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O Sorriso das Estrelas

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Romance, Drama 97 min 2008 M/12 27/11/2008 EUA, Austrália

Título Original

Nights in Rodanthe

Sinopse

Baseado no "best-seller" de Nicholas Sparks, é a história de um homem e de uma mulher que se encontram num fim-de-semana que mudará as suas vidas para sempre. <br/> Adrienne (Diane Lane) tem a sua vida num verdadeiro caos e resolve então tentar encontrar alguma paz de espírito para resolver os seus problemas na pousada da sua melhor amiga, na pequena cidade costeira de Rodanthe, na Carolina do Norte. Aí, espera conseguir repensar os conflitos que a rodeiam: o marido que lhe pediu que regressasse a casa e a filha adolescente que contraria e discute todas as suas decisões. Durante esse fim-de-semana, o único hóspede da pousada será o Dr. Paul Flanner (Richard Gere), um médico que enfrenta uma terrível crise de consciência. Uma tempestade que se aproxima de Rodanthe, vai aproximar Adrienne e Paul, que descobrem conforto um no outro. E o fim-de-semana transforma-se num momento mágico em que é possível acreditar que, às vezes, a vida nos oferece uma segunda oportunidade. Uma oportunidade que mudará as suas vidas para sempre.<p/>PÚBLICO

Críticas dos leitores

A culpa de Nicholas Sparks

Anónimo

Quem se disponha a ir ver “O sorriso das estrelas” apesar de Richard Gere, vai ter uma surpresa. É que o actor, canastrão indefectível e que assim se mantém, desde “Oficial e cavalheiro” acaba por ser um problema menor. O filme não passa na realidade de um telefilme, concebido para plateias indiferenciadas. A falta de densidade psicológica das personagens é verdadeiramente confrangedora. São todas boas ou tendencialmente boas. Apenas ao marido da protagonista é permitido fugir deste registo e tão só para servir de contraponto a tanta bondade efectiva ou potencial. O desgraçado, intui-se, não percebe a razão pela qual acaba por ser rejeitado pela mulher - pessoa supostamente criativa e inteligente mas que se deixara enredar na mediocridade dele, em nome dos mais tradicionais valores familiares - a qual trocara meses antes por uma terceira de caracóis. Mesmo o happy ending encapotado, traduzido na ideia de que todos - à excepção do ex - acabam por beneficiar espiritualmente directa ou indirectamente, reduz a história a um conto moral absolutamente infantil. Tudo isto, acrescido da cena “antevista” por Gere dos cavalos surgindo na parte improvável da ilha, teve apenas a vantagem de confirmar o que sempre me parecera uma evidência: Nicholas Sparks, um autor a evitar. Os autores, para além de um Gere indigente como sempre, são vulgares de Lineu. Por seu lado, a realização, para além de previsível, chega em alguns momentos por se revelar preguiçosa, optando por soluções fáceis. A bem de ver, o argumento não merecia mais. Filme a perder e a não encontrar mais.
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Carta aberta ao senhor Richard Gere

Raúl Reis

Exmo. Senhor Richard Gere, Há muitos anos que estou para lhe escrever esta carta, mas cada vez que a releio penso que não vale a pena, que se calhar estou enganado e que, provavelmente, o senhor nunca a vai ler. Desculpe começar de forma tão abrupta mas há já muitos anos que tenho vontade de lhe dizer que o detesto. Detesto-o porque já gostei de si, detesto-o porque há demasiada gente a gostar de si e porque acho que o senhor fez muito poucos filmes que se aproveitem. Permita-me dizer-lhe com toda a frontalidade, que o senhor está no mesmo panteão que um tal Kevin Costner, com direito a estátua e tudo. O panteão dos actores mais pirosos e insuportáveis. Um dos principais problemas que tenho consigo, senhor Gere, é que – em tempos – até me agradou. Eu vi “An Officer and a Gentleman” antes de “American Gigolo” e gostei de ambos. Na altura queria ser como o senhor. Gigolo entenda-se, que soldado nunca foi coisa para a qual eu me sentisse virado. Admirei o seu porte esbelto, a sua atitude masculina e o ar permanentemente aborrecido. Nessa altura, Simon LeBon dos Duran Duran fazia poses com a mesma expressão de estar a apanhar seca e gostava. Eu também gostava. O facto de o senhor não mudar com a passagem dos anos foi o que me incomodou. Eu sei que a sua bela cabeleira foi-se tornando grisalha, mas a expressão facial manteve-se, oscilando entre sério, aborrecido ou aborrecido com um sorriso (no caso em que alguma mulher cruzasse o caminho da sua personagem). Acho que esse sorriso foi melhor imortalizado por Truffaut, mas há registos dele em várias cenas de “Pretty Woman”. A partir daí foi sempre a descer, senhor Gere. Tive de o aturar em vários filmes que não aconselho nem a um ceguinho. Tive de aturar “First Knight” em que nunca me ri tanto a ver o bravo Lancelot! E tive de levar a minha namorada a ver o xaroposo “Autumn in New York” que me tirou a vontade de regressar à mais fabulosa cidade do mundo durante anos. Ela até gostou. Chorou e no fim tive de ser eu a consolá-la. Tive mais do que uma namorada a gostar de si. Por isso é que essas namoradas não duraram muito. Elas diziam que o senhor era sexy e bonito. E gostavam do seu cabelo cada vez mais esbranquiçado, até que ficou branco mesmo. A fase mais difícil foi quando o senhor era grisalho. O meu cabelo começou há uns anos a ter umas brancas e cada vez que eu falava nisso às minhas cabelereiras elas diziam-me que era muito sensual, lembrando: “veja o Richard Gere...”. E porque é que só agora lhe estou a escrever esta carta? Olhe, por duas razões: a primeira é porque o senhor se passou com o filme “Nights in Rodanthe”. Nunca pensei que fosse capaz de fazer um filme ainda mais xaroposo que “Dr T and the Women”, mas enganei-me. Este é mesmo insuportável. O meu elevado colesterol não me permite ver filmes tão gordurosos como este. Felizmente que tinha tomado o meu Simvastatin enquanto comia um carpaccio esta tarde, senão as minhas artérias podiam ter-se bloqueado definitivamente. A segunda razão – e esta é mesmo uma questão existencial para mim – é que em “Nights in Rodanthe” o senhor se passeia num carro igual ao meu! Há aqui um problema de “casting” senhor Gere! Nem o senhor nem a sua personagem deviam sentar-se num automóvel com tantas e belas tradições. E isso nem eu nem o senhor Tata lhe perdoaremos. Atentamente, Raúl Reis
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A tempestade de emoções...

Rui Rocha

Um filme simples com uma simples história... Dois desconhecidos, sozinhos, num hotel à beira mar. Duas vidas falhadas, um sonho por realizar... O que pode acontecer quando se junta o fogo à lenha? Arde! O resultado só pode ser uma tempestade de emoções... Um filme agradavelmente surpreendente para quem não tinha lido o livro. Apesar do drama comum aos filmes sentimentais este é bastante compreensível e justificado, deixando o espectador reconfortado com o desfecho final...
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Dinheiro mal gasto

Isabel

Não é que estivesse à espera de um grande filme, mas como fã do Richard Gere esperava um filme romântico, claro, mas com alguma garra. Achei a história mal contada, pouco convincente. Bastante fraco.
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Um clássico tear-jerker

F Campos

Como se poderia esperar de um filme inspirado num livro de Nicholas Sparks. Nem sequer termina bem... Mas para quem gosta do estilo pode apreciar cenários lindíssimos, a maneira de viver americana e o sorriso rasgado do Richard Gere algumas vezes ao longo do enredo.
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