O Pior Homem de Londres
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Nascido no Porto a 10 de Março de 1840, filho de pai inglês e mãe portuguesa, Charles Augustus Howell foi um vigarista e negociante de arte conhecido por falsificar obras de arte e por chantagear um grande número de pessoas, incluindo o poeta, ilustrador e pintor inglês Dante Gabriel Rossetti (1828-1882), um dos fundadores da Irmandade Pré-Rafaelita, de quem Howell foi agente.
Polémico e sedutor, Howell morreu em circunstâncias estranhas, com seu corpo a ser encontrado no dia 21 de Abril de 1890, em frente a um prostíbulo do bairro de Chelsea, com a garganta cortada e uma moeda na boca. Posteriormente, foram descobertas, em sua casa, cartas comprometedoras de várias pessoas importantes, levantando suspeitas sobre o seu assassinato, que nunca chegou a ser resolvido.
Foi a sua reputação de chantagista que serviu de inspiração a Sherlock Holmes, a conhecida personagem de Arthur Conan Doyle (1859-1930), no seu conto "A Aventura de Charles Augustus Milverton", onde o referiu como “o pior homem de Londres”.
E foi esse o título escolhido pelo realizador Rodrigo Areias para esta história situada numa Inglaterra do século XIX, que tem Albano Jerónimo como protagonista e Victória Guerra, Edgar Morais, Edward Ashley, Carmen Chaplin, Christian Vadim e Jean-François Balmer como actores secundários.
Em competição no Festival de Roterdão, “O Pior Homem de Londres” é uma co-produção entre a Leopardo Filmes, a Alfama Films, a APM Produções e a Viva Devagar. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
O tempo desencontrado d’O Pior Homem de Londres, o novo filme de Rodrigo Areias
Um filme intrigante, mas não inteiramente conseguido, à sombra de Raul Ruiz, transportado por um sedutor Albano Jerónimo. Estreia-se quinta-feira.
Ler maisCríticas dos leitores
Surpreendente
Inês
Fiquei muito surpreendida com este filme. Surpreendida com a escolha de “locations” e todo o production design (guarda roupa, cabelos e caracterização excelentes) e a direcção de fotografia, especialmente a iluminação que por habito deixam sempre a muito desejar nos filmes de época portugueses (aqui não houve medo das sombras e contra-luz).
Não posso deixar de enfatizar a captação de som (que é também nos filmes portugueses em geral muito medíocre), bem resolvido e sem disrupções, a não ser numa ou noutra cena, onde a banda sonora se sobrepõe ao diálogo.
O argumento é muito bem conseguido, a interpretação da história interessante e a montagem une todos os elementos que referi de forma harmoniosa. Os actores são óptimos, mas tenho que referir que de facto o Albano Jerónimo e a Victoria Guerra estão exímios.
É um filme despretensioso, de uma elegância clássica, capaz de unir a complexidade histórica com um twist à moda de um clássico de mistério. Adorei! Obrigada a todos.
O Pior Homem de Londres
Carlos Bigotte
Filme de ritmo extremamente lento, que só a criação de Albano Jerónimo (magistral) consegue salvar!
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