado as expectativas. O realismo "up-to-date" das cenas e a cadência milenar com que se desenvolvem dá-me a nítida sensação que os patos migratórios, como habitual, voaram para o sul.
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Que nem um pato
T Guerra
Poderia ser um filme muito interessante se o desenrolar dos acontecimentos não fosse tão forçado e toda a cena tão exagerada. Fica o exercício de estilo e o desempenho dos actores. Defraudou-me as expectativas.
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