//

Mário

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Documentário 120 min 2024 M/12 28/11/2024 FRA, POR

Título Original

Realizado por

Cruzando material de arquivo – com especial destaque para uma entrevista de vida realizada por Diana Andringa em 1985 – e entrevistas contemporâneas, este documentário realizado por Billy Woodberry concentra-se na dimensão política da carreira do angolano Mário Pinto de Andrade (1928-1990): resistente contra o regime salazarista, secretário-geral da Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas, fundador e presidente do MPLA nos seus primeiros anos, ministro da Cultura na Guiné-Bissau após o 25 de Abril e exilado em permanente viagem entre Portugal, França, Moçambique, Argélia, Marrocos e Guiné.

O seu lado de ensaísta, académico e poeta, nas palavras de Woodberry, “não é suficientemente conhecido”: “Baseado em tudo o que publicou, pensou, contribuiu, ele deveria ser reconhecido como um grande pensador, uma figura cimeira da cultura.” Jorge Mourinha, PÚBLICO

Sessões

  • Lisboa

Críticas dos leitores

Descendência

Nelson Calembe

Billy (estranho um homem adulto manter este diminutivo que já era bizarro em Billy Wilder) foi uma figura associada à chamada L.A. Rebellion, muito embora não tenha tido o fulgor das outras, nem obra assinalável além de "Bless Their Little Hearts", filme-ilha no centro de uma obra árida. Ultimamente, interessou-se por Angola.

Primeiro fez uma curta, "A Story From Africa" na qual não apenas usa "África" como se toda a África fosse igual, como também inventa e manipula factos históricos numa montagem que mais se aparenta com uma apresentação Power Point. Agora interessou-se por Mário Pinto de Andrade, do qual arrisco dizer que só ouviu falar por ele ter sido marido da realizadora francesa Sarah Maldoror, que agora é considerada africana e que tem sido alvo daquela repescagem que alguns cineastas sofrem pouco antes ou logo depois de morrer.

O que é pena nesta redacção escolar de Billy Woodberry é a ingenuidade com que vai atrás do tema sem nunca se comprometer com uma investigação adulta. É caso para dizer: quem te mandou a ti, sapateiro, pores-te a tocar violino?

Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!