Não tenho boa impressão dos filmes portugueses mas este surpreendeu-me pela positiva. Muito bem feito, cativante, boa narrativa, imagens lindas, música muito boa e adequada, excelentes actores. Adorei.

Com as limitações à produção próprias da nossa "indústria" cinematográfica, o que é certo é que este filme cumpre a sua principal missão: contar, e bem, uma história que ilustra a nossa participação na Grande Guerra. Excelentes actores, bom som e fotografia irrepreensível.

Filme bastante bom para o nível do cinema nacional. Imagem cuidada e um bom argumento sobre um tema sensível e pouco tratado a nível nacional. Parabéns pelo vosso trabalho ****

Fui ver o filme porque achei o argumento potencialmente interessante, ainda por cima sobre um acontecimento heróico da nossa história. E também como forma de apoio ao cinema português. <br />Gostei do filme. Embora à partida possa não ter «muito sumo», é um filme que se vê bem. A realização é boa, o ambiente de guerra é bom e a interpretação de todos os actores é competente. Gostei também da fotografia e do som, que são habituais pechas no cinema português, mas que neste filme revelaram qualidade. <br />Estamos perante um filme entre o razoável e o bom. <br />Numa escala de 0 a 20 valores, dou 14 valores a este filme.

...não sendo um filme de "milhões" e possivelmente nem para milhões (pouca gente na sessão), a forma como é tratado e desempenhado este filme merece o meu respeito e admiração. O tema é muito delicado, a guerra (não estive nesta, mas noutra e senti bem o que é) e, pelo menos no meu caso, restituiu-me a confiança no Cinema Português, que já estava um pouco por baixo. Parabéns a todos!

Muito bom filme e muito bons atores! Gostei muito da cena da Adelaide com o pai na capela, estiveram ambos muito bem. A menina era muito talentosa e desempenhou um ótimo papel.

Bom filme, mesmo comparado com outros filmes estrangeiros em exibição. Com mais dinheiro teriam com certeza ido ainda mais longe! <br />Parabéns aos produtores, realizadores, actores, montador, efeitos especiais, direção de arte, fotografia, caracterização, som, guarda roupa e a toda a equipa técnica complementar. Vão passear os que dizem que em Lalis não havia sobreiros!!! Há tantas coisas boas no filme! Continuem e o próximo será ainda melhor! <br />

Gostei muito do filme, não só pela qualidade como da representação do ator João Arrais, de Miguel Borges, mas principalmente da menina que representou a Adelaide. <br />É muitíssimo talentosa, muito natural nos diálogos com o "pai". É pena que não saiba o nome dela.

A ideia de reproduzir uma batalha da 1ª Guerra Mundial é, à partida, muito ambiciosa, para quem não tem orçamentos milionários de Hollywood. No entanto tenho que reconhecer que para um filme rodado no campo de tiro de Alcochete, houve um excelente esforço em recrear as linhas de trincheiras e as sequências de batalha incluindo explosões de artilharia, que certamente vai surpreender quem tinha baixas expectativas. <br /> <br />De resto a dupla história (soldado Milhões na guerra e soldado Milhões no pós-guerra) foi bem conseguida no filme (embora com algumas liberdades narrativas), demonstrando que este soldado não queria ser um herói e que fez apenas aquilo que achava serem as suas obrigações. <br /> <br />No ano do centenário de La Lys, certamente este filme ficará mais na memória do que as várias cerimónias protocolares que ocorreram na semana passada. Neste aspeto os realizadores estão de parabéns por terem embarcado neste projeto, por forma a que 100 depois, as gerações atuais lembrem-se destes pobres soldados que embarcaram e sacrificaram-se numa guerra que não era sua.

Alguns elementos artísticos, tais como o som e a fotografia são muito bons. <br />O argumento é interessante e podia proporcionar um bom filme. No entanto, na minha opinião, é um desperdício de película e de dinheiro dos contribuintes: os diálogos são paupérrimos, a narrativa incongruente e mal articulada. <br />Poderia dizer muito mais mas vai cá só uma dica para futuros filmes: porque é que personagens de trás-os-montes falam à Lisboeta? Porque é que os atores não fizeram uma aprendizagem nos vários cantos do nosso país para falarem como falam os verdadeiros soldados que foram para a guerra?