Niagara

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Thriller 92 min 1953 M/12 01/01/2003 EUA

Título Original

Niagara

Sinopse

Ray e Polly Cutler, um simpático casal, chega às Cataratas do Niagara para passar uma lua-de-mel há muito adiada. "Niagara" é um dos filmes mais célebres da carreira de Marilyn Monroe, citado como um dos seus momentos mais emblemáticos. É nele que Marilyn se tornou, verdadeiramente, na mítica vedeta loira de Hollywood, ao representar a personagem de uma loira sexy e aparentemente submissa, que vive dominada por um marido ciumento e psicótico. Na verdade, é uma mulher perversa e calculista, decidida a matar o marido, intenção que a vai arrastar, e ao seu amante, para uma amarga tragédia. Hathaway constrói um genuíno thriller romântico, recheado de momentos de envolvente suspense, para, no fim, criar um original melodrama de paixão, ciúme e morte, que se tornaria memorável devido às actuações de Marilyn e Joseph Cotton, nos principais papéis, mas também à emocionante sequência final do barco nos rápidos das cataratas.<p/>PUBLICO.PT

Críticas dos leitores

O nascimento de uma estrela

F. J. Forte

Se há filmes que põem no firmamento cinematográfico uma nova estrela, "Niagara" é um deles. Um argumento simples mas em tom de "thriller", um jovem casal que chega para gozar uma tardia lua-de-mel nas Cataratas do Niagara (Jean Peters e Max Showalter, muito adequados aos papéis), um marido enganado (Joseph Cotten, dentro do personagem tormentado), uma mulher sensual, belíssima e adúltera (Marylin Monroe). Um cenário inesquecível (as Cataratas) e uma música que percorre a trama, "Kiss", a música predilecta dos amantes e o seu sinal de amor, que acabará por ser o sinal de morte para a personagem de Marylin. <br/>"Niagara" foi o primeiro filme a dar um papel de verdadeiro destaque e co-protagonista a Marylin, e, secundado por "Gentlemen Prefer Blondes", também de 1953, colocou esta loira explosiva e ao mesmo tempo ingénua no firmamento das estrelas. A realização é segura e com bom ritmo, a montagem razoável para a época. Quanto a Marylin, diga-se o que se disser, tinha talento, não tinha, era loira burra ou fazia-se passar por tal, pouco importa ou importará, talvez "malgré elle", e para prejuízo dela mesma. No entanto, quando a vemos surgir no ecran, sobretudo na primeira cena em que finge dormir na cama e sai dela para o duche, e depois e sobretudo na cena em que entoa a canção "Kiss" vestida num vestido coleante cor-de-rosa, quem consegue esquecê-la, e esquecer o brilho e a côr que dela emanam?
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