//

O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Aventura, Fantasia 125 min 2005 M/12 08/12/2005 EUA

Sinopse

Baseado na aventura intemporal de C. S. Lewis, o filme decorre na Inglaterra da II Grande Guerra e conta a história de quatro irmãos, Lucy, Edmund, Susan e Peter, que entram no mundo de Nárnia quando estão a brincar às escondidas na casa de um misterioso professor. Aí, descobrem um incrível mundo habitado por criaturas falantes, anões, faunos, centauros e gigantes, amaldiçoados e condenados ao Inverno eterno pela Feiticeira Branca, Jadis. Guiados por um soberano, nobre e místico, o magnifico Leão Aslan, os jovens vão combater o poder que Jadis tem sobre o mundo de Nárnia. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Era uma vez (fora de tempo)

Jorge Mourinha

Ler mais

Críticas dos leitores

Uma aventura em Nárnia

Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com e http://cine7.blogspot.com

Adaptação do primeiro livro de uma série de sete que marcaram a literatura infanto-juvenil do século XX, "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia" ("The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe") recupera a clássica obra de C.S. Lewis e transfere-a para o grande ecrã, apresentando uma história marcada pela fantasia, heroísmo, traição e a eterna luta do Bem contra o Mal, indispensável em qualquer conto de fadas. Andrew Adamson, que aqui se estreia na realização a solo, foi um dos criadores de Shrek, mas se na emblemática saga do ogre verde os modelos das fábulas eram desconstruídos e satirizados, "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia" aposta em domínios mais convencionais, seguindo de perto o registo do livro em que se baseia.<BR/><BR/>Esta proposta, que pretende atingir um público dos 7 aos 77, era um dos "blockbusters" mais aguardados de 2005, muito por culpa de rumores que o apontavam como um título capaz de superar a adaptação de "O Senhor dos Anéis", de J.R.R. Tolkien, realizada por Peter Jackson. As proximidades entre as duas sagas são evidentes, não só porque os seus autores eram amigos mas também porque geraram obras que remetem para um imaginário semelhante, edificando mundos paralelos povoados por criaturas míticas, consideráveis doses de aventura e escapismo e uma fértil criatividade.<BR/><BR/>Os contos que decorrem no universo de Nárnia são, não raras vezes, acusados de maior simplismo, mas esse factor não impede que o filme de Andrew Adamson seja uma muito conseguida proposta plena de entusiasmo, consistência e vibração, que embora siga uma narrativa linear e um formato clássico combina de forma eficaz a inovação tecnológica (não ostensiva) dos efeitos especiais com a densidade emocional necessária para que as doses de magia e encanto sejam envolventes.<BR/><BR/>Começando com as peripécias de quatro irmãos britânicos que viajam para uma casa no campo de forma a escapar a uma tumultuosa Londres durante a Segunda Guerra Mundial, o filme acompanha depois a entrada destes no reino de Nárnia, possibilitado através de um portal que se encontra num dos guarda-fatos da velha mansão. Aos poucos, o jovem quarteto adapta-se a esse mundo recém-descoberto e vê-se envolvido numa outra guerra, esta contra a hegemonia da impiedosa Bruxa Branca, cuja tirania impede o bem-estar da maioria dos habitantes de Nárnia.<BR/><BR/>"O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia" poderia ter sido mais um subproduto ancorado apenas nos prodígios dos efeitos especiais e em imponentes cenas de batalha, mas Adamson evidencia cuidado com muitos outros elementos, desde a direcção de actores até ao ritmo necessário para que a acção decorra de forma credível e ponderada. Os quatro protagonistas, quase todos interpretados por actores estreantes, conseguem ser cativantes e espontâneos, encarnando personagens que, apesar de jovens, não são tratadas com displicência e apresentam personalidades bem vincadas e distintas (bem longe, portanto, das insuportáveis figuras de uns "Spy Kids" e afins).<BR/><BR/>A actriz mais jovem, Georgie Henley, é especialmente encantadora, irradiando frescura e inocência e destacando-se como uma das grandes revelações de 2005. A veterana Tilda Swinton oferece uma composição não menos impressionante no papel da implacável, gélida e calculista Bruxa Branca, gerando uma das melhores vilãs dos últimos tempos.<BR/><BR/>Para além das personagens humanas, outro dos trunfos do filme são as animadas por CGI, provas de uma surpreendente mestria técnica. Desde o austero leão Aslan ao irresistível e espirituoso casal de castores, todas são convincentes, assim como os belíssimos cenários, muitos criados através do recurso ao ecrã azul, que já se vai tornando habitual (usado também, por exemplo, em "Sky Captain e o Mundo de Amanhã", cujos primeiros minutos até são semelhantes aos de "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia").<BR/><BR/>É certo que a película chega a ser previsível a espaços, e que tratando-se de um conto de fadas o desenlace está praticamente definido à partida e os bons valores acabam por superar tudo, contudo a não-infantilização do argumento e das personagens não deixa de ser meritória, tornando "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia" numa bela, emotiva e divertida homenagem ao poder da imaginação, à confiança e à amizade, feita de forma genuína e com algumas das cenas mais bonitas do ano. Para ver sem preconceitos. 4/5 - Muito bom.
Continuar a ler

Uma aventura em Nárnia

Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com e http://cine7.blogspot.com

Adaptação do primeiro livro de uma série de sete que marcaram a literatura infanto-juvenil do século XX, "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia" ("The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe") recupera a clássica obra de C.S. Lewis e transfere-a para o grande ecrã, apresentando uma história marcada pela fantasia, heroísmo, traição e a eterna luta do Bem contra o Mal, indispensável em qualquer conto de fadas. Andrew Adamson, que aqui se estreia na realização a solo, foi um dos criadores de Shrek, mas se na emblemática saga do ogre verde os modelos das fábulas eram desconstruídos e satirizados, "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia" aposta em domínios mais convencionais, seguindo de perto o registo do livro em que se baseia.<BR/><BR/>Esta proposta, que pretende atingir um público dos 7 aos 77, era um dos "blockbusters" mais aguardados de 2005, muito por culpa de rumores que o apontavam como um título capaz de superar a adaptação de "O Senhor dos Anéis", de J.R.R. Tolkien, realizada por Peter Jackson. As proximidades entre as duas sagas são evidentes, não só porque os seus autores eram amigos mas também porque geraram obras que remetem para um imaginário semelhante, edificando mundos paralelos povoados por criaturas míticas, consideráveis doses de aventura e escapismo e uma fértil criatividade.<BR/><BR/>Os contos que decorrem no universo de Nárnia são, não raras vezes, acusados de maior simplismo, mas esse factor não impede que o filme de Andrew Adamson seja uma muito conseguida proposta plena de entusiasmo, consistência e vibração, que embora siga uma narrativa linear e um formato clássico combina de forma eficaz a inovação tecnológica (não ostensiva) dos efeitos especiais com a densidade emocional necessária para que as doses de magia e encanto sejam envolventes.<BR/><BR/>Começando com as peripécias de quatro irmãos britânicos que viajam para uma casa no campo de forma a escapar a uma tumultuosa Londres durante a Segunda Guerra Mundial, o filme acompanha depois a entrada destes no reino de Nárnia, possibilitado através de um portal que se encontra num dos guarda-fatos da velha mansão. Aos poucos, o jovem quarteto adapta-se a esse mundo recém-descoberto e vê-se envolvido numa outra guerra, esta contra a hegemonia da impiedosa Bruxa Branca, cuja tirania impede o bem-estar da maioria dos habitantes de Nárnia.<BR/><BR/>"O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia" poderia ter sido mais um subproduto ancorado apenas nos prodígios dos efeitos especiais e em imponentes cenas de batalha, mas Adamson evidencia cuidado com muitos outros elementos, desde a direcção de actores até ao ritmo necessário para que a acção decorra de forma credível e ponderada. Os quatro protagonistas, quase todos interpretados por actores estreantes, conseguem ser cativantes e espontâneos, encarnando personagens que, apesar de jovens, não são tratadas com displicência e apresentam personalidades bem vincadas e distintas (bem longe, portanto, das insuportáveis figuras de uns "Spy Kids" e afins).<BR/><BR/>A actriz mais jovem, Georgie Henley, é especialmente encantadora, irradiando frescura e inocência e destacando-se como uma das grandes revelações de 2005. A veterana Tilda Swinton oferece uma composição não menos impressionante no papel da implacável, gélida e calculista Bruxa Branca, gerando uma das melhores vilãs dos últimos tempos.<BR/><BR/>Para além das personagens humanas, outro dos trunfos do filme são as animadas por CGI, provas de uma surpreendente mestria técnica. Desde o austero leão Aslan ao irresistível e espirituoso casal de castores, todas são convincentes, assim como os belíssimos cenários, muitos criados através do recurso ao ecrã azul, que já se vai tornando habitual (usado também, por exemplo, em "Sky Captain e o Mundo de Amanhã", cujos primeiros minutos até são semelhantes aos de "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia").<BR/><BR/>É certo que a película chega a ser previsível a espaços, e que tratando-se de um conto de fadas o desenlace está praticamente definido à partida e os bons valores acabam por superar tudo, contudo a não-infantilização do argumento e das personagens não deixa de ser meritória, tornando "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia" numa bela, emotiva e divertida homenagem ao poder da imaginação, à confiança e à amizade, feita de forma genuína e com algumas das cenas mais bonitas do ano. Para ver sem preconceitos. 4/5 - Muito bom.
Continuar a ler

Actores que deixam muito a desejar

Hugo.Char

Conheço e leio C. S. Lewis desde miúdo, sobretudo a sua vertente científica e os livros que dele saíram na colecção FC da EA; e quando era miúdo também li as Crónicas de Nárnia. Gostei do filme, mas os quatro irmãos deixam muito a desejar; a mais pequena, por exemplo, parece a Ilda Figueiredo. Não que eu tenha alguma coisa contra a Sra. (antes pelo contrário, deve ser dos poucos eurodeputados que faz lá alguma coisa), mas ver uma criança que devia ser bonita, ou pelo menos engraçada, com a cara de uma deputada já entradota... enfim. Os outros miúdos ainda conseguem ser piores que o actor que dá a cara a Harry Potter! Penso que é apenas no elenco humano que o filme falha.
Continuar a ler

Infantil para todas as idades

António Cunha Silva

Melhor, bem melhor, que Harry Potter e os seus efeitos especiais de quinta categoria. A história é infantil mas catapulta-nos facilmente para um mundo de sonho.
Continuar a ler

Espectacular!

Joana Silva

Entrou na minha lista de filmes mais bem concebidos de sempre. É um filme para todas as idades. Sem dúvida, merece ser visto!
Continuar a ler

Até está giro

Joana

Não é facil transformar uma obra como esta num filme, pois o mundo imaginário está sempre presente neste filme. Mas acho que o filme está muito bem conseguido, apesar de ser um pouco estranho de ver no dia-a-dia de hoje. Adorei o filme e recomendo a todos aqueles que sonham alto. Aqueles que se consideram pessoas realistas não devem perder tempo a ver este filme, pois de realidade nao tem nada.
Continuar a ler

Cinco estrelas

Andreia

O filme encontra-se muito bem concebido e excepionalmente bem elaborado. Transporta as pessoas para outro mundo, um mundo de magia e de encanto. Neste filme o bem prevalece sobre o mal como em todos os filmes da Walt Disney. Um filme para todas as idades e que demonstra a bondade, lealdade e verdade num filme para crianças. Claro que a minha votação é 5 estrelas.
Continuar a ler

Puro engano

Luís

Pedia-se bem mais a um filme com tanta produção, a "estória" assim contada soa a menor, a dicotomia bom-mau levada ao extremo. Talvez para a próxima porque desta falta-lhe quase tudo.
Continuar a ler

Encantador

Pedro Diniz

Com a magia do cinema no seu melhor. Vão ver. É delicioso.
Continuar a ler

Crónicas mágicas

Mediros

Muito bom. Votação máxima.
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!