Um dos monumentos do cinema da década de 1970, auto-retrato de uma geração americana, "Milestones" encerra uma época, seguindo seis histórias simultâneas de membros da dita esquerda radical americana, situadas em diversos pontos dos Estados Unidos. O título faz alusão a um poema de Ho-Chi-Mihn: "Nada de grande ou de extraordinário / Nada de imperial ou de principesco / Um simples marco de pedra". A última passagem do filme na Cinemateca data de 2000, quando foi mostrado por ocasião da retrospectiva dedicada a Robert Kramer. Este ano, a Cinemateca Portuguesa foi solicitada a restaurar o filme, a fim de que ele pudesse ser apresentado na última edição do Festival Internacional de Cinema de Cannes.<p/>Texto: Cinemateca Portuguesa