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L' Immensità - Por Amor

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Drama min 2022 M/12 27/04/2023 ITA, FRA

Título Original

Sinopse

Década de 1970. Clara e Felice Borghetti acabam de se mudar com os três filhos para um novo apartamento no centro de Roma. Adriana, a filha de 12 anos, desde sempre se sentiu como uma alienígena pois, apesar de ter nascido num corpo de menina, sabe que é um rapaz. Aproveitando esta mudança para um bairro onde ninguém a conhece, resolve apresentar-se como sendo do sexo masculino. No meio do grupo de jovens que ali habita está Sara, uma rapariga por quem Adriana se apaixona. Mas essa circunstância só vai aumentar a tensão entre os pais, que há muito  atravessam uma crise conjugal e cujo frágil equilíbrio apenas se tem mantido em prol da felicidade das crianças. 
Com realização de Emanuele Crialese (“Respiro”, "A Porta da Fortuna", “Terra Firme”), um drama familiar com a participação de Luana Giuliani, Patrizio Francioni, María Chiara Goretti, Vincenzo Amato e Penélope Cruz. PÚBLICO

 

Críticas dos leitores

Lugar-Comum

Vereda

O 'trailer' prometia algo melhor, mas saiu um filme estéril, que apenas retrata o lugar-comum da violência familiar [associado também à negação do progenitor face ao conflito de género de um dos filhos: uma rapariga que se sentia rapaz]. Um retrato passivo, cujo objectivo parece ser o de anunciar ao público que a actriz Penélope Cruz "dá uns toques" no Italiano, somando um filme europeu no seu currículo 'mainstream' [porque tem uma carinha laroca e um corpo esguio, bem conservados para a sua idade].

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2 estrelas

José Miguel Costa

O filme "L'immensitá - Por Amor", coprodução franco-italiana dirigida pelo cineasta transexual Emanuele Crialese, é um drama familiar (com alguns registos humorísticos - algo desenquadrados), assumidamente autobiográfico, que explora as temáticas da identidade de género e a violência doméstica. A acção decorre na Roma dos anos 1970, marcadamente machista e preconceituosa, e incide sobre a dinâmica relacional de uma família tradicional burguesa que tem no seu seio duas almas incompreendidas (e discretamente estigmatizadas), à margem dos padrões de normalidade impostos pelo conservador (e hipócrita) sistema patriarcal católico. A mãe Clara (Penélope Cruz), uma mulher de "pensamento livre" (percepcionada como infantil e desequilibrada) presa num matrimónio tóxico (vitima de maus tratos físicos e psicológicos por parte de um marido ausente e infiel); e a filha Adri (extraordinariamente interpretada pela jovem actriz não-profissional Luana Giuliani) que não se identifica com o seu corpo feminino (motivo pelo qual fabula constantemente sobre a sua condição de alienígena). O filme destaca-se quase exclusivamente pelas performances desta dupla feminina, já que a narrativa fica-se pela rama ao nível do tratamento das duas questões base supracitadas (deambulando entre as mesmas, ao longo do tempo, de modo intermitente e confuso, como se não tivesse qualquer objetivo pré-definido ao focar-se nelas), acabando por "não chegar a lado nenhum".

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