O Capitão Blood
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O Capitão Blood
Fernando Oliveira
Foi neste filme que o Cinema nos deu uma das suas figuras mais inesquecíveis: Errol Flynn e os seus personagens aventureiros, homens dotados de galhardia, corajosos e ao mesmo tempo insolentes e com aquele sorriso trocista que tanto irritava os antagonistas como nos cativava a nós, homens acima de tudo com um enorme coração, capazes de tudo pela mulher que amam, ou pelos colegas de aventura. “Capitão Blood”, de Michael Curtiz – realizou muitos filmes na Europa entre 1912 e 1926, nos EUA tornou-se um dos nomes mais importantes da Warner, onde trabalhou mais trinta anos, durante todo o período clássico do Cinema americano, tocando, julgo, quase todos os géneros, uma carreia desigual é certo, mas com alguns filmes essenciais (“Casablanca”, por exemplo) – além de definir o modelo daquilo que seriam os “filmes de piratas”, é também o filme em que Errol Flynn e Olivia de Havilland contracenaram pela primeira vez, e que em oito filmes, até “Todos morreram calçados” de Raoul Walsh em 1941, criaram uma memórias mais perenes do Cinema. Peter Blood é um jovem médico em Inglaterra no final do século XVII durante o reinado de Jaime II; condenado à morte por ter tratado de um ferido durante uma revolta contra a tirania do rei, é salvo por uma lei que o envia para a escravatura na Jamaica; um capricho da sobrinha de um fazendeiro salva-o das minas… . Depois é o romance, é a aventura, é o final feliz. São magníficas as cenas dos combates navais, a fotografia é muito deslumbrante (é belíssima a luz neste filmes), juntando a mestria técnica a uma vivacidade narrativa absolutamente cativantes. Um clássico absoluto.
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