Lua sem Mel
Título Original
Once Upon a Honeymoon
Realizado por
Elenco
Sinopse
Texto: Cinemateca Portuguesa
Críticas dos leitores
Once Upon a Honeymoon
Fernando Oliveira
Será uma magnífica e irresistível comédia, mas o sentir trágico que impregna “Once Upon a Honeymoon” dá ao filme uma intensidade emocional que muitas vezes, mais do que nos fazer rir, nos angustia. “Lua sem mel” é mesmo o nome do filme em Portugal. “De cada vez que eu e o meu marido vamos a um país, este cai!”.
Ginger Rogers é Kathie, uma artista de variedades que casa com um barão austríaco; Cary Grant é Pat O`Toole, um repórter de rádio que vê neste casamento a possibilidade de investigar as actividades do Barão. Vai seguindo o casal que viaja pela Europa em lua-de-mel, e é nesta viagem que a frase encima ganha sentido. O barão é na verdade um agente nazi que vai preparando a invasão alemã aos países que visitam. Kathie e Pat apaixonam-se e num jogo de gato e rato vão fugindo às tropas nazis que vão espalhando o seu domínio pela Europa.
Um filme soberbo, com um argumento quase perfeito de Sheridan Gibney e uma magnífica direcção de actores. Leo McCarey, que trabalhou com Tod Browning antes de o fazer para Hal Roach, realizou filmes com Laurel & Hardy ou os irmãos Marx, e são dele filmes absolutamente deliciosos como “Ruggles of Red Gap” ou “The awful truth”; e se é verdade que alguns dos seus filmes são bastante questionáveis no seu idealismo quase primário, “My son John” por exemplo, muitos são exemplos perfeitos de um cinema sofisticado, subtil e inteligente, mostrando uma mestria notável no balanço que faz entre o dito e subentendido, um deslizar para os terrenos da farsa, um sentimentalismo tudo menos piegas e uma competentíssima qualidade formal. Este é um deles...
Um filme belíssimo. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com"
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