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Sirât

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Drama 115 min 2025 M/16 31/07/2025 FRA, ESP

Título Original

Vencedor do Prémio do Júri da competição oficial da edição de 2025 do Festival de Cannes, este é o quarto filme do realizador franco-galego Oliver Laxe (“O Que Arde”) e “conduz-nos”, como escreveu Vasco Câmara (crítico do PÚBLICO), “pelo príncipio e o fim do mundo”. “Sirât”, o título deste “road movie”, vem do árabe, e refere-se a uma ponte entre o Inferno e o Paraíso. Em Marrocos, Luis (Sergi López) procura, no deserto, pela filha que desapareceu. Vagueia pelas raves, festas ilegais de música de dança, em busca dela, acompanhado pelo filho adolescente e um cão, entre personagens estranhas e drogas. PÚBLICO

Sessões

Críticas dos leitores

Uma estrada para lugar nenhum

Luzia Peixoto

"Sirât" tinha tudo para ser um bom filme mas acaba por ser uma história contada à pressa num tempo demasiado lento. O filme é vazio de propósito e a demanda que nos é vendida não passa de um engodo para uma estrada para lugar nenhum. A banda sonora hipnótica e as imagens captadas são pérolas num mar de lodo típico de muitas das obras de arte contemporâneas.

A crítica envaidece-se na sua presunção oca e o público acaba por se ver em estado de descrédito e desalento na obra apresentada. Quem conhece as raves sabe que há dias bons e dias maus mas não há dias assim. É um retrato tenebroso e surrealista, sem sumo e de descrédito de uma cultura incontornável. Há aqui uma alusão metafórica à desgraça de um Nova festival. Há aqui uma tentativa promíscua de fazer da rave um lugar sem saída...

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Sirât

Maria

Magnífico e único. Adorei

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A vida é um caminho...

Colim

Uma metáfora crua e brutal sobre a vida e a liberdade. Minimalista na história e nos diálogos, maximalista na estética e nas emoções. Quanto menos informações se tiver sobre o filme, melhor.

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Vazio

Andreia Fernandes

É uma história da qual não consigo tirar nada. Mesmo as personagens me pareceram sempre como desconhecidos para mim.

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Pretensioso, vazio

Maria

Pretensioso, vazio, sem complexidade nem história. Cruel, paternalista.

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Arrebatador!

V. Dias

História simples onde cabe toda a História! Potente banda sonora a que se junta a humanidade e resiliência das personagens num escaldante deserto, tão vasto quanto os efeitos das acções dos homens.

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trip

Joaquim estalagem

Uma história que podia ter sido melhor explorada pela singularidade das personagens. Apesar da música hipnótica e filmado magistralmente o último terço do filme, a história leva-nos para um caminho totalmente inesperado dando a ideia que o orçamento não deu para concretizar a ideia inicial e ter de terminar o filme bruscamente porque o dinheiro acabou. Não deixa de ser um bom filme.

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Sirât: metáfora de agora

Maria João Silvestre

"Sirât, realizado por Oliver Laxe e produzido por Almodovar, venceu o Prémio do Júri da do Festival de Cannes em 2025. Assumido pelo realizador como uma captura do espírito de rave, na realidade um filme é muito mais do que isso, revelando-se uma metáfora da vida moderna.

Num cenário apocalítico, denunciado, à partida, no título, que remete para uma ponte em Marrocos, união do Paraíso e do Inferno, todo o filme se desenrola num diálogo com o mítico Mad Max, por ser um filme “de estrada”, mas também pela marginalidade e excentricidade das personagens, inconformados, desalinhados, com marcas físicas de diferença e inadaptação, alienados num universo de consumo de drogas e de música eletrónica.

A música adquire uma dimensão física que atravessa o filme, identificando-se ora com um impulso vital, uma forma de conexão com o outro e com a natureza, ora como um veículo de evasão e afastamento individual.

Do início ao fim, é equacionada a metáfora do caminho e da escolha, numa constante busca pelo outro, pela ligação afetiva e humana, a forma de preencher os múltiplos vazios que vão sendo revelados e de legitimar a existência.

Através de uma estética fílmica cuidada, é desconcertante a perceção de que na revelação do cruzamento de alienados e marginais convictos, no final, o filme parece apontar a integração e o conformismo como a única forma de sobrevivência.

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Ambicioso

Afonso

Gostei muito.

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Magnífico!

Paula Albuquerque

Fui assistir sem saber nada sobre a história. Magnífico e surpreendente filme. Só me saíram superlativos. Recomendo vivamente. É cruel e profundamente humanista.

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