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Número 23
Título Original
The Number 23
Realizado por
Elenco
Sinopse
O número 23 sempre teve uma fortíssima carga simbólica: os Maias acreditavam que o mundo acabaria a 23 de Dezembro de 2012, a Ordem dos Templários tinha 23 grão-mestres na Idade Média, a geometria de Euclides assenta sobre 23 axiomas, O imperador Julio César foi esfaqueado 23 vezes quando assassinado... Walter Sparrow (Jim Carrey) é um homem obcecado com o número 23. Quando a mulher lhe oferece um romance misterioso, Walter começa a projectar a sua vida na personagem central do livro e começa a ter pesadelos que pressagiam crimes horrendos. A sua vida idílica torna-se rapidamente num inferno de tortura psicológica que poderá levar à sua morte e à morte daqueles que ama.<p/>PUBLICO.PT
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Ingenuidade pouco credível
Rita (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)
THE NUMBER 23 <BR/>de Joel Schumacher<BR/><BR/><BR/>Walter Sparrow (Jim Carrey) trabalha para uma empresa de controlo animal. No dia em que completa 32 anos, a sua mulher Agatha (Virginia Madsen) oferece-lhe um livro intitulado “The Number 23”. À medida que Walter vai lendo o livro começa a notar as grandes semelhanças com a sua própria vida e começa a rever-se na personagem principal do livro, Fingerling, um detective privado (interpretado pelo mesmo Carrey num ambiente noir) com um estranho caso em mãos que envolve uma profunda obsessão pelo número 23, que, de uma forma controladora e sinistra, parece estar subjacente a tudo. <BR/><BR/>À semelhança do livro que lhe dá o nome, “The Number 23” é um filme sobre uma obsessão, e a forma como esta pode consumir uma pessoa até a transformar num estranho. Mas ao contrário do fabuloso “Phone Booth” (2002), aqui Joel Schumacher trabalha mal a tensão. Primeiro, a mudança em Walter entre a lucidez e a paranóia é demasiado rápida, segundo, a quase naturalidade com que a família de Walter aceita a sua fixação, em especial o seu filho adolescente (Logan Lerman) que quase o imita no seu comportamento, e a reduzida preocupação de Agatha perante os perturbantes sinais de desequilíbrio do seu marido, testam à exaustão a nossa credulidade. <BR/><BR/>Schumacher enche este filme de “23”, alguns deles detectados pelas personagens outros não, e chega a ser um maior desafio o jogo de os descobrir do que o de discernir o mistério, que, durante uma semana de Fevereiro, assalta um homem em torno de um livro. <BR/><BR/>As exageradas coincidências, como, aliás, a manipulada lógica do 23 (número sobrenatural sobre o qual o belo genérico inicial faz algumas alusões) apelam para a nossa ingenuidade. Sejamos ingénuos, então. Se essa for a única forma de desfrutar desta viagem interpretativa de um actor, para mim grandemente subaproveitado, como Jim Carrey, aqui numa versão bem mais sensual que o habitual. <BR/><BR/><BR/>4/10<BR/>
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