Sem Nome

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Drama 94 min 2008 M/16 24/06/2010 EUA, GB, MEX

Título Original

Sin Nombre

Sinopse

Sayra (Paulina Gaitan) é uma rapariga das Honduras que, na companhia do pai e do tio, faz o percurso de emigração até ao México e daí para os Estados Unidos, onde o seu pai tem já uma nova família. Willy 'El Casper' (Edgar Flores) é um rapaz a viver em Tapachula, México, que enfrenta um futuro incerto inserido num gang perigoso e implacável. Quando, pelo caminho, os seus destinos se cruzam nasce, entre os dois, um sentimento de mútua solidariedade e ambos vão perceber que, arriscando tudo, poderão ter esperança numa nova vida e alcançar o sonho americano.<p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Sem Nome

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

OWNED

99

Megane OWNED -.-
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Copie não conforme????

Fernando Costa

Soa familiar??? Esta crítica de alguém da Républica Checa publicada na imdb faz-me lembrar a crítica de Megane: Copie não Conforme??? " One of the best debut features of the year, 8 September 2009 9/10 Author: hanagomolakova from Czech Republic Directed by the young talent Cary Fukunaga, a winner of the Sundance Film Festival Directing award, the film focuses on a combination of issues in South America, from involvement of kids and teenagers in Mexican gangs to what it takes for those who decide to leave South and Central America and seek greener pastures in the U.S. The story follows two main characters, Casper and Sayra, played by lesser-known actors Edgar Flores and Paulina Gaitan. While Casper is the member of the feared gang Mara Salvatrucha, his faith connects him with Sayra, a Honduran emigrant that travels with her father and uncle together with the other emigrants on a freight train to the U.S. On this journey together, as Casper tries to escape his faith and Sayra to meet hers, the main characters are slowly blending together, complete each other through their diversity, while they have to face the rough side of life in today's Mexico. As a result, the film has a gripping, disturbing, moving sour-sweet blend to it, and is exactly the type of the film where it's unpredictability, natural change of pace, and lots of eye candy in the scenery, makes you part of the story until the credits role, making you beg for more inside. Fukunaga's film feels so real not only thanks to his time spent in Mexico and his first hand experience with both, emigrants and immigrants he met before and while shooting the film, his cast of actual members of the Mara gang, perfect editing and combination of locations and the effort he took while filming to get the best out of his actors ("apart from beating them", he joked at Vary), makes the film one of the best feature debuts I've ever seen."
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Sem Nome com esperança

Megane

Dirigido pelo jovem e talentoso Cary Fukunaga, vencedor do Sundance Film Festival, “Sem Nome” centra-se numa série de problemas na América do Sul, como o envolvimento de crianças e adolescentes em gangs mexicanos necessários para aqueles que decidem sair do Sul e da América Central para procurarem pastagens mais verdes nos EUA. Desde o início, este é um filme escuro, sombrio e violento. Os episódios entre a selvajaria e tristeza profundas, constituem um lote de remorso e de ansiedade constantes. A história concentra-se em dois personagens, Casper e Sayra, interpretados por actores menos conhecidos Edgar Flores e Paulina Gaitan. Enquanto Casper é o membro do temido gang Mara Salvatrucha, acaba por se encontrar com Sayra, uma imigrante das Honduras que viaja para os EUA, com o seu pai e o seu tio, juntamente com outros num comboio de carga para os EUA. Nesta viagem, juntos, os personagens principais vão-se apaixonando lentamente, e acabam por se completarem através de sua diversidade, enquanto enfrentam o lado rude da vida no México de hoje. Como resultado, o filme tem uma faceta emocionante e perturbadora, onde a imprevisibilidade, a mudança natural de ritmo, faz parte da história. Fukunaga no filme é tão real, não só graças ao tempo que passou no México, mas pela experiência que adquiriu com os emigrantes e os imigrantes que ele conheceu antes e durante as filmagens. A combinação de locais é perfeita e o esforço que fez durante as filmagens para poder obter o melhor dos seus actores (“além de lhes bater” como disse na brincadeira, à Vary), torna o filme numa das estreias melhor conseguidas. É um filme muito importante infelizmente, enterrado no meio da confusão de lançamentos insignificantes desde o início do ano e dos blockbusters do Verão que estão para chegar. Deve ser visto por todos aqueles que pensam sobre os imigrantes como uma praga e como parasitas que vêm para tirar o emprego a quem lá está ou por aqueles que pensam que o muro que separa agora os EUA do México é a maior coisa feita desde as pirâmides. Ou ainda por aquelas pessoas que depois de ter vomitado o seu vitríolo, o ódio e a bílis contra os imigrantes não se sentem minimamente incomodados com aqueles que deitam lixo nas ruas, nos Shoppings ou em qualquer outro lugar. Talvez, apenas talvez, ao ver-se este filme se fique com um vislumbre da vida, origens e destinos dessas pessoas, que são maltratadas e esquecidas por quase todos que basicamente tem vindo a simbolizar um tipo de lixo humano descartável, sem rosto, sem identidade e "Sin Nombre", sem nome. Mesmo no meio de toda a desgraça e melancolia do filme há alguns momentos sublimes de beleza, humanidade e sim, mesmo de esperança.
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O gangster que amava...

Fernando Costa

"Sem Nome", é uma história sobre a redenção de uma personagem que se perdeu na vida com a América Latina e a emigração ilegal em pano de fundo e é um belo filme. “El Casper” (Edgar Flores) membro dum gang mexicano está apaixonado por Martha Marlene (Diana García) e por causa desta falha numa das suas responsabilidades para com o seu gang. Essa “falha” vai custar uma vida. Posteriormente “El Casper” participando num assalto a um comboio usado ilegalmente pelos emigrantes Latino Americanos como transporte para chegar à fronteira com os Estados Unidos encontra Sayra (Paulina Gaitan), que viaja com o seu pai e tio. Esse encontro vai mudar as suas vidas para sempre. O sucesso de “Sem Nome” (co-produzido pelo México e Estados Unidos) deve-se principalmente ao seu argumentista e realizador Cary Fukunaga (de nacionalidade americana). Fukunaga, já premiado anteriormente pela sua 2ª curta e agora com este “Sin Nombre”, conta-nos a história de “El Casper” mostrando no tom certo a pobreza de uma América Latina por vezes esquecida, a realidade da vida num gang mexicano e a dura realidade da emigração ilegal para a terra prometida. Fukunaga filma a violência no interior dos gangs de forma realista sem nunca ser gratuita, filma os sem nome (viajantes ilegais do comboio em direcção aos EUA) e a “viagem” dos protagonistas sem excessivo melodrama mas com um olhar suficientemente humano, tudo isto com uma economia narrativa mais que regular. É certo que os temas que aborda não são novos ao cinema, nomeadamente em relação à América Latina, mas isso não quer dizer que "Sem Nome", principalmente pela “enxutez” do seu olhar, não tenha nada a acrescentar – "Sem Nome" é a história de um gangster capaz de amar e é no fundo uma "história de amor" com a “guerra” em pano de fundo… Dá prazer ver "Sem Nome". Bom filme. *** (3/5).
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