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Casablanca

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Drama, Romance 101 min 1943 M/12 19/12/2013 EUA

Título Original

Casablanca

Sinopse

"Casablanca" é uma das maiores películas românticas jamais rodada para a sétima arte. Humphrey Bogart (Rick Blaine) e Ingrid Bergman (Ilsa Lund Laszlo) são os protagonistas daquele que é considerado o casal mais importante do cinema. Os dois conhecem-se em Paris no início da II Guerra Mundial e vivem aí uma tórrida paixão interrompida quando, na estação de comboios, Rick percebe que Ilsa não o vai acompanhar. Mais tarde, já em Casablanca, encontram-se novamente. Ilsa, já casada com Victor Laszlo (Paul Henreid), fica dividida entre os dois amores, mas procura uma forma de fugir para a América com Rick. O final é inesperado. Casablanca arrecadou três óscares, nas categorias de Melhor Filme, Argumento e Realização. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Vasco Câmara

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Luís Miguel Oliveira

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Casablanca

Fernando Oliveira

Muito mais que um filme “Casablanca” é uma referência fundamental na mitologia das artes narrativas do século XX. Mas também é só um filme; um filme que através da sua estrutura dramática nos faz sentir de forma sublime o poder imenso do Cinema.

Filme triste sobre o sacrifício do amor perante a história colectiva, “Casablanca” foi uma produção sem grandes ambições, confusa e difícil; com três (ou quatro) argumentistas a “remarem” cada um para o seu lado (diz-se que a ambiguidade que Ingrid Bergman dá à sua personagem, Ilse, tem a ver com a indefinição, que se manteve quase até ao fim da produção do filme, do que iria acontecer entre ela e Rick; diz-se, também, que aquele ar profundamente melancólico tem a ver com facto de Bergman ter sido informada durante a rodagem do filme que havia a possibilidade de perder o papel de Maria em “Por Quem os Sinos Dobram”); um melodrama passado em lugares exóticos (como sempre por estes tempos, recriados em estúdio de forma muito fantasiosa) com um argumento sublinhando uma forte mensagem anti-nazi.

O que faz a diferença neste filme (mas não lhe explica o imenso fascínio) é a conjugação feliz e perfeita do trabalho e da arte dos que nele participaram. Obviamente, o carisma de Bogart e Bergman, que só não ficaram definitivamente marcados por estas personagens porque foram o que foram na história da arte de representar no Cinema, acompanhados por um magnífico grupo de secundários: por exemplo Claude Rains, Peter Lorre ou Dooley Wilson. Ou a forma como Michael Curtiz (ele que realizava dois ou três filmes por ano, mas que mesmo como “funcionário” conseguiu dar ao Cinema meia dúzia de obras-primas) consegue gerir a espécie de caos que lhe aparecia todos os dias, e parece que sublimou a conjugação dos esforços individuais. Cada qual para o seu lado, ou não, os sublimes diálogos dos irmãos Epstein e de Howard Koch (conta-se sobre um quarto argumentista contratado pelo produtor); a música de Max Steiner. E a canção, “As times goes by”, escrita por Herman Hupfeld (quem?), que ficará para sempre a canção de todos os amores perdidos, ou impossíveis.

Amor perdido, amor impossível? Como, se no fim ficamos com a sensação de que a paixão e amor triunfam? Nem que seja nas memórias que os personagens têm do que sentiram em Paris, e do que sentiram em Casablanca. Ou do que nós sentimos cada vez que a este filme voltamos. Sentimo-nos com Ilse em Paris: “Isto são tiros de canhão, ou é o meu coração a bater?”. Se calhar o imenso fascínio deste filme explica-se com uma simples frase: isto é Cinema. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")

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Casablanca

José Viegas

<p>Para mim "A mais bonita História de Amor" , contada em filme.<br />Sempre que posso vejo, com nostalgia, esta belíssima obra da sétima arte.</p>
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We'll always have Paris

Gabriel Bonito

Um filme-culto. E demasiado cultivado. Ingrid Bergman, numa entrevista à televisão em 1980, interrogava-se como é que um filme com um mau "script", cujos diálogos eram reinventados dia a dia durante as filmagens, onde o realizador não sabia qual dos homens é que ela deveria escolher e o final é decidido à última hora, podia ter gerado este sucesso tão prolongado no cinema e nas passagens pela televisão. Sempre achei que o êxito transgeracional deste filme se liga ao facto de ter aparecido durante a guerra o que terá contribuído para mitificar o drama romântico da separação dos amantes em condições de exílio, sob a ameaça nazi. Este filme-mito, a meu ver não muito mais que um fenómeno, iguala a mediania de tantos outros fenómenos que Hollywood fabricou, intencionais umas vezes, casuais outras. Fico sempre muito surpreendido quando me falam de "Casablanca" como um ponto alto do cinema. Tem, de facto, uma actriz de excepção e um actor cuja contenção dava tanto para o bom como para o mau da fita. E tem aquela melodia conhecida que, depois, um letrista menor transformou em sucesso mais ou menos cantado por todos os grandes nomes do jazz ou da música popular por esse mundo fora. Naquele ano de produção cinematográfica americana, a academia de Hollywood premiava este filme e o seu realizador, menosprezando a obra-prima que foi "O Céu Pode Esperar" e o génio de Ernst Lubitsch. Há coisas com que não me conformo. “But we'll always have Paris”, isso é verdade.
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Viva o cinema classico

Anabela Almeida

Hoje em dia, o cinema é mais "efeito de tecnicidades, computadores… Naquele tempo, o Cinema clássico, embora sem os efeitos especiais nem de imagem nem de som que se comparem ao Cinema actual, representava melhor, com melhores actores e melhores histórias do que o cinema de hoje em dia que se tornou bem "mais banal" e, por vezes, ordinário nos diálogos.
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Cinema classico vs cinema moderno

carlos faria

Tamanha ignorância e falta de interesse por parte das pessoas no que respeita ao Grande Cinema Clássico como este "Casablanca". Por isso, não há críticas. Só a minha pois eu me interesso muito por estes filmes (risos). E não desfazendo os filmes de agora (que também há alguns com boa história e bom elenco),mas os filmes de agora "são mais efeitos de tecnicidades, de computador...") mas "não chegam aos calcanhares" destes Clássicos que, embora não tendo os efeitos especiais nem de imagem nem de som como os recentes , tinham, sim, mais actores e actrizes a representar melhor e com melhores histórias do que hoje em dia.
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Intemporal...

Glaneuse

...e inspirador!
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Casablanca...Lisboa

Luís

Quando o mito se encontra com a verdade, sempre ganha o mito (+-) em "O homem que matou Liberty Valance"."Casablanca" é um mito maravilhoso, até os que não são críticos de cinema o desfrutam. Ainda não conheci nenhum miúdo que queira ser crítico de cinema na idade adulta.
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