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O Leitor

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Drama, Thriller 125 min 2008 M/16 12/02/2009 ALE, EUA

Título Original

Sinopse

No final da Segunda Guerra Mundial, o jovem Michael Berg adoece e é tratado por uma bela e misteriosa mulher mais velha, Hanna (Kate Winslet). Quando os dois se reencontram, apaixonam-se e a relação intensifica-se à medida que Michael lê para Hanna obras clássicas. Mas Hanna volta a desaparecer. Oito anos depois, Michael (Ralph Fiennes) é aluno de Direito e acompanha os julgamentos dos crimes de guerra cometidos pelos nazis. É aí que descobre que a mulher que tanto amou escondia segredos que afectarão por completo a vida de ambos.<p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O Leitor

Mário Jorge Torres

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O Leitor

Vasco Câmara

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Equilíbrio precário

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Excelente!!!

Maria Helena Malhoa

Não sou crítica cinematográfica nem tenho presunção a tal. Apenas falo do que sinto, e posso dizer que desde há muito que não me sentia tão envolvida e tão surpreendida com um filme. Desde as representações (absolutamente divinais), aos diálogos (muito profundos e com os timings certos - os silêncios tão bem inseridos e tão sentidos), a fotografia belíssima, o ritmo com que tudo se processa e a surpresa permanente. Estamos sempre a ser surpreendidos até ao fim. Para mim, ficará como um dos filmes da minha vida, a par de : “Paris, Texas”; “A escolha de Sofia”; “Leaving Las Vegas”; “L.A Confidential”; “Estranhos Prazeres”; “Blood Runner”. Todos me marcaram profundamente, assim como este.
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Mediano

António Cunha

"O Leitor" é um filme mediano. Começando pelo facto de, actualmente, filmes americanos com personagens estrangeiras a falar inglês não "colar". Ainda por cima passado na Alemanha do pós-guerra. Os intérpretes desdobram-se em excelentes interpretações apesar de considerar que o desempenho de Kate Winslet, cujo trabalho aprecio, esteja aquém de, por exemplo, "Revolutionary Road". Detestei todas as partes em que se vê a classe dividida, nas cenas com o professor – que papéis tão mal interpretados, ultimamente, por Bruno Ganz (!!!). Ou seja o maior interesse do filme está no seu início e no seu fim. Não consigo perceber porque razão "O Leitor" concorreu aos prémios da Academia na categoria de melhor filme. Mas não posso entrar por aí porque também lá estava o filme de Fincher. Que pena nessa categoria não ter estado "Wall-e", essa obra-prima. Nota: 3***.
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História com conteúdo

Maria

Perturba. Questiona. Emociona. Bom filme.
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Resposta a marta sobral

MT

Os críticos de cinema em Portugal NAO GOSTAM DE CINEMA. Uma vez que se percebe isto, percebe-se tudo...
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Tragédia nos tempos modernos

Nazaré

É preciso muita coragem para fazer um filme destes. Mistura vários temas malditos — a iniciação sexual "pecaminosa", as memórias do pesadelo da Alemanha nazi, a manipulação da Justiça, o analfabetismo — para desembocar em personagens que não se conseguem exprimir nos momentos cruciais, de tão profundamente amachucadas que a Vida as deixou. Ralph Fiennes é exemplar, neste exercício de neurose. Tanto o vemos em horas intermináveis de leitura das palavras de outros em voz alta, com a sua voz elegante, como em infindáveis segundos de bloqueio, o das suas próprias palavras. O protagonista (que também é, numa fase mais jovem, soberbamente interpretado por David Kross) vive no fundo dum poço onde os seus dilemas emocionais o mantêm prisioneiro, incapaz de revelar-se a si e aos outros; só com a filha, quando finalmente consegue emergir e ser ele próprio, vem acima. Mas porquê naquele local, para quê a morte, a vingança? Podiam ser outro lugar, outro tempo, outros encontros. Mas a escolha da Alemanha, na época em que o nazismo era absoluto tabu, dá-lhe uma intensidade impressionante, com a carga de culpas e remorsos que arrastam os destinos das personagens. Kate Winslet dá-nos a personagem mais ambivalente que se possa imaginar, entre anjo e demónio, verdugo e vítima, resignada ou lutadora. A esperança há-de ser o seu fim. E enquanto existe, ela é a ponte, secretamente resguardada, entre o protagonista adolescente e o adulto, ela é a personagem em que se consuma a tragédia que se conta neste filme. E a pergunta, implícita mas atrevida, é se nela isso seria injusto. Como os grandes exemplos clássicos e neoclássicos, a tragédia deste filme é do tamanho do mundo. Os produtores Minghella e Pollack fecharam com chave de ouro as suas carreiras no cinema.
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Desesperante mediania

Marta Sobral

Não sei como um jornal da qualidade do Público tem estes senhores como comentadores de cinema. Como é que o Sr. Mário Torres atribui uma "bolinha" a este filme, diga-me COMO? E depois se lermos a crítica (se é que podemos chamar crítica a um textozinho de dois parágrafos) podemos ver elogios às interpretações e uma crítica à "desesperante mediania". Pois bem, desde quando mediania se traduz na classificação mínima? Este mesmo senhor deu uma estrela a filmes como “Crepúsculo”, “Contrato” e duas a “Madagáscar 2”. Quem vê “The Reader” percebe logo que é muitíssimo inferior aos citados... POUPE-ME! Desesperantemente medianas são as suas críticas e da maior parte dos seus colegas. E tenho pena que assim seja.
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The reader

cri

É um grande filme, aconselho qualquer pessoa a ir vê-lo.
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Um filme excepcional, mais uma vez criticado com 3 Estrelas pelo Sr. Jorge Mourinha

José Campos

O filme é verdadeiramente excepcional, mas o Sr. crítico de cinema e televisão do Público (???????????) prefere dar 5 (sim, CINCO) estrelas a verdadeiros abortos como “Austrália”. Onde pára quem saiba alguma coisa de cinema?
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