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Ruptura

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Thriller 114 min 2007 M/12 10/05/2007 EUA

Título Original

Fracture

Sinopse

Quando Ted Crawford (Anthony Hopkins) descobre que a mulher, Jennifer, está a trai-lo, planeia seu assassinato... o assassinato perfeito. Quando a polícia chega ao lugar do crime, o inspector Rob Nunally é duplamente surpreendido: a vítima não está morta e é a mulher com que mantinha um caso secreto.<br/> Crawford é imediatamente detido e acusado. Parece um caso aparentemente fácil para Willy Beachum (Ryan Gosling), um influente advogado, prestes a abandonar o actual emprego no Ministério Público para aceitar um trabalho mais lucrativo no sector privado. Mas será que a ambição e o desejo podem ultrapassar a sua vontade de ganhar ou anular a sua ética?<br/> Entre mentiras e orgulho, Crawford e Willy descobrem que mesmo numa fachada perfeita pode sempre ser encontrada uma "ruptura".<p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

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Luís Miguel Oliveira

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Ruptura

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Mentes preversas

Nazaré

Tanto para assassinar a mulher a sangue frio como para submeter-se a julgamento para ser ilibado desse crime, é preciso muito do calculismo dos mecanismos perfeitos. Mas às vezes há uma esfera que sai dos carris tão cuidadosamente montados. Continuando a usar metáforas, este filme é um jogo de xadrez em que julgamos estar à beira dum xeque-mate o tempo todo, e o jogo não pára de trazer lances inesperados. Está cheio de peões irrequietos... ou dito duma maneira mais real, há sempre falhas que podem ser exploradas por um adversário desesperado por não perder.<BR/>Para além das réplicas algo cínicas mas bem-humoradas (talvez mesmo, apesar delas), o entretenimento do espectador é completo com este argumento original e imaginativo. Os dois "jogadores", o criminoso (Hopkins) e o procurador (Gosling), são dum contraste dramático muito bem conseguido, à volta deles gravitando personagens patéticas ou meramente resignadas, como espectadores do que se vai passando no tabuleiro. E é pelos vários sacrifícios que acontecem, entre mortes físicas e a morte dum cliché empresarial, que a verdade finalmente vem ao de cima. Tudo isto está muito bem feito, é um prazer ver cinema assim.
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Mediano

http://omurodaslamentacoes.blogs.sapo.pt

Afinal ainda há filmes capazes de surpreender e, o que é mais, de colocar sérias dúvidas éticas. É lícito forjar provas para condenar um criminoso que as apagou, ou a honestidade das autoridades não deve ser posta em causa, mesmo que isso implique deixar fugir o assassino? Vale mais um magistrado do Ministério Público demasiado seguro de si receber a punição devida ao ser esmagado por um réu sem advogado num caso aparentemente simples, ou vale mais que ele consiga, apesar de tudo, ganhar a sua causa e assim fazer justiça, mesmo que não aprenda a merecida lição de vida (o filme não nos demonstra inequivocamente que a aprendeu)?<BR/><BR/>O filme prende, embora a reviravolta final com o trunfo do Bem sobre o Mal fosse dispensável, pois acaba por tornar o argumento típico: o crime perfeito afinal não é tão perfeito quanto isso e o advogado que queria subir na vida a qualquer preço ganha uma consciência moral. Nem sempre é assim na realidade, mas, apesar de tudo, faz bem pensar que sim.
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Anthony hopkins no seu melhor! imperdível

LUIS MANUEL CARDOSO DA CRUZ

um filme carregado de 1 tom irónico,com princípios de obsessão,loucura e malvadez,a partir de finos recortes simbólicos de humor negro
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Interessante

Mário Carlos

Só é pena o final demasiado previsível num filme interessante, bem interpretado e que chega a pôr em cheque o nosso conceito de Justiça.
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