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Respiro

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Comédia Dramática 90 min 2002 M/12 20/06/2003 ITA, FRA

Título Original

Respiro

Sinopse

Esta segunda longa-metragem de Emanuele Crialese é uma fábula, uma brisa que chega do mar, sobre uma mulher demasiado ciosa da sua liberdade, que choca as convenções de uma pequena aldeia de pescadores. Em Lampedusa, ilha encantada perdida no Sul da Sícilia, bela e árida, com um mar de um azul translúcido, vive Grazia, uma jovem mãe de dois rapazes e uma rapariga adolescente. A vida da comunidade é imutável: tão sossegada como atrofiante, tão encantadora como cruel. Os homens lançam as redes ao mar, enquanto as mulheres trabalham numa fábrica de conservas. Mas a personalidade de Grazia, imprevisível e tempestuosa como o mar, choca a aldeia que a acha louca e tenta convencer o marido a interná-la. Só que ela não pode ser fechada e um dia desaparece. Todos acreditam que se terá suicidado e sentem-se culpados. Rezam então para implorar o perdão e pedem que o mar a traga de volta. <br/> "Respiro" conquistou o Grande Prémio da Semana da Crítica e o Prémio do Público no Festival de Cannes de 2002.<p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Tragicomédia à italiana

Mário Jorge Torres

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Respiro

Kathleen Gomes

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Críticas dos leitores

Recordar a Poesia

Luís Palma Gomes

O filme transporta-nos a uma dimensão poética gratificante. Quando vemos demasiada televisão e filmes "main stream", quase esquecemos que a perspectiva poética da realidade é tão generosa. Felizmente, "Respiro" lembra-nos que a beleza e a poesia são a marca do bem verdadeiro. Estética, poética e ética é a trilogia reinante deste filme que nos devolve ainda a mistura entre o real e o fantástico, como se um novo estilo se inaugurasse. O ambiente da história leva-nos a uma aldeia piscatória, situada numa ilha italiana. Este facto traz-nos à memória "A Terra Treme" de Visconti e os bons filmes que o neo-realismo europeu nos deixou. Gostaria ainda de expressar que existe uma forte cultura mediterrânica que liga os países do Sul, mais do que uma cultura europeia como às vezes os políticos nos querem vender. No filme, também, esse sentimento mediterrânico se afirma e entende-se essa afinidade. Não percam tempo, vão mesmo ver este filme. RESPIREM com ele...
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Respiro...

Marisa

Este é, a meu ver, um daqueles filmes — daqueles bons filmes — que têm o poder de nos absorver e de nos levar para outros horizontes. Para lá onde o que vemos se parece com um sonho, daqueles sonhos que apenas são sonho sem outras mais conotações. Chegado ao fim, esse sonho (que é o filme) produz uma sensação agradável mas não sem alguma confusão, como se realmente nos tirassem de um sono profundo, ou como se tivéssemos inspirado bem profundamente e nos tivéssemos perdido nesse acto... nesse respirar... nesse respiro. "Respiro" é um filme em que as personagens, as pequenas histórias que as ligam, as cores, os planos, a fotografia relevam uma extrema sensibilidade. Os pormenores não ficam aquém: gostei imenso dos planos em que a rapariga desce uma falésia de saltos altos... é angustiante e surpreendente a destreza daqueles saltos altos num relevo tão acidentado! Três palavras para descrever este filme: sensibilidade, beleza, magia. Já alguém dizia que, afinal, respirar é preciso...
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