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O Exorcismo de Emily Rose

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Terror, Drama 119 min 2005 M/12 01/12/2005 EUA

Título Original

The Exorcism of Emily Rose

Sinopse

Emily Rose começa a ter alucinações e comportamentos estranhos após a sua ida para a faculdade. Parece possuída por uma força demoníaca, mas os médicos acreditam que a rapariga sofra de epilepsia psicótica, apesar de nunca terem visto um caso de tal magnitude. Depois de várias tentativas de tratamento, Emily é sujeita a um exorcismo, que não corre como se esperava. O padre acaba por ser acusado por negligência pela morte de Emily Rose. <p/>PUBLICO.PT

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Críticas dos leitores

É bom

João Salvado

É um bom filme, sendo baseado numa história verídica. Aconselho.
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A história verídica de Emily Rose

Frederico Galhardo

Finalmente chega aos cinemas nacionais um filme de terror que nada deixa a desejar. De facto, "O Exorcismo de Emily Rose" é um filme dramático e poderoso, com cenas aterrorizantes, desempenhos fabulosos e uma mensagem que merece reflexão. Estávamos em 1974 quando uma estudante universitária, de seu nome Emily Rose, encontrava-se longe de casa, com o intuito de alcançar o seu sonho de ser professora primária. Emily acabou por regressar a casa dos pais, dada a possessão do seu corpo por seis entidades demoníacas. O seu padre e conselheiro, Richard Moore, acabou por concluir que a única medida que poderia ser tomada era proceder a um exorcismo, ao qual a jovem acabou por não resistir, dada à sua falta de alimentos e ataques constantes.<BR/><BR/>O padre acabou por ser levado a tribunal como responsável pela morte de Emily, sendo defendido pela advogada Erin Bruner, uma mulher agnóstica que apenas vive para o trabalho. No tribunal, duas posições distintas: aqueles que defendem o padre Richard Moore e que acreditam que só um exorcismo poderia salvar Emily Rose; e aqueles que, contrariando a hipótese anterior, afirmavam que a rapariga sofria de epilépsia e esquizofrenia, sendo que apenas profissionais peritos nessas doenças poderiam salvar Emily, recorrendo a uma forte medicação.<BR/><BR/>Agora o que mais me perturba é, sem dúvida, a obsessão humana na procura de razões óbvias e racionais para todos os acontecimentos que se dão à face da Terra, o que impossibilita, segundo esta lógica, a existência de quaisquer outros mundos, que nós não vemos, e de qualquer entidade que se encontre num plano superior ao nosso, para o qual caminhamos quando deixamos de pertencer ao mundo físico. Será mesmo assim? Será que tudo pode ser explicado racionalmente? Será que nascemos do nada e para o nada regressamos quando morremos?<BR/><BR/>Pessoalmente não concordo com esta forma de pensar. Acredito sim, que existe um Deus que olha por nós, que nos deu este mundo para crescermos e aprendermos uns com os outros e para o qual devemos orientar a nossa vida. A história verídica de Emily Rose modificou a vida de muita gente que se viu envolvida neste caso, nomeadamente a advogada Erin Bruner, que acreditou na inocência do padre e que permitiu que a história de Emily fosse contada. É também importante referir que a própria Emily teve a oportunidade de escolher entre a morte e o sofrimento, sendo que preferiu continuar a viver, para que as pessoas pudessem, de alguma forma, aprender qualquer coisa com a sua triste história. O certo é que o seu túmulo é tido, hoje em dia, como um santuário não oficial. O melhor filme de terror do ano com a surpreendente Laura Linney, a revelação Jennifer Carpenter e o aclamado Tom Wilkinson.
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Em que acreditar e em quem?

Pedro Miguel Andrade Silva

Estamos a atravessar uma era em que cada vez mais a religiosidade é posta em temas, no mínimo, controversos. Porquê? Talvez porque o slogan seja "um mundo com Deus ou um mundo sem Deus! A escolha é sua". É óbvio que estamos perante um filme que pretende aterrorizar (e isso consegue-o), que tem como base os exorcismos (ainda hoje existem na Igreja Católica rituais para estes exorcismos), mas que pretende passar uma mensagem clara: "A decisão é tua." O caminho que enveredamos tenderá para o acreditar ou para o não acreditar. Se acreditamos e compreendemos que há algo ou alguém para além de nós (o sobrenatural), então estamos do lado do padre; se, por outro lado, acreditamos simplesmente no Homem e nas suas capacidades (o que a meu ver, os últimos acontecimentos vêm contrariar, como o Tsunami), então a medicina é o mote e o padre devia ter sido condenado.<BR/><BR/>Pessoalmente não gostei da solução final, mas tenho que admitir que fiquei supreendido pela astúcia. Um filme de três estrelas, sobretudo por não cair no horror desmedido, salvando-se assim o argumento.
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