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Maravilhoso Boccaccio

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Comédia Dramática 120 min 2015 14/07/2016 FRA, ITA

Título Original

Maraviglioso Boccaccio

Sinopse

1348. A peste negra assolou Florença, Itália. Fugindo dos grandes aglomerados da grande cidade para escapar à doença, um grupo de jovens abastados – sete raparigas e três rapazes - refugia-se numa casa de campo. Para escapar ao tédio do decorrer dos dias, decidem contar e encenar várias histórias. Assim, são apresentadas cinco das 100 histórias presentes na obra “Decameron”, de Giovanni Boccaccio (1313 – 1375), uma obra-prima da literatura italiana. O amor, predominante em todas essas narrativas, é o que lhes dará esperança e fé no que o futuro lhes reserva.
Depois do sucesso de “César Deve Morrer” – vencedor, em 2012, do Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim –, “Maravilhoso Boccaccio” marca o regresso à realização dos irmãos Paolo e Vittorio Taviani. PÚBLICO
 

Críticas Ípsilon

O Decameron dos irmãos Taviani

Luís Miguel Oliveira

Os Taviani não têm nem a ferocidade de Pasolini nem a sofisticação de Rohmer – e Maravilhoso Boccaccio fica aí, nesse meio termo, “nem nem”.

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Críticas dos leitores

3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

A acção do Maravilhoso Boccaccio centra-se na Florença, do século XIV, dizimada pela peste negra. Numa tentativa de escapar às garras da morte, dez jovens (sete raparigas e três rapazes) abandonam a cidade e isolam-se num castelo da Itália rural.Todavia, o tédio instala-se, e, como forma contornar o tempo, vão contando histórias de amor e morte (e, deste modo, dão-nos a conhecer cinco "contos morais" da obra Decameron de Giovanni Boccaccio, considerada um marco literário por significar a ruptura entre a moral medieval e o inicio de realismo). <br /> <br />Ainda há relativamente pouco tempo (2012), os 2 irmãos octagenários brindaram-nos com a obra-prima "César Deve Morrer", pelo que tinha a expectativa de assistir a um filme de autor de qualidade superior. Infelizmente, o Paolo e o Vittorio Tavianni, com esta sua nova obra, não conseguem atingir a perfeição (nem sequer "passar por lá perto"!), e falham, na minha modesta opinião, por retratarem a realidade de uma forma exageradamente teatral, artificial e pouco fidedigna (fazendo, inclusive, lembrar, por inúmeras vezes, uma banal produção televisiva de baixo orçamento). Acresce que, apesar de ser dotado de um bom ritmo inicial (e oscilar habilmente entre a comédia e drama, a fantasia e a "realidade"), com o passar do tempo vai-se tornando algo monótono pela repetição constante de um mesmo modus operandis – a forma como as histórias vão sendo introduzidas no contexto narrativo pouco varia. <br /> <br />Independentemente destes "handicaps", que penalizam inevitavelmente o produto final, seria injusto não destacar a sua beleza visual exuberante, bem como o mérito narrativo das curtas histórias de encantar (e só graças a estas o filme merece uma avaliação positiva).
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

A acção de”Maravilhoso Boccaccio” centra-se na Florença, no século XIV, dizimada pela peste negra. Numa tentativa de escapar às garras da morte, dez jovens (7 raparigas e três rapazes) abandonam a cidade e isolam-se num castelo da Itália rural. Todavia, o tédio instala-se, e, como forma contornar o tempo, vão contando histórias de amor e morte (e, deste modo, dão-nos a conhecer 5 "contos morais" da obra “Decameron” de Giovanni Boccaccio, considerada um marco literário por significar a ruptura entre a moral medieval e o inicio de realismo). <p> Ainda há relativamente pouco tempo (2012) os 2 irmãos octogenários brindaram-nos com a obra-prima "César Deve Morrer", pelo que tinha a expectativa de assistir a um filme de autor de qualidade superior. Infelizmente, o Paolo e o Vittorio Tavianni, com esta sua nova obra, não conseguem atingir a perfeição (nem sequer "passar por lá perto"!), e falham, na minha modesta opinião, por retratarem a realidade de uma forma exageradamente teatral, artificial e pouco fidedigna (fazendo, inclusive, lembrar, por inúmeras vezes, uma banal produção televisiva de baixo orçamento). Acresce que, apesar de ser dotado de um bom ritmo inicial (e oscilar habilmente entre a comédia e drama, a fantasia e a "realidade"), com o passar do tempo vai-se tornando algo monótono pela repetição constante de um mesmo modus operandis - a forma como as histórias vão sendo introduzidas no contexto narrativo pouco varia. </p><p> Independentemente destes handicaps, que penalizam inevitavelmente o produto final, seria injusto não destacar a sua beleza visual exuberante, bem como o mérito narrativo das curtas histórias de encantar (e só graças a estas o filme merece uma avaliação positiva). </p>
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