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Cabine Telefónica

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Drama, Thriller 81 min 2002 M/12 04/07/2003 EUA

Título Original

Phone Booth

Sinopse

Stu Shepard (Colin Farrell), um consultor nova-iorquino ambicioso e sem escrúpulos, é apanhado no jogo de um assassino, quando atende um telefone numa cabine telefónica de Times Square. O assassino (Kiefer Sutherland), um atirador escondido, diz-lhe que será morto se desligar o telefone. À medida que a conversa decorre, Stu apercebe-se que foi um alvo escolhido e que o assassino conhece todos os pormenores da sua vida. <br /> A polícia, que é atraída para o local na sequência de um acto de violência perto da cabine, pensa que é Stu o criminoso. Os agentes tentam convencê-lo a sair da cabine, mas o atirador tem na mira todas as pessoas importantes na vida de Stu. <p> </p>PUBLICO.PT

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Críticas dos leitores

Cabine Telefónica

Luís Jardim

Excelente!
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Por Um Fio

Ricardo Pereira

O novo filme de Joel Schumacher conta uma história que se passa inteiramente como diz o próprio título numa "Cabine Telefónica": habituado a mentir para conseguir o que deseja, o relações públicas Stu Shepard (Colin Farrell) utiliza sempre o mesmo telefone público para ligar para uma garota por quem está interessado, já que sua esposa tem o hábito de conferir os números discados em seu celular. Certo dia, porém, logo após conversar com a moça (interpretada por Katie Holmes), Stu ouve o telefone tocar e decide atender a chamada. Para seu espanto, a voz do outro lado da linha o avisa de que ele está sob a mira de um atirador furtivo e o proíbe de desligar o aparelho. Enquanto tenta convencer o atirador a deixá-lo partir, Stu é cercado pela polícia e deve lidar simultaneamente com o assassino e com o detective feito por Forest Whitaker, sob risco de perder a vida. O argumentista de "Cabine Telefónica" (e também realizador de filmes de terror) Larry Cohen já era conhecido por dar forma, muitas vezes inverosímeis, a medos ordinários do homem moderno. Aqui, no entanto, ele dá um voo rasante no quotidiano, e por trás da simplicidade, abre discussão para alguns dos actuais conflitos americanos, como a desumanização nas relações interpessoais, o questionamento de valores éticos e morais e a demonização da tecnologia. A história está centrada numa Nova Iorque onde as relações interpessoais foram irreversivelmente alteradas (e para pior), entre outras coisas, pela evolução da telefonia. Uma vez a telefonia celular aproximando quem está a quilómetros de distancia, afasta quem está ao lado e esta multidão é formada por desconhecidos cada vez mais alheios ao senso de colectividade. É dentro desse contexto que surge a figura do atirador vivido por Kiefer Sutherland. Ao ameaçar a vida de Stu, pelo orelhão, ele violenta o último bastião de privacidade do ambiente urbano, segundo o filme: a cabine telefónica. E isto só para lembrá-lo o quão importante é a moral na vida das pessoas. O que o atirador quer é que Stu limpe sua consciência, se reconcilie com o mundo, seja honesto com a esposa. Não é exagero dizer que o atirador seria uma mistura entre a consciência de Stu e Deus, mas um deus norte-americano, violento, vingador, cruel e perverso. É da força desse personagem misterioso que ninguém vê que vem a força do próprio filme. Outros filmes já usaram o telefone para criar tensão dramática. O monólogo "La Voce Humana", de Jean Cocteau, foi filmado por Roberto Rossellini com Anna Magnani em 1948; Anatole Litvak também colocou Barbara Stanwyck numa situação limite no noir "Sorry, Wrong Number" em 1948; e até Sydney Pollack fez de Sidney Poitier o voluntário que tenta impedir que Anne Bancroft se suicide em "The Splender Thread", de 1965. Todos são filmes sobre a importância do telefone como meio de comunicação. Todos críticos e desmistificadores, porque, na realidade, a comunicação não é sincera e, na maioria das vezes, as pessoas falam muito para esconder, não para revelar.
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Nota 5!

João Sousa

Vão ver o filme. É extraordinariamente criativo, ao contrário do que alguns críticos possam dizer. A situação criada é absolutamente surrealista; a história vai-se desfiando baseada apenas na riqueza do argumento e não na "multiplicação de cenários" como alguém aqui disse (as caixas que vão surgindo dão, isso sim, uma visão mais abrangente do local onde tudo se passa, e só vêm acrescentar tensão à tensão já existente). Por isso, aconselho-vos a verem o filme e a ignorarem a opinião de certas pessoas que só sabem deitar abaixo.
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Nota 5!

João Sousa

Vão ver o filme. É extraordinariamente criativo, ao contrário do que alguns críticos possam dizer. A situação criada é absolutamente surrealista; a história vai-se desfiando baseada apenas na riqueza do argumento e não na "multiplicação de cenários" como alguém aqui disse (as caixas que vão surgindo dão, isso sim, uma visão mais abrangente do local onde tudo se passa, e só vêm acrescentar tensão à tensão já existente). Por isso, aconselho-vos a verem o filme e a ignorarem a opinião de certas pessoas que só sabem deitar abaixo.
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Assim Assim

Luís Mendonça

É verdade que o argumento de "Cabine Telefónica" é absolutamente brilhante, ou melhor, que a ideia base está bastante bem conseguida: um homem encurralado numa cabine telefónica com um "sniper" apontado na sua direcção. Agora, também me pareceu claro que Schumacher não soube criar o clima de tensão que essa mesma narrativa pedia — a impressão que fica (ou que pelo menos ficou em mim) é que Schumacher aproveitou-se de uma fórmula quase perfeita, acrescentou-lhe três grandes actores (brilhante Colin Farrell, Forest Whitaker e, dentro do seu género, Kiefer Sutherland) e deu-lhe um aspecto "vídeo clip" acompanhado por uma batida irritante e "chunga". Ou seja, Joel Schumacher enveredou, no meu ver, pelo caminho mais fácil: deixar o trabalho para os actores e dispensar qualquer tipo de evolução na história. "Sala de Pânico" é o exemplo vivo de um realizador que soube usar uma fórmula e dar alma às suas personagens. Estas não têm nada. A própria armadilha impulsionada por Kiefer Sutherland não me pareceu muito convincente: aquela cantiga das mentiras e traições de Stu Shepard (Colin Farrell) dão ao filme um tom moralista quase patético. Enfim, o ocioso Joel Schumacher ("Batman & Robin" ou "Batman Forever") podia ter feito muito mais. Em relação ao entretenimento propriamente dito, o filme vê-se com algum agrado. Tem ritmo e muita acção. Não tem é um final que encha as medidas a tanto aparato.
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Boa Surpresa...

V. Guerra

Já decidi. Vou ver os filmes que Luís Miguel Oliveira não recomendar. Depois das loas que teceu ao "Vai e Vem" que segundo ele é "extremamente pudico" (ex: chamar "puta judia" à mãe de Jesus ou "pôr mel na c... menstruada", fazer passar uma adolescente, em bicicleta, 8 vezes no mesmo plano, etc) estava preocupado com as tendências "fascistas" de Schumacker. Afinal saiu um enredo bem imaginativo, para um filme tipo série B, com uma razoável capacidade cinematográfica que recomendo, sem ser de excepção. Por que raio os críticos são gente demasiado culta e inteligente?...
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Uma Boa M...

Lauro Dérnio

Com filmes assim, mais vale ver o Sexy Hot. Sempre é mais interessante. Aconselhava este realizador a ir aprender a fazer filmes, pois coisas destas qualquer puto de quatro anos sabe fazer.
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Preso ao Lugar

Ricardo De Sousa Peixoto

Como conseguir ver um filme que se desenrola quase totalmente dentro duma cabine telefónica até ao fim? Fácil. "Phone Booth" exala acção e suspense sem que ninguém nunca saia do lugar. Nem Stu (na cabine), nem o sniper (sabe-se lá onde), nem a polícia e nem... o espectador. A ver, com certeza.
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Os Fascistas de Luís Miguel Oliveira

Rui Pereira

O sr. Luís Miguel Oliveira que não tenho (felizmente) o desprazer de conhecer, só pode ser do Berloque de Esquerda. A paranóia de ver fascistas em toda a parte é típica desse grupúsculo de etno-masoquistas e xenifílicos que é o BE. Joel Schumacher é um extraordinário realizador de cinema, chamá-lo de fascista só porque não se aprecia a moral que o realizador faz transparecer nas suas películas é não somente revelador de um espírito tacanho como moralmente desonesto. O que Schumacher faz (e bem) é defender nas suas obras o que é "Certo" e "Bom" (chame-lhe maniqueísta se se quiser...). Eu percebo que num tempo em que vale tudo e em que moralmente tudo é aceitável, a postura de Schumacher não é muito politicamente correcta, mas lá que se denota que é um homem com sentido do dever e da honra, isso é inquestionável meu caro Luís Miguel Oliveira. Com os melhores cumprimentos.
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