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Lua sem Mel

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Comédia 115 min 1942 M/12 10/01/2000 EUA

Título Original

Once Upon a Honeymoon

Sinopse

"Once Upon a Honeymoon" é uma comédia dramática que decorre durante a II Guerra Mundial, com Cary Grant na pele de um jornalista que procura desmascarar um agente nazi durante a sua falsa lua-de-mel (McCarey mostra a viagem de núpcias em paralelo com o avanço dos nazis pela Europa), conquistando a mulher deste para o seu campo.

 

Texto: Cinemateca Portuguesa

Críticas dos leitores

Once Upon a Honeymoon

Fernando Oliveira

Será uma magnífica e irresistível comédia, mas o sentir trágico que impregna “Once Upon a Honeymoon” dá ao filme uma intensidade emocional que muitas vezes, mais do que nos fazer rir, nos angustia. “Lua sem mel” é mesmo o nome do filme em Portugal. “De cada vez que eu e o meu marido vamos a um país, este cai!”.

Ginger Rogers é Kathie, uma artista de variedades que casa com um barão austríaco; Cary Grant é Pat O`Toole, um repórter de rádio que vê neste casamento a possibilidade de investigar as actividades do Barão. Vai seguindo o casal que viaja pela Europa em lua-de-mel, e é nesta viagem que a frase encima ganha sentido. O barão é na verdade um agente nazi que vai preparando a invasão alemã aos países que visitam. Kathie e Pat apaixonam-se e num jogo de gato e rato vão fugindo às tropas nazis que vão espalhando o seu domínio pela Europa.

Um filme soberbo, com um argumento quase perfeito de Sheridan Gibney e uma magnífica direcção de actores. Leo McCarey, que trabalhou com Tod Browning antes de o fazer para Hal Roach, realizou filmes com Laurel & Hardy ou os irmãos Marx, e são dele filmes absolutamente deliciosos como “Ruggles of Red Gap” ou “The awful truth”; e se é verdade que alguns dos seus filmes são bastante questionáveis no seu idealismo quase primário, “My son John” por exemplo, muitos são exemplos perfeitos de um cinema sofisticado, subtil e inteligente, mostrando uma mestria notável no balanço que faz entre o dito e subentendido, um deslizar para os terrenos da farsa, um sentimentalismo tudo menos piegas e uma competentíssima qualidade formal. Este é um deles...

Um filme belíssimo. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com"

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