Pôr do Sol - O Mistério do Colar de São Cajó
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Depois do sucesso da série - cujas duas temporadas estão disponíveis na RTP Play e na Netflix - “Pôr do Sol” regressa em formato de longa-metragem, onde é explicada a origem “da família Bourbon de Linhaça e do seu bem mais valioso: o Colar de São Cajó” que, supostamente “está na família há mais de 3500 anos e esconde segredos, maldições e uma lendária receita de bacalhau.” Com um enredo recheado de drama, de crimes, de amor e de traições, este filme parodia o formato e os ingredientes habituais de uma telenovela.
Com realização de Manuel Pureza e argumento de Henrique Cardoso Dias, “Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó” é fruto de um acordo entre a Coyote Vadio, a RTP e a Nos Audiovisuais. Gabriela Barros, Rui Melo, Diogo Infante, Marco Delgado, Sofia Sá da Bandeira, Diogo Amaral, José Raposo e Manuel Cavaco assumem as personagens principais. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
O Colar de São Cajó (o que nunca esteve na família Bourbon de Linhaça) nunca existiu
Pôr do Sol no cinema tem menos graça do que na televisão, e continua a ser televisão.
Ler maisCríticas dos leitores
Maravilhoso
Jussara Rezende
Não é um filme para intelectuais metidos a besta. Mas é uma comédia maravilhosa, de extrema criatividade. Você ri do início ao fim. Muito tempo não ria tanto.
Muito Bom
JBL
Humor português de grande qualidade. Precisamos de mais bons exemplos do cinema português e a comédia pode ser uma forma inteligente de capturar público.
Não vale a pena ir ao cinema!!
Cláudia Maria Souto Santos
Uma tristeza e algo que me preocupa, pois o cinema português é muito mais do que a extensão de um episódio de uma série de televisão. O cinema português merece respeito!!
Devia vir com legendas.
Adelaide Barreiros
O trailer tem melhor som que o filme. Houve duas cenas inteiras em que não percebi uma só palavra.
Não tão bom quanto a série
Lucas
Se algo defende e eleva a série "Por Do Sol" é o facto de existir exactamente no mesmo patamar que as novelas que satiriza, com todos os seus clichés subvertidos e as "empresas" e "herdades" como palco das tramas mais diabólicas.
Nesse sentido, "Por do Sol" é, em televisão, o produto perfeito da alienação desses arquétipos, e o culminar da experiência estilística de Manuel Pureza, realizador de telenovelas ele próprio, e autor de uma desvairada experiência prévia chamada "Linhas de Sangue" (uma má longa que dilata uma boa curta com o mesmo nome, apresentada no Motel X há uns anos).
Também "O Mistério do colar de São Cajó" é uma dilatação de um conceito que resulta e que devia ser deixado em paz. A série em si continua a ser mais interessante e mais coerente (bem como mais engraçada) sem necessitar de se expandir para o grande ecrã.
Acresce o facto de que, enquanto filme, a obra não é mais do que um episódio mais longo que os outros, que também podem (e já foram) projectados em público. Se o que aqui vemos como filme fosse parte integrante da série, estaria muito menos exposto nas suas fragilidades.
Ao invés disso, temos um objecto que começa a questionar algumas coisas que na série nunca foram problemas, como acontece com uma piada que, sozinha, compromente todo um espectáculo de stand up. É também uma pena que em formato filme esta narrativa não seja mais arrojada formalmente, ficando-se pela mesma linguagem da televisão, demasiado banal para ser vista com 5 metros de altura. Para os autores, deixo um recado: não é o tamanho que conta.
Deixem estar o colar de são Cajó ao pescoço da televisão, não vá estragarem o que estava a correr tão bem. Já agora, na sala a que fui tive de fazer um esforço enorme para perceber o que os actores diziam. Parece que podiam ter passado mais tempo a trabalhar a banda sonora.
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