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Pinóquio
Título Original
Pinocchio
Realizado por
Elenco
Sinopse
<div>Gepetto, um velho marceneiro sem filhos, esculpe um boneco de madeira a que dá o nome de Pinóquio. O boneco, que subitamente ganha vida, tem uma personalidade doce mas muito marota, que o faz estar constantemente em fuga e metido em sarilhos. Para seu desgosto e azar, sempre que mente, o nariz de Pinóquio cresce, o que, naturalmente, lhe traz grandes transtornos e algumas humilhações. Apesar da orientação da Fada Madrinha, que lhe tenta incutir algum discernimento, e do amor incondicional de Gepetto, o espírito curioso do bonequinho fá-lo embarcar nas perigosas aventuras que serão aqui contadas.</div><div>O italiano Matteo Garrone ("Dogman", "Gomorra") realiza esta adaptação ao cinema do famoso conto de Carlo Collodi (1826-1890), desta vez em acção real, sobre um pequeno boneco de madeira que ganha vida e sonha tornar-se um menino de verdade. O argumento é da autoria de Garrone e Massimo Ceccherini. Este também entra no elenco, ao lado de Federico Ielapi, Roberto Benigni, Rocco Papaleo e Marine Vacth, entre outros. PÚBLICO</div>
Críticas dos leitores
2 estrelas
José Miguel Costa
Todos conhecemos a clássica "história infantil" de Carlo Collodi, imortalizada pela Walt Disney, e alvo de múltiplas adaptações à posteriori, "Pinóquio" (o boneco de madeira, esculpido pelo velho e solitário carpinteiro Geppetto, que sonhava ser menino de carne e osso). Desta feita foi o cineasta Matteo Garrone quem decidiu moldá-lo, transformando-o num conto de acção real sombrio (algo gótico) e, simultaneamente, "fofinho", ambientado na Itália rural do século XIX sufocada pela pobreza e decadência. <br /> <br />Esta espécie de filme de época neo-realista fantástico fica (muito) aquém do expectável, quiçá por as expectativas serem demasiado elevadas (ou não estivessemos perante o criador das excelentes obras "Gomorra" e "Dogman"). Nomeadamente, por possuir uma narrativa "infantilizada" (e tal não seria necessariamente negativo se não tivesse a pretensão de - também - constituir-se como um produto critico da Sociedade) e fragmentada (com cada uma das cenas, muitas delas fugazes e de "conclusão" precipitada/ineficaz, a funcionar de um modo quase independente). <br />Valha-lhe a luxúria estética e a doçura da criança protagonista (à qual é quase impossivel resistir).
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Extraordinário
Cristina C.
Para todos os gepetos da humanidade que outrora foram pinóquios, aqui está uma obra sublime para rir de ternura e chorar de maravilha. Um filme para sonhadores de todas as idades e feitios. Extraordinário trabalho que não se limita a transportar o público de volta ao passado pessoal como reconstrói uma original história mais surrealista por um lado, mais simbolicamente terrena por outro. No meio de um fabuloso conjunto de desempenhos e inspirados por uma espectacular cinematografia, vemos surgir Benigni com o seu supremo e único dom de actuar. Um actor que parece sempre uma criança de verdade. Numa época de marionetas vivas em que a mentira se torna um mal menor, aqui estão alguns minutos de verdadeiros valores humanos.
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