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Origin - Desigualdade e Preconceito

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Drama 141 min 2023 30/05/2024 EUA

Título Original

Sinopse

Um drama com assinatura de Ava DuVernay – realizadora de “Selma: A Marcha da Liberdade” (2014), “Queen Sugar” (2016) ou “A 13ª Emenda” e da série “Aos Olhos da Justiça” (2019), todos com a questão do racismo como pano de fundo —, que segue a jornalista Isabel Wilkerson (Aunjanue Ellis-Taylor), vencedora de um Prémio Pulitzer, nos meses de pesquisa que antecederam a publicação da sua obra de não-ficção intitulada “Caste: The Origins of Our Discontents”. 

Durante as suas investigações de casos reais de racismo no mundo, Isabel elabora uma tese sobre o sistema de estratificação social nos EUA que, segundo ela, não tem origem apenas na raça mas também nos conceitos de pureza, hierarquia, inclusão e exclusão, num inesperado paralelo com os sistemas de castas da Índia e da Alemanha nazi.

O filme estreou-se no Festival de Veneza em Setembro de 2023 e, para além de Ellis-Taylor no papel principal, conta com interpretações de Jon Bernthal, Niecy Nash, Finn Wittrock, Vera Farmiga, Audra McDonald, Connie Nielsen e Nick Offerman. PÚBLICO

Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

"Origin - Desigualdade e Preconceito", da realizadora norte-americana Ava Duvernay (de cujo currículo consta a magnifica série "When They See Us"), é um drama biográfico que se cinge ao atribulado período de intensiva pesquisa teórico-prática que antecedeu a publicação do mediático livro de não-ficção "Caste: The Origins of Our Discontents" por parte da jornalista Isabel Wilkerson (primeira mulher negra distinguida com o prémio Pulitzer de jornalismo).

Devido à temática (uma interessante tese que defende que o racismo sistémico é apenas um - entre vários - dos mecanismos de estratificação discriminatórios da sociedade, subliminar e universalmente "plantados e regados" pelas elites político-económicas, por forma a manter ad eternum os privilégios de uma minoria "superior"), bem como à data do seu lançamento comercial (2020), o livro acabou por ser adoptado como uma das bíblias dos movimentos contestatários "Black Lives Matter", que incendiaram os USA.

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Grande espectáculo, mas com uma oportunidade perdida

Nazaré

O desenvolvimento na vida real de um livro "best-seller" que se atreveu a dizer que a raça não é a questão principal é um grande projeto para um filme. E não posso deixar de agradecer por este ter sido realizado. A jornada da protagonista é interessante, porque o seu negócio é à base de palavras mas anda frustrada por não conseguir expressar por palavras aquilo que ela entrevê por instinto.

É por isso que o filme demora tanto tempo a ganhar ritmo, e isso é tremendamente acertado e muito audacioso. Por fim, ela lá encontra o caminho que conduz a um livro que é, aos olhos da América do Norte, altamente revelador. Foi publicado no meio da agitação do “Black Lives Matter”, e de certa forma calhou bem, não só pelas vendas formidáveis mas também por ajudar as pessoas de lá a compreenderem que o “Black” não é bem a questão central: “Marginalizado” é que é.

Algumas das cenas são arrebatadoras, opto por mencionar a cena do sofá e a cena da piscina. Magníficas. Mas gostaria que a realizadora/escritora tivesse abordado, para o bem do público americano, a parte “indígena americana” da questão. Mesmo que a protagonista não o tenha feito no original, o filme tinha a oportunidade de fazê-lo, e o facto de não o ter feito é muito revelador.

Se tivesse tido horizontes mais largos, podia ter sido mais grandioso do que acabou por ser. Uma pena.

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Origin

Madalena Mártires

Deveria ser visto/lido por toda a gente e mundo inteiro.

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Uma lição de Vida

Roberto Moreno

Vi este filme e gostei muito.

- Deveria ser obrigatório a sua exibição em todas as escolas e universidades do mundo.

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