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O Véu Pintado

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Drama 125 min 2006 M/12 15/03/2007 EUA

Título Original

The Painted Veil

Sinopse

"O Véu Pintado" é uma história de amor passada nos anos 20, que nos conta a história de um jovem casal britânico: Walter, um médico da classe média, e Kitty, uma mulher da alta sociedade. Casam pelas razões erradas e mudam-se para Xangai, onde ela se apaixona por um outro homem. Quando Walter descobre a traição, aceita, num acto de vingança, um lugar numa aldeia remota da China, devastada por uma mortífera epidemia, e leva-a consigo para a castigar. Mas essa viagem acaba por se tornar libertadora. Baseado no romance clássico de Somerset Maugham, o filme é protagonizado por Edward Norton e Naomi Watts.  PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O Véu Pintado

Mário Jorge Torres

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Drama conjugal, culpa colonial

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Ótimo filme

noemia soares

O filme é demais.
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Viagem interior

Nazaré

Bela história baseada num romance de Sommerset Maugham, projecto dos dois actores principais (Edward Norton e Naomi Watts), que protagonizam como casal tipicamente britânico, típico nas suas formalidades, infidelidades e incomunicabilidades. Situa-se algures nos anos 20 do século passado, naquela periclitante e efémera presença do Império que fez parte da "concessão internacional" em Xangai, passando depois para o interior rural da China, onde o marido (médico bacteriologista) pretende ajudar a debelar uma epidemia de cólera. E é aí que a viagem interior começa, e onde o amor finalmente surge. Lindo.<BR/>Beleza que é sublinhada pela maneira como é filmado, como se de uma pintura se tratasse, a que se associa o extraordinário desempenho dos actores principais, como sempre (menção também para Liev Schreiber no papel de sedutor), e a música, que até ganha honras de grafenola. Vale a pena.
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Bom Filme

Nelim

Cheio de emoções e de reacções profundas que retratam a realidade dos seres, excelentes interpretações, Naomi Watts não deixa dúvidas do seu talento mais uma vez, não esqueço duas particularidades, a banda sonora e a fotografia, é um bom filme para quem aprecia drama.
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A maior viagem

Rita (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

THE PAINTED VEIL<BR/>de John Curran<BR/><BR/><BR/>O mais recente filme de John Curran (“We Don't Live Here Anymore”) começa por nos tirar a respiração com uma paisagem luxuriante, onde um homem e uma mulher se encontram tão distantes um do outro que até os seus silêncios parecem degladiar-se. <BR/><BR/>Walter Fane (Edward Norton) é um bacteriologista que se apaixona por Kitty (Naomi Watts), uma menina de boas famílias de Londres. O seu apressado casamento deve-se, por um lado, à vontade de Kitty escapar aos julgamentos sociais, em especial aos da sua própria mãe, e, por outro, ao facto de Walter desenvolver o seu trabalho em Xangai. Entre o silêncio da sua vida marital e o tédio social de Xangai, Kitty envolve-se numa relação adúltera com o vice-cônsul Charles Townsend (Liev Schreiber, companheiro de Naomi Watts na vida real). Quando Walter descobre a traição, a sua frieza faz com que Kitty o culpe de não agir como “um homem a sério”. Mas Walter é bem menos ingénuo que isso, e, como represália, decide mudar-se com Kitty para a remota aldeia de Mei-tan-fu, colocando as vidas de ambos em risco no meio de um surto de cólera. As condições físicas extremas em que se irão encontrar, às quais se acrescentam os tumultos sociais da China dos anos 20, serão o caminho para resolverem as suas emoções. <BR/><BR/>É neste período de descoberta que se centra “The Painted Veil”, argumento adaptado por Ron Nyswaner do romance de 1925 de W. Somerset Maugham (em 1934, o realizador Richard Boleslawski levou este mesmo livro ao grande ecrã com Greta Garbo e em 1957 foi a vez Ronald Neame fez uma adaptação sob o título “Seventh Sin”). Os eventos históricos que circundam este drama, como o movimento nacionalista de Chiang Kai-shek, são menosprezados a favor das lutas íntimas que os protagonistas disputam entre si, motivados por um egoísmo que reflecte o da própria cultura colonialista. Mas a grande batalha é feita consigo mesmos, dois indivíduos moralmente divididos entre o amor e o dever. Walter é um profissional dedicado, um tímido apaixonado, um marido rancoroso e um homem orgulhoso, que não se perdoa a si mesmo por amar uma mulher superficial. Kitty é mimada, sensual, frágil e corajosa, mas o seu caminho passar por aprender o seu valor como indivíduo num contexto mais alargado que o do seu pequeno mundo. <BR/><BR/>À frente deste épico emocional estão dois grandes actores (e, neste caso, também produtores), em duas excelentes, subtis e complexas interpretações. Nos secundários, o apoio vem de um Toby Jones de quem ainda não consigo descolar por completo a personagem de Capote, no papel do único vizinho dos Fanes; Anthony Wong Chau-Sang como o duro General Yu; e Diana Rigg (sim, a Emma Peel dos “Vingadores”) como Madre Superiora. <BR/><BR/>John Curran controla o melodrama, evitando emoções exageradas e mostrando um enorme respeito pelos silêncios (decorados pela fotografia de Stuart Dryburgh). Talvez seja nesse compasso que a gestão temporal se confunde: há uma sensação de que o tempo da acção é bastante mais alargado do que aquele que efectivamente decorre. <BR/><BR/>É demasiado simples responder que se ama o outro pelas suas qualidades. Afinal de contas os defeitos fazem tanto parte de uma pessoa como as suas virtudes. Talvez não se ame o sequer o que se vê, mas sim exactamente aquele invisível que não se espera e, por isso mesmo, não se frustra. <BR/><BR/><BR/>7/10<BR/>
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Um quase qualquer coisa...

DCA

Discordando (com toda a reverência), há boas adaptações de romances ao cinema. Refira-se, por exemplo, um "Nome da Rosa". E julgo de adir que Edward Norton se perde bem acompanhado pela Naomi Watts (a Naomi do "21 grams" ou do "Mulholand Drive")...Mas, de facto, perdem-se...Ou talvez não. Norton parece seguir o caminho de filme desinteressantes que iniciou com "O Ilusionista" e, assume com Watts, a posição narcísica de ser o produtor do filme cujo papel principal desempenha.<BR/><BR/>De resto, um filme descolorido, pouco divertido e desnecessário...<BR/><BR/>Ficamos apenas com um "semi"..."semi-frio" pelos bons actores, boa paisagem, bom guarda-roupa...e um "semi-quente" pela ausência de dinamismo (excluídas que estão as duas cenas com vida: a do baile inicial e as de combate psicológico entre o casal), parco aproveitamento dos recursos paisagísticos, medíocre relação filme - público...<BR/>
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Filme sensível que nos faz pensar nas escolhas da vida

Paulo Rodrigues

Um filme tocante, que nos faz pensar nas escolhas que fazemos na vida, com personagens com que simpatizamos.
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O véu pintado

Teresa azevêdo

Só tenho a dizer que acho as críticas dos críticos profissionais cada vez mais imbecis e que há muito tempo que me deixei de acreditar no que dizem! É um filme lindíssimo. Bela história, magníficas interpretações, belíssimas paisagens,fotografia excepcional. Que querem os senhores mais?
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