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Sinónimos
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Synonymes
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Elenco
Sinopse
<div>Yoav não é francês mas quer sê-lo: chegado de Israel para fugir a um país que diz "estar condenado", procura reinventar-se. Com um ligeiro sotaque, uma gramática arcaica e um dicionário no bolso, vai percorrendo as ruas de Paris entoando palavras francesas.</div> <div>Vencedor do Urso de Ouro da 69.ª edição do Festival de Cinema de Berlim, "Sinónimos" é um drama autobiográfico com assinatura do realizador israelita Nadav Lapid ("O Polícia"). Foi também escolhido para ser o filme de encerramento da edição de 2019 do Indielisboa. PÚBLICO</div>
Críticas dos leitores
3 estrelas
José Miguel Costa
"Sinónimos", uma coprodução entre Israel e a Alemanha sob a direcção de Navad Lapid, é um surrealista filme trágico-cómico, com um fundo de critica politica (a Israel em concreto e aos nacionalismos em geral) a pairar "ad aeternum", que nos coloca perante um estranho/indecifrável jovem adulto israelita que abandona o seu país rumo a uma desconhecida França, onde não possui qualquer rede de contactos, na campanhia de um singelo dicionário, determinado a não retornar e a jamais falar hebraico (já que considera a sua pátria como um cancro que precisa ser removido) <br /> <br />Excessivamente hiperbólico e desconexo (deambulando entre o absurdo, o sarcasmo e a sátira), vai-se (des)construindo através de "peças" (aparentemente) incaixáveis, que jamais nos permitem conhecer na integra os seus personagens e mensagens, tal é a desordem e a mutação quase esquizofrénica ao nível da abordagem estética, ritmo e linguagem de uma narrativa que estica até aos limites do realismo, quase roçando o ridiculo (embora, em múltiplos momentos tais opções artisticas, se encaradas como metáforas, sejam geniais - só que "o que é demais cansa"). <br /> <br />A única constante é a performance do (magnifico) Tom Mercier que, apesar das inconsistências/insanidades e contradições do seu personagem, exerce um magnetismo tal sobre o espectador que acabamos por ser incapazes de menosprezar esta incomum obra (que, verdade seja dita, se nos dermos ao trabalho de "decifrá-la", por certo, dirá muito sobre a actuação questionável do estado israelita - e, como prova de tal, basta estarmos atentos às inteligentes alegorias do início e encerramento).
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Penoso
Rita Ribeiro
Que filme sem ponta por onde pegar, penosas as mais de duas horas de filme. Sem nexo.
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Trágico-cómico
Raul Gomes
Inconsistente, incongruente, inqualificável, inenarrável, é um drama ver este "cómico" filme, pela sua narrativa não linear, salpicada de sketches incompreensíveis, apesar de toda a boa vontade e disponibilidade para o compreender, mas isto metendo Israel, é de todo impossível, mesmo vendo todas as faces do cubo.
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