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Tangerine

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Comédia Dramática 88 min 2015 M/12 30/06/2016 EUA

Título Original

Tangerine

Sinopse

Uma prostituta transgénero de Los Angeles (EUA) volta à liberdade depois de quase um mês na prisão. Acidentalmente, a sua melhor amiga conta-lhe que o namorado e proxeneta que ela deixou para trás anda a traí-la com uma mulher cisgénero (cuja expressão de género corresponde ao sexo que lhe foi atribuído à nascença). E parte à procura de ambos. É esta a história da comédia de Sean Baker, realizador que no passado co-criou para televisão a personagem Greg the Bunny, um fantoche de mão, e assinou filmes como Starlet. Rodou Tangerine exclusivamente com três iPhones. Kitana Kiki Rodriguez e Mya Taylor, as protagonistas, foram alvo de uma campanha para serem as primeiras mulheres abertamente transgénero a serem nomeadas para Óscares das categorias de representação, mas o filme ficou-se pelas nomeações e prémios noutras cerimónias e festivais como os Independent Spirit Awards. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Fenómeno pouco fenomenal

Luís Miguel Oliveira

Fenómeno “sociológico” – a natureza transsexual das suas personagens – e “tecnológico” – filmado com câmaras de telemóvel – Tangerine é bem pouco fenomenal cinema.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

"Tangerine" foi-me apresentado como a última coca-cola do deserto (e a leitura de algumas criticas cinematográficas apenas veio reforçar esta ideia e aguçar a minha curiosidade). Um filme indie americano de baixo orçamento (100 mil dólares) carimbado com o selo de qualidade do festival de cinema de Sundance, filmado exclusivamente através iPhone e interpretado por 2 actrizes amadoras transexuais?! "Epá, assim sendo, bora lá ver isso já!!" ... Todavia, talvez por as expectativas estarem demasiado elevadas, "não me bateu" por aí além (e até estou a ser simpático, na medida em que, a partir de determinado momento, por não ter qualquer avanço narrativo, tornou-se repetitivo, e, consequentemente, maçador - apesar de todo o seu movimento frenético ... excessivo). Tem a curiosidade de expôr, de um modo despretensioso, o "submundo" das traseiras das ruas ricas de Hollywood, através de uma espécie de road movie com toque algo kitsch (sobretudo devido as tonalidades berrantes que o caracterizam), no entanto, acaba por pecar ao exagerar quer ao nível do reforço estereótipos quer da histeria constante (que lhe retira "veracidade"). E posto isto, só me resta fazer-vos uma sintese do enredo: um travesti prostituto latino, após cumprir uma pequena pena de prisão, descobre acidentalmente, através do melhor amigo(a), que o seu proxeneta (e namorado) o traiu com uma "branquela com vagina verdadeira". A partir daí entra numa correria desenfreada para encontrá-la e dar-lhe um enxerto de porrada.
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