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Super-Homem: O Regresso

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Aventura, Acção 154 min 2006 M/12 10/08/2006 Austrália, EUA

Título Original

Superman Returns

Sinopse

Criado pela família Kent, como um humano, Clark Kent, aliás o Super-Homem, cedo descobriu os seus super-poderes e os começou a usar para combater o crime. Mas, durante cinco anos, Clark Kent afasta-se da Terra. Quando volta, para salvar o planeta do caos, descobre que Lois Lane, a repórter do "Daily Planet" e o amor da sua vida, mudou e está noiva, e que o seu arqui-inimigo, Lex Luthor, está mais forte que nunca. PÚBLICO<p> </p>

Críticas Ípsilon

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Luís Miguel Oliveira

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Remake do primeiro e pouco mais

KPx

Para quem viu o primeiro filme do Super-Homem verá que este segue a mesma linha. Não traz nada de novo além dos "super" efeitos especiais. O filme tem pouca profundidade, o novo actor tentou ser o mais fiel possível à personagem criada pelo falecido Reeve nos antigos filmes, ou seja o do sempre simpático, prestável, educado, confiante e sorridente personagem enquanto "super" - e trapalhão, tímido e com falta de confiança enquanto Clark Kent. Este estilo, apesar de ter resultado muito bem no primeiro filme, agora não criou o mesmo efeito, dando mesmo um ar demasiado infantil. Além de que é uma fórmula já muito desgastada nos outros filmes do Superman.<BR/><BR/>Sinceramente não estava à espera de mais deste filme, creio ser um sintoma cada vez mais frequente nos filmes de Hollywood - a falta de ideias, a repetição de fórmulas que anteriormente resultaram. Nem mesmo o fantástico Kevin Spacey consegue disfarçar a mediocridade do argumento. Mostrar-nos um Lex mais implacável, mais objectivo é talvez o único ponto forte do filme. Enfim, para concluir, "Super-Homem o Regresso" não é um filme mau, mas é mais do mesmo. É um autêntico "remake" do primeiro, com alguns toques de cosmética mas que, na minha opinião, não servem para superar o original.
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Homem de aço enfraquecido

Inês Melo

Tinha sido prometido que este filme ia ser o maior e o melhor de todos os filmes fantásticos, mas pelos vistos, este foi ultrapassado com muita facilidade pela sequela "Harry Potter". Bryan Singer,produtor de "Dr. House", uma série americana de enorme sucesso, parece ter perdido as forças para moldar o aço do Super-Homem. O elenco, que podia ser melhor, teve um grande sucesso que, porém, não merecia. A maravilhosa banda desenhada tranporta-nos para um mundo de ficção e acção, cheio de fantasia e arte, enquanto este filme foi ultrapassado por filmes que eu, pessoalmente, considerei horríveis, como "Batman, O Regresso", que tinha contexto e suspense.
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Desilusão

Flávio I.

A sequela em si atrai milhões de fãs, o êxtase quase religioso que existe na pós-modernidade demonstra a legião de dedicados a Kar-El entre os quais se conta Nicolas Cage, que atribuiu ao seu filho o nome do "messias" ausente das salas de cinema por 20 anos. No entanto, o filme peca pelo pobre enredo e falta de originalidade não suprido pelos efeitos especiais. Por cerca de 300 millhões de dólares até as estrelas dançariam, este filme é por isso uma desilusão e um tremendo insucesso comercial nos Estados Unidos, razões que levarem o realizador Singer a tentar vender um produto defeituoso ao continente europeu. Esperemos que os mais "eruditos" e "refinados" espectadores europeus, pelo menos disso se vangloriam, façam uma análise de senso comum e admitam o fracasso que é este filme.<BR/><BR/>Para mim, que vi o filme no Reino Unido, seria uma tortura assistir a uma banalidade cara que só serve a mimados adultos (neste caso o realizador) que por terem acesso ao capital de Hollywood podem tornar os seus sonhos de infância realidades na grande tela. Fracasso e desilusão pelo desperdício de 300 millões de dólares a que nem o talento do novo Lex Luthor e um novo e desconhecido Roth escapam.
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Trampa

J. S.

Mais uma trampa de Hollywood.
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O filme cumpriu o esperado

João Costa

De facto não se pode dizer que o regresso do Super-Homem tenha trazido algo de novo à sua história. Ainda bem por um lado, porque assim deliciou todos os fãs dos já velhinhos filmes do Super-Homem, e mau por outro, porque entre tantas histórias por imaginar, foram logo fazer o filme mais curriqueiro que imaginar se possa. Mas outra coisa não seria de esperar. Afinal, estamos a falar do cinema americano, dos filmes que fazem milhões. E para fazerem milhões, têm de chegar a milhões de pessoas. Ora, para serem entendidos por tantos, estes são filmes que não podem deixar de ser superficiais. Eu, como fã de banda desenhada, não pude deixar de ver o filme. E se também eu fiquei agradado pelo filme, precisamente porque me fez matar saudades do Super-Homem, no entanto, foi uma desilusão. Ora digam lá se não seria muito mais interessante terem pegado na ideia da viagem do Super-Homem a Kripton, fazendo um filme a partir disso?
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Não vejam este filme, pela vossa saúde!

DelTango

Porque é tão fraco, tão seca, tanta palermice junta, que quando acaba é inevitável em nós um desejo imenso de espancar alguém. É bem capaz de a fúria nos toldar o discernimento e de nos fazer confundir com um culpado por esta taralhouquice cinematográfica o humano que estiver mais à mão. O Super-Homem não regressou, está morto. Não conseguiu adapatar-se ao séc. XXI. Com um caracolinho de cabelo na testa e uma tanga vermelha por sobre as calças, mais parece uma autêntica e pesadona "maluca" voadora. Que ponha os olhos no Batman.
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Sem dúvida valeu a espera

Don Vallecalle

Ai está o regresso em grande... compensa a longa espera pela sequela do super-herói mais adorado do mundo. A produção do filme está excelente, os efeitos especiais estao super-bem adaptados. As cenas de voo estão muito bem conseguidas, dando ao espectador a impressão de que qualquer pessoa poderia voar. Por fim, é de realçar a grande qualidade de um elenco liderado pelo sempre excelente Kevin Spacey e pela descoberta de um novo super-homem que em nada fica atrás do desaparecido Christopher Reeves: Brandon Ruth.
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Um regresso excelente

Jobling

Devo dizer que o filme superou todas as minhas expectativas, foi um óptimo regresso e um excelente trabalho de Brian Singer, muita gente esperava por este filme, especialmente os fãs, e eu como fã adorei a história e adorei muito mais a qualidade dos efeitos especiais, que dão uma perspectiva maior ao personagem (Superhomem). Este filme superou qualquer filme do género, os últimos filmes que vi deste tipo foram o "Batman" e "Homem-Aranha 2", que devo dizer que são uma desilução(mais o Homem-Aranha do que o Batman, isto devido aos maus efeitos especiais).<BR/><BR/>Aos fãs que não acreditaram no actor Brandon Routh está aí a prova que foi bem escolhido. Em todos os aspectos vê-se que ele é mesmo o super-homem, superando na minha opinião o Reeve. E pronto, temos um dos melhores actores do mundo a interpretar Lex Luthor, uma excelente interpretação de Kevin Spacey, dando a este personagem mais maldade - muito bom mesmo. Conclusão: o filme tem um bom argumento, boas interpretações e excelentes efeitos especiais.
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Regresso em grande

P.A.

Ele não ia voar. Ele ia ter um "Super-Mobile". Ele ia ter um fato transparente que permitiria ver os seus orgãos. Ele ia lutar contra um híbrido de Brainiac e Lex Luthor. Este ia ser o "grande" regresso do Homem de Aço em 1998 pelas mãos de Tim Burton e do produtor Jon Peters. É mau demais, não é ? Pois... Enfim, 19 anos após "Superman IV - The Quest for Peace", e com todas as tentativas falhadas até hoje (que inflacionaram o orçamento para uns obscenos 260 milhões de dólares), é com grande alívio e satisfação que me orgulho de ver que o Super-Homem chegou em grande, novamente, ao cinema. Pegando em elementos dos dois primeiros filmes, dos quais pretende ser uma pseudo-sequela, Bryan Singer e a dupla Michael Dougherty e Dan Harris (argumentistas), criam uma história que embora algo embuída numa certa nostalgia (existe uma grande reverência pelos filmes originais), consegue não só trazer o personagem ao século XXI, mas confere-lhe uma humanidade sem precedentes.<BR/><BR/>A premissa assenta na ausência de cinco anos do Homem de Aço na busca do seu planeta natal e nas mudanças que isso provocou não só no mundo, mas na mulher que ama, Lois Lane, agora mãe de um filho e comprometida com o filho do chefe do jornal, Richard White. Pelo meio, um recém-libertado Lex Luthor engendra mais uma vez um plano para enriquecer, desta vez com auxílio de tecnologia kryptoniana.<BR/><BR/>Brandon Routh deixou-me completamente boquiaberto: não fosse o personagem estar tão ligado a Christopher Reeve, eu diria que este é o melhor actor a interpretar o papel. A forma, tal como Reeve, de diferenciar Clark Kent e Super-Homem, através de maneirismos e linguagem corporal, para além das expressões que juntamente com os diálogos reforçam a criação de um personagem de carne e osso, tudo isso cria uma proximidade ao Super-Homem como nunca antes se viu.<BR/><BR/>Kate Bosworthe também me impressionou pela positiva, conferindo a maturidade esperada ao papel de Lois Lane. O outro grande peso pesado é, óbviamente, Kevin Spacey como Lex Luthor. Aqui, tenho dificuldade em escolher qual a melhor abordagem: esta, com alguns piscares de olho a Gene Hackman, ou a da série "Smallville", com um Lex Luthor interpretado por Michael Rosenbaum, que dá ao personagem uma sensação de ameaça latente e estoicidade. Todavia, creio que a interpretação de Spacey consegue ser talvez mais humana, com alguns interlúdios de humor (que não chegam ao "camp" dos primeiros filmes), pontuados por um certo sadismo e malvadez, característicos do personagem.<BR/><BR/>Do restante elenco, destaco Sam Huntington como Jimmy Olsen, e, principalmente, James Marsden no papel de Richard White, que é, de certa forma, a versão humana do Super-Homem. E daqui parte um dos conflitos internos mais interessantes do filme: este personagem não é um idiota, como muitas vezes aparecem nos filmes românticos retratados de forma a causar maior empatia com o protagonista. Trata-se de um homem dedicado à sua família, corajoso e de bom coração. É, como disse, a versão humana do Super-Homem e este sabe-o.<BR/><BR/>Creio que este não vai ser um filme que irá apelar àqueles a que muitas vezes se espera "vender" este tipo de filmes (talvez se sintam mais confortáveis com um "Piratas das Caraíbas 2"). Aqui está um exemplo do que os "blockbusters" de Verão podem e devem ser: filmes de deslumbramento onde não falta uma grande dose de coração e sensibilidade, com personagens bem delineados, cujos conflitos trabalham, numa escala mítica, a própria essência da humanidade. Espero ansiosamente por uma sequela.
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O regresso do S

Manú

A tecnologia deu uma mãozinha a este filme que nada acrescenta à história do homem de aço. Apenas é para quem gosta de reviver um pouco da infância, onde Christopher Reeve era sinónimo de super-homem. Os actores não apresentam argumentos para que haja outra desculpa para se ver o filme que não seja a curiosidade de rever um dos super-heróis da infancia. Não deverá ter o impacte de um homem-aranha mas é do mesmo género... pobre em conteúdo e argumento. Para fãs apenas.
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